Nesta segunda-feira (23), as ações da Oi (OIBR3) iniciaram o pregão com forte valorização na bolsa de valores. Até às 13h44, os papéis registravam alta de de 7,69%, cotados a R$ 1,12. Apesar da disparada, nenhum gatilho específico foi divulgado pela companhia para justificar a valorização.
Em 2021, os papéis da companhia amargam queda acumulada de 49,09%, enquanto o Ibovespa registra uma desvalorização de 1,35%. No mês de agosto, as ações estão em baixa de 5,8%, ante aos -3,60% do índice.
Em março, Rodrigo de Abreu, CEO da Oi, afirmou em uma entrevista ao E-Investidor que a operadora está cada vez mais reconquistando a confiança dos acionistas e segue para ter um ano ainda mais favorável.
“Nós vamos operacionalizar tudo aquilo que foi desenhado no ano passado, ou seja, será um ano muito intenso. A melhor maneira de reconquistar a confiança do mercado e do investidor é executar aquilo que você falou e prometeu”, disse o executivo.
Balanço do segundo tri
No dia 11 de agosto, a companhia divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2021. A Oi reportou uma receita líquida consolidada de R$ 4,3 bilhões, o que representa uma queda de 3,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A empresa também registrou resultado financeiro líquido positivo de R$ 1,19 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 3,1 bilhões do 2T20.
Segundo a Oi, as receitas ligadas ao serviços de fibra já são superiores às receitas dos serviços de cobre, atingindo uma participação de 50% do total. No 2T21, as receitas de fibra foram responsáveis por R$ 645 milhões, enquanto as do cobre ficaram com R$ 653 milhões.