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Abertura de Mercado: Bolsas devem ter dia instável com notícias da China

Sinais são mistos no exterior nesta manhã de terça-feira (30)

Abertura de Mercado: Bolsas devem ter dia instável com notícias da China
Foto: Renato Cerqueira/Futura Press
  • Índice de gerente de compras (PMI) do setor industrial chinês subiu para 50,9 pontos em junho, contrariando expectativas de queda
  • Por outro lado, impõe cautela aos investidores a aprovação pelo parlamento chinês de uma lei de segurança nacional para Hong Kong
  • No Brasil, o ministro da economia, Paulo Guedes, fará pronunciamento na Comissão Mista do Congresso

O último dia de junho e do semestre pode ser de volatilidade nos mercados, uma vez que sinais são mistos no exterior nesta manhã de terça-feira (30), em meio ao noticiário vindo da China. Por um lado, números dos índices de atividade industrial e de serviços vieram melhores do que o esperado, sinalizando recuperação da segunda maior economia do mundo.

O índice de gerente de compras (PMI) do setor industrial chinês subiu para 50,9 pontos em junho, contrariando expectativas de queda, enquanto o PMI de serviços avançou a 54,4 no mesmo período, atingindo o maior nível em 7 meses.

Por outro lado, impõe cautela aos investidores a aprovação pelo parlamento chinês de uma lei de segurança nacional para Hong Kong, que aumenta o controle sobre o território e passa a valer a partir de amanhã.

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A nova lei é vista como risco à autonomia de HK por países ocidentais e pode gerar nova onda de protestos. Assim, as bolsas asiáticas fecharam em alta nesta madrugada.

Já os índices futuros de NY e as bolsas europeias exibem sinais mistos. Na Europa, os investidores repercutem a queda de 2,2% do PIB do Reino Unido no 1T20, a maior desde a crise financeira de 2008, enquanto a previa de inflação da Zona do Euro em junho ficou acima das expectativas.

No mercado de commodities, os contratos futuros do petróleo operam em baixa, revertendo parte dos ganhos da sessão anterior.

O dólar mais forte ante outras moedas de países emergentes pode pressionar o câmbio no Brasil. No exterior, a agenda do dia hoje coloca as atenções sobre os testemunhos do presidente do Federal Reserve e do secretário do Tesouro no Comitê Serviços Financeiros da Câmara.

No Brasil, o ministro da economia, Paulo Guedes, fará pronunciamento na Comissão Mista do Congresso. Todos irão falar sobre respostas à covid-19.

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Ainda hoje, os investidores devem monitorar a divulgação da taxa de desemprego do trimestre até maio. A mediana das estimativas é de 13%, de 12,6% no trimestre anterior. Após a alta de 2% ontem, o Ibovespa tende a ter uma abertura próximo da estabilidade, acompanhando os pares internacionais.

Agenda econômica 30/06

Brasil: A agenda interna traz a taxa de desemprego no trimestre finalizado em maio, às 9h e o resultado primário do Setor Público Consolidado, às 9h30.

EUA: O presidente do Federal Reserve e o secretário do Tesouro dos EUA testemunham no Comitê Serviços Financeiros da Câmara sobre a resposta à pandemia de covid-19, às 13h30. O índice de atividade industrial dos Estados Unidos de junho será divulgado pelo ISM de Chicago às 10h45.

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