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- A última sessão do mês de julho começa com sinais mistos vindos do exterior, embora alguns sinais encorajadores sobre a economia no Velho Continente e na China deem um viés mais altista para as negociações.
- Para além das bolsas, o dólar se fortalece ante outras moedas principais e os contratos futuros do petróleo operam em alta nesta manhã.
- O anúncio de novos estímulos na China, somados ao desempenho do petróleo, devem funcionar como um combustível adicional aos ativos locais neste início de semana, embora a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom)e a retomada dos trabalhos no Congresso possam limitar um pouco dos ajustes.
A última sessão do mês de julho começa com sinais mistos vindos do exterior, embora alguns sinais encorajadores sobre a economia no Velho Continente e na China deem um viés mais altista para as negociações.
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Em paralelo, o principal órgão de planejamento chinês detalhou hoje medidas para incentivar o consumo doméstico, enquanto grandes cidades, incluindo Pequim e Shenzhen, prometeram atender melhor a crescente demanda na área de habitação, ajudando a impulsionar ações de empresas do setor imobiliário negociadas na China continental e em Hong Kong –o que também impulsionou os preços futuros do minério de ferro, que fecharam em alta de 0,54% em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 117,76 por tonelada.
Assim, a manhã de segunda-feira é marcada por oscilações contidas entre as principais bolsas da Europa, assim como os futuros de Nova York sugerem que deveríamos esperar o mesmo para os mercados à vista por lá hoje. Além disso, para além das bolsas, o dólar se fortalece ante outras moedas principais e os contratos futuros do petróleo operam em alta nesta manhã.
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Esse anúncio de novos estímulos na China, somados ao desempenho do petróleo, devem funcionar como um combustível adicional aos ativos locais neste início de semana, embora a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), apenas na quarta-feira (02), e a retomada dos trabalhos no Congresso, amanhã, possam limitar um pouco dos ajustes.
Agenda econômica
Brasil: A reunião do Copom, que começa amanhã e termina na quarta-feira, é claramente o principal evento da semana por aqui. Nesta segunda-feira, estão programados o boletim Focus (8h25), o Fórum de Investimentos Brasil-Arábia Saudita, na Fiesp (8h30) e a participação do diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton De Aquino Santos, na LiveBC (14h). Nos próximos dias, também serão publicados o IPC-S (amanhã) e o IPC-Fipe de julho (quarta-feira), além da produção industrial em junho e da balança comercial em julho (amanhã).
EUA: Hoje, a agenda conta com os dados de PMIs – indicador que mede a atividade econômica de um país – de julho (10h45). Nos próximos dias, também serão publicados os PMIs industriais (terça-feira) e de serviços e composto (quinta-feira). O relatório de emprego (payroll) de julho sai na sexta-feira.
Europa: Segundo dados preliminares divulgados hoje mais cedo pela Eurostat, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,3% no segundo trimestre de 2023 ante ostrês meses anteriores, superando a expectativa de alta de 0,2% no período, e após a economia do bloco encolher 0,1% no primeiro trimestre e entrar em recessão técnica. Em relação ao mesmo intervalo do ano passado, o PIB da zona do euro se expandiu 0,6% entre abril e junho, variação que veio em linha com o consenso.
Alternativamente, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro desacelerou para 5,3% em julho, ante 5,5% em junho, ficando acima da expectativa de 5,2%. Já o núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve acréscimo anual de 5,5% em julho, repetindo a variação do mês anterior –neste caso, no entanto, o consenso era de aumento menor do núcleo neste mês, de 5,3%. Para os próximos dias são esperados os (PMI) industriais (terça-feira) e de serviços e composto (quinta-feira) da Alemanha, zona do euro e Reino Unido.
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China: O índice de gerentes de compras (PMI) industrial subiu de 49,0 em junho para 49,3 em julho, segundo informou o Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS), ficando acima da previsão de 49,0. Apesar da melhora do indicador em julho, o valor ainda indica uma contração pelo quarto mês consecutivo. Já o PMI de serviços caiu de 53,2 em junho para 51,5 em julho, abaixo da previsão de 52,2