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Mercado

Ambipar: “Quero ganhar dinheiro valorizando e não administrando resíduo”

Cristina Andriotti, CEO da companhia de gestão ambiental novata na bolsa de valores, falou ao E-Investidor que uma aquisição nos EUA pode sair ainda em 2020

Por Isaac de Oliveira

21/12/2020 | 8:57 Atualização: 21/12/2020 | 9:35

Cristina Andriotti, CEO do Grupo Ambipar
Cristina Andriotti, CEO do Grupo Ambipar

Se na literatura o poeta das desimportâncias Manoel de Barros dizia que o que é bom para o lixo é bom para a poesia, no mundo dos negócios Cristina Andriotti, CEO do Grupo Ambipar (AMBP3), vê o lixo, ou melhor, os resíduos, com extremo valor para a economia. Valorizar o que as empresas produzem de resíduo e retornar isso para a cadeia produtiva é justamente a bandeira da companhia, que realizou um dos IPOs de maior demanda da história em estreia na B3 e que está em franca expansão mundial apesar da crise internacional.

Leia mais:
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“Algumas coisas estão em andamento; uma delas, nos Estados Unidos, está bem adiantada”, diz Andriotti, em entrevista ao E-Investidor. “Deve acontecer neste ano. Se não, será ainda no primeiro trimestre do ano que vem”.

De acordo com a empresária, a empresa norte-americana é do segmento de Resposta a Emergências, uma das frentes em que a Ambipar atua. No Brasil, por outro lado, a estratégia é de crescimento orgânico, com um novo time de “força de venda” que faz prospecção de novos clientes. Mas aquisições brasileiras não estão descartadas. “Se aparecer alguma oportunidade muito interessante, que tenha sinergia com os negócios e agregue valor para o grupo, não estamos fechados”, diz a CEO do grupo.

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Atualmente, a Ambipar atua em duas verticais: Environment e Response. A primeira é focada em soluções para o meio ambiente, com serviços de gestão e valorização de resíduos, coleta e transporte e softwares de gestão, por exemplo. A segunda é voltada para soluções emergenciais, como serviços de prevenção de acidentes, desinfecção de ambientes e resposta a emergências. Ambas tiveram crescimento de receita líquida no terceiro trimestre.

A atuação da Ambipar se confunde com a pauta ambiental, o que deu um forte ânimo em investidores por se tratar da primeira empresa de gestão ambiental na B3. O IPO, em 13 de julho, garantiu R$ 1,08 bilhão para o caixa da empresa. As ações estrearam a R$ 29,30 no primeiro pregão e, na última quarta-feira (16), foram negociadas a R$ 27,20.

Apesar de ter o resíduo como peça-chave dos negócios, a empresária afirma que a companhia não depende de mais geração de lixo para crescer. O foco é “valorizar” e retornar para a economia aquilo que as empresas não conseguem evitar produzir. “Quero ganhar dinheiro valorizando e não administrando resíduo”, diz a CEO da Ambipar.

Se a agenda ESG – sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança – vem conquistando o mercado financeiro ao redor do mundo, para Andriotti as três letras já estão no DNA da companhia antes mesmo do assunto virar “moda”. “O que estamos fazendo agora é levar esse assunto interno para os nossos clientes”, afirma ela.

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Confira a seguir a entrevista exclusiva com a presidente do Grupo Ambipar.

E-Investidor – O “lixo” é bom para os investimentos? Como convencer os investidores?

Cristina Andriotti – Os resíduos têm um super valor e para qualquer característica têm uma solução. A gente tem uma grande bandeira erguida que é a da Economia Circular: valorizar o resíduo e retorná-lo para a economia. Vale para qualquer segmento. O nosso lixo doméstico pode virar combustível para o abastecimento de forno de cimenteiras. 100% hoje do resíduo gerado pelas indústrias e pelas pessoas têm valor agregado e não precisam mais para aterros. Mas essa bandeira tem que ser levantada por todos, para se preservar o mundo para as futuras gerações.

Como a empresa pode avançar sem depender de mais geração de resíduos, que vai contra à bandeira de sustentabilidade?

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Não preciso de mais resíduos para crescer. Tentamos entrar em fóruns com os nossos clientes para ver a forma que eles possam diminuir a geração de resíduos e com o que é gerado abastecer, por exemplo, as suas próprias caldeiras. Em papel e celulose, verificar se as fibras podem ser recuperadas e voltar para o processo produtivo. Então nosso foco é valorizar mais os resíduos que ainda estão sendo gerados. As nossas duas verticais, Environment e a Response, são sinérgicas e complementares. Uma emergência química gera bastante resíduos e hoje buscamos para cada um desses acidentes não destinar para aterro. Mesmo em rodovia, ferrovia e marítima, o objetivo é valorizar e voltar para a cadeia produtiva. Eu quero ganhar dinheiro valorizando e não administrando resíduo.

Durante a crise, a empresa conseguiu crescer em algumas áreas, como a de Response. Isso é passageiro ou deverá permanecer?

Deve se estender para 2021, até pela chegada da segunda onda [de covid-19]. A gente continua sendo demandado em todo o território nacional para descontaminação. O atendimento de emergências teve uma pequena desaceleração entre abril e maio, mas retomou e com força. Seja em emergência no rodoviário, em dutos, inclusive, o atendimento cresceu bastante no terceiro trimestre e está acompanhando para o quarto também.

Quais são as perspectivas para a outra vertical do grupo (Environment)?

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Para Environment, que é a nossa divisão de gerenciamento de resíduos com foco em valorização, estamos mantendo todo o planejamento que fizemos para 2020. Houve um crescimento na casa de dois dígitos este ano, e para 2021 a tendência é a mesma.

Foi na crise também que a empresa abriu capital, com grande procura pelo papel. O que explica esse resultado é a força da pauta ESG?

Independente do IPO, já tínhamos uma meta orgânica de crescimento. Com a vinda da oferta, fizemos alguns investimentos que precisavam de capital. Um deles foi a criação de um departamento comercial, dividido por regionais, que se chama de força de vendas. Isso estimulou muito a nossa penetração em mercados que antes não acessávamos.

Quais mercados?

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Nós éramos focados bastante em multinacionais, empresas que tinham várias plantas industriais. Com a força de vendas, começamos a acessar o mercado de uma única indústria no Nordeste, no Norte, por exemplo, que você tem que fazer um trabalho de ‘corpo a corpo’. Por isso que dividimos essas equipes em várias regionais, exatamente para acessar essas indústrias que são excelentes negócios, mas que dependia dessa prospecção.

Isso demandava muito capital?

Sim porque essa equipe é independente das equipes comerciais, que são especializadas nos segmentos, que é mais técnico. A força de vendas está muito mais focada em prospecção. Para fazer isso, tenho 106 pessoas nessa equipe e isso é um investimento, são pessoas que não entram ‘jogando’. Tenho salários, período de treinamento, deslocamento no território nacional para ficar aqui no nosso complexo operacional, entendendo quem é o Grupo Ambipar, quais são os produtos e quais os mercados que queríamos acessar. Tudo isso demanda investimento, então parte dos recursos do IPO estão dedicados hoje para a manutenção da força de vendas.

Apesar do crescimento, a geração de lucro despencou quase 100% no 3º trimestre. Quando e como a empresa voltará a ser mais lucrativa?

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Esse efeito veio muito por conta do resultado financeiro, em que a companhia adotou a estratégia de fazer pré-pagamentos das dívidas, visando até majorar a nossa margem de lucro para o futuro. Porque você deixa de ter essa despesa financeira com custo elevado. [Resposta concedida por Thiago Costa, diretor financeiro do grupo Ambipar]

A ideia é retomar o patamar de lucro do segundo trimestre?

A ideia é até ser maior, porque fizemos o pré-pagamento dessas dívidas e o custo financeiro [da companhia] será menor. [Resposta concedida por Thiago Costa, diretor financeiro do grupo Ambipar]

A pauta ESG foi decisiva para o IPO?

Esse assunto hoje está muito na moda, todo mundo surfando nessa onda, mas a essência do ESG já estava no DNA do Grupo Ambipar há muito tempo. Por isso que a companhia foi pioneira no aspecto de valorizar resíduos. Paramos de pensar em destinação em aterro há muito tempo e já fazemos a valorização [dos resíduos]. Nossos produtos são todos patenteados e isso já vem acontecendo. Nunca tivemos aqui no nosso grupo qualquer tipo de distinção de raça, credo, cor, sexo. E governança já implantamos também há muito tempo. O que estamos fazendo agora é tirar esse assunto interno para levar para os nossos clientes.

Como está essa representatividade hoje?

No Brasil, temos 38% de mulheres em cargos de liderança e 62% de homens. Agora não tenho, e é até uma boa indicação para mensurar, é o número das outras diversidades.

A empresa está em plena expansão, e disse ter novidades ainda neste ano. Onde deverão ser as próximas aquisições: nos Estados Unidos ou na Europa?

Estamos com um farol aceso. Algumas coisas estão em andamento, seja nos Estados Unidos, seja na Europa. Uma delas, nos Estados Unidos, está bem adiantada, já está na fase de diligências, então não consigo abrir os nomes. Mas deve acontecer neste ano. Se não, será ainda no primeiro trimestre do ano que vem.

Qual o segmento desta empresa que está mais avançada? No Brasil, recentemente, tiveram aquisições em empresas de tecnologia…

A Verde Ghaia e a mbito [Negócios Sustentáveis] já estão no nosso portfólio e também acabam sendo duas empresas complementares aos trabalhos que nós já temos. Elas são a nossa cereja do bolo, porque são focadas também em meio ambiente, em regulamentação e atendimento à legislação. Mas essa empresa que nós estamos negociando a aquisição é para resposta de emergência nos Estados Unidos.

E o crescimento no Brasil, que deve ser orgânico, por onde vai caminhar?

No Brasil, o crescimento orgânico vai se dar através da força de vendas, que são as prospecções que estão acontecendo, as as próprias áreas comerciais técnicas, e inserindo mais serviços, mais negócios dos clientes ativos na carteira. Óbvio, se aparecer alguma oportunidade muito interessante, que tenha sinergia com os negócios e agregue valor para o grupo, não estamos fechados. Mas o crescimento inorgânico será só para Estados Unidos e Europa.

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