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- No exterior, o sinal é negativo nesta manhã de quarta-feira. Os índices futuros das bolsas de NY e as bolsas europeias perdem força e passam a recuar em meio ao aumento de casos de covid-19 na região e na esteira das perdas de ontem em NY
- No Brasil, os ativos podem passar por ajustes, após o presidente do BC, Roberto Campos Neto, demonstrar preocupações com o avanço dos gastos e a dívida pública em entrevistas ontem à noite
- O investidor vai monitorar também o volume de serviços de agosto, que pode desacelerar para 2,5%, fortalecendo a percepção de que o setor é o elo fraco da recuperação interna
No exterior, o sinal é negativo nesta manhã de quarta-feira. Os índices futuros das bolsas de NY e as bolsas europeias perdem força e passam a recuar em meio ao aumento de casos de covid-19 na região e na esteira das perdas de ontem em NY, que interromperam cinco sessões de ganhos seguidos, após Eli Lilly e Johnson&Johnson paralisarem testes de possíveis tratamentos para a covid-19. O euro e libra seguem em baixa ante o dólar, em meio à falta de acordos para um novo pacote de estímulos fiscais nos EUA e o estabelecimento de uma nova relação comercial pós Brexit entre União Europeia e Reino Unido. Influencia os negócios também a expectativa por balanços, como os do Bank of America e Goldman Sachs.
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Em meio ao vaivém das negociações, os analistas já consideram improvável um acordo sobre novos estímulos americanos antes das eleições presidenciais de 3 de novembro. Eventuais novidades em relação a vacinas e tratamentos contra a covid-19, que ontem sofreram revezes, podem surgir e continuam com poder de movimentar os mercados. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo estão voláteis e voltam a cair nesta manhã. Os investidores repercutem o relatório mensal da agência internacional de energia (AIE), que manteve projeção de que a demanda global pela commodity sofrerá queda de 8,4 milhões de barris por dia neste ano.
No Brasil, os ativos podem passar por ajustes, após o presidente do BC, Roberto Campos Neto, demonstrar preocupações com o avanço dos gastos e a dívida pública em entrevistas ontem à noite. Ainda hoje, o investidor vai monitorar também o volume de serviços de agosto, que pode desacelerar para 2,5%, fortalecendo a percepção de que o setor é o elo fraco da recuperação interna. Na política, reformas e PEC emergencial seguem em banho-maria.
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