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Mercado

Negociação de dívidas justifica investimento em ações de Azul e Gol?

Em um primeiro momento, mercado avaliou como positivas as medidas e ações responderam com altas expressivas

Por Luíza Lanza

07/03/2023 | 10:44 Atualização: 07/03/2023 | 15:38

Ações da Azul lideraram o Ibovespa. (Foto: Fabio Motta/Estadão)
Ações da Azul lideraram o Ibovespa. (Foto: Fabio Motta/Estadão)

As ações das companhias aéreas brasileiras foram as grandes estrelas do pregão da segunda-feira (6). Os papéis da Azul (AZUL4) fecharam o dia com um salto de 37,98%, cotados a R$ 9,99, enquanto os da Gol (GOLL4) tiveram alta de 23,78%, a R$ 6,35.

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Como contamos nesta reportagem, os ganhos foram motivados principalmente por dois fatores: o crescimento de 60% na receita da Azul divulgado no balanço trimestral da companhia e as medidas anunciadas pelas aéreas para lidar com o endividamento.

Na última sexta-feira (3), a Gol já havia anunciado que a sua controladora, a Abra, vai conceder um financiamento de US$ 1,4 bilhão em secured notes sênior (SSN) para 2028, que podem ser substituídas por secured notes sênior intercambiáveis (ESSN) com o mesmo ano de vencimento. O prazo do financiamento é março de 2028, com juros de 18% ao ano, sem a possibilidade de pagamento antecipado.

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A medida reestrutura a dívida da Gol, prolongando a data de pagamento das obrigações com a Abra e adicionando cerca de US$ 451 milhões ao caixa da companhia no curto prazo.

Logo depois foi a vez da Azul anunciar, ainda no domingo (5), que firmou um contrato com seus arrendadores de aeronaves para pagar mais de 90% de suas dívidas. O acordo determina que os arrendadores eliminem diferimentos relacionados à pandemia, assim como a diferença entre as taxas contratuais de arrendamento e as taxas atuais do mercado.

Com isso, a parcela do fluxo de caixa da companhia que era projetada para pagamento dessas obrigações em 2023 será eliminada, o que deve fazer com que a Azul comece a gerar caixa já em 2024. Em troca, os arrendadores receberão um título de dívida negociável com vencimento em 2030 e ações precificadas que reflitam a nova estrutura de capital da empresa, disse o comunicado da Azul.

Pedro Bruno, analista de Transportes e Bens de Capital da XP, avalia que a medida anunciada pela Azul parece até mais positiva do que a da Gol. Isso porque, a grosso modo, enquanto a primeira companhia postergou o pagamento de suas obrigações, a segunda optou por um mecanismo chamado de “power-by-the-hour”, um modelo que fixa um valor pré-determinado de pagamento para a hora de voo da aeronave. Assim, o pagamento das dívidas fica atrelado ao retorno obtido pela companhia.

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“Nesse modelo, a Gol acaba abrindo mão um pouco de market share (fatia de mercado), já que quanto mais voar, mais tem que pagar”, explica Bruno. “Essa é até uma das principais razões para explicar por que a Azul cresceu mais nesse período mais recente do que a Gol.”

Em diferentes medidas, as notícias de reestruturação das dívidas das companhias aéreas foram muito bem recebidas pelo mercado – o que explica grande parte das valorizações vistas nesta segunda-feira. Ainda assim, não acalma totalmente os ânimos de um setor com vários problemas no radar.

“O encaminhamento de uma das grandes dúvidas do mercado quanto à sustentabilidade das companhias aéreas é um drive positivo”, diz Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos. “Mas não custa lembrar que o setor costuma ter grande dificuldade em controlar custos devido à exposição a insumos dependentes de dólar (como a querosene de aviação), correlação com a economia e intensivo em capital.”

As medidas não mudam a recomendação para as ações

O setor de companhias aéreas vem apanhando na Bolsa de valores faz um bom tempo, desde a eclosão da pandemia da Covid-19, e sem sinais de recuperação mesmo com a normalização das atividades.

Como mostramos nesta reportagem, trata-se de um cenário complexo de crise. No pacote, além das consequências da baixa demanda por viagens nos últimos três anos, estão o aumento dos custos operacionais com o querosene de aviação (QAV) e até mesmo o escândalo fiscal da Americanas (AMER3), que acendeu a desconfiança para as empresas endividadas.

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Até a noite da última sexta-feira, antes que as medidas de reestruturação das dívidas de Gol e Azul fossem anunciadas, existia no mercado um temor de que essas companhias estivessem correndo risco de quebrar. Agora, mesmo com os ventos mais positivos, analistas recomendam cautela a investidores.

“É um grande respiro para o setor, porque era o que estava pesando sobre as empresas, justamente a incerteza sobre esse processo de pagamento de dívida. Mas ainda tem algumas outras coisas que precisam ser avaliadas ao longo do caminho”, destaca Ygor Bastos, analista do setor de transportes da Genial Investimentos.

A Genial é uma das casas com visão mais pessimista para o setor em 2023. Bastos explica que existe uma expectativa pela queda no preço dos combustíveis no ano, o que daria um alívio no custo pago por essas companhias com o querosene de aviação. Por outro lado, há uma incerteza quanto à demanda por voos nos próximos meses com o fim da alta temporada de viagens, especialmente em uma conjuntura de tarifas altas e desaceleração da economia.

“Temos um patamar de tarifas que é o mais alto de todos os tempos, uma desaceleração econômica no Brasil e inflação subindo. Será que o consumidor vai estar apto a arcar com esses repasses?”, questiona o analista. “E ainda tem a questão fiscal que pode atrapalhar e jogar um pouco de pressão sobre o câmbio. Por isso, preferimos ficar de fora.”

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A recomendação da Genial para a AZUL4 é neutra, com preço-alvo de R$ 15 por ação. Já para a GOLL4, a visão é mais negativa, com recomendação de venda dos papéis e preço-alvo de R$ 5,40.

Um levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap, com oito players do mercado, mostra que sete recomendam a manutenção dos papéis da Azul, enquanto um tem recomendação de venda dos ativos. Já para as ações da Gol, são cinco recomendações para manter, uma para venda e duas para compra.

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