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O que dizem as gestoras que “puxaram a fila” da Selic em 12% ao ano e como isso já impacta a renda fixa

Legacy, ASA, XP, BTG e WHG são algumas das casas que já apostam em novas altas de juros no País já em setembro

Por Luíza Lanza

23/08/2024 | 3:00 Atualização: 24/08/2024 | 8:32

Cresce a expectativa por um aumento de juros no Brasil em setembro. (Foto: Adobe Stock)
Cresce a expectativa por um aumento de juros no Brasil em setembro. (Foto: Adobe Stock)

Há um mês, se alguém no mercado cravasse que a taxa básica de juros brasileira, a Selic, poderia terminar o ano em um patamar mais elevado do que os atuais 10,50% seria taxado de maluco. Especialmente em um cenário em que o tão sonhado ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos está perto de acontecer. Mas, desde a última semana, a tese de uma Selic de 12% na virada de 2024 para 2025 ganhou muitos adeptos.

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Agora, ao que tudo indica, a Super Quarta marcada para 18 de setembro – dia em que coincidem as reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos – trará uma combinação que dificilmente era prevista por investidores. Um corte de juros lá fora, mas um aumento de juros por aqui.

Ao menos, é o que acreditam Legacy Capital, ASA, XP Investimentos, BTG Pactual e WHG. As duas primeiras gestoras ajustaram as projeções para a Selic na última sexta-feira (16); desde então, puxaram a fila de revisões no mercado que marcaram a semana.

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O cenário para a política monetária tem se tornado mais desafiador. O crescimento da economia no País está robusto, ainda existem dúvidas significativas com a capacidade de o governo entregar o aumento de arrecadação e corte de gastos prometido para honrar o compromisso estabelecido pelo arcabouço fiscal, o câmbio está no patamar mais elevado dos últimos anos. Essa combinação de fatores levou o mercado a projetar uma inflação maior no Brasil.

Leia mais: Por que indicação de Galípolo no lugar de Campos Neto no BC já está na mesa do investidor

O Boletim Focus de 28 de março, por exemplo, traçava uma projeção de 3,75% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) ao final de 2024, de 3,51% em 2025 e de 3,50% para 2026. Na edição de 16 de agosto, é possível ver como isso mudou: agora, espera-se que o IPCA termine o ano a 4,22%, enquanto a projeção para 2025 e 2026 subiu para 3,91% e 3,60%, respectivamente.

Para o ASA, um “mini ciclo de elevação de juros” será insuficiente para reacorar a expectativa de inflação na meta de 3%, mas já ajuda a conter parte da piora das expectativas. “O endurecimento do discurso dos diretores do Banco Central indica esforço conjunto na tentativa de retomar a credibilidade perdida, o que nos levou a mudar o cenário”, diz a nota da gestora. “Este movimento deve ocorrer a despeito de uma redução nos Estado Unidos, que deve ajudar a criar um ambiente mais positivo domesticamente.”

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A comunicação mais dura por parte dos membros do Comitê de Política Monetária (Copom) também foi um dos motivos que fez a XP recalcular a rota. “Com a flexibilização da política monetária em economias importantes (EUA, Europa, pares da América Latina), acreditávamos que o Copom ficaria satisfeito com suas projeções de inflação um pouco acima da meta, optando por estender o horizonte de convergência”, diz o relatório assinado pelos economistas da corretora na segunda-feira (18). “Mas os membros do Comitê têm apontado que, em 3,2%, a previsão de inflação está acima da meta. Ademais, eles mencionaram que as perspectivas de inflação são desconfortáveis e assimétricas para cima e que o aumento das expectativas inflacionárias exige uma reação.”

Na avaliação do BTG Pactual, ainda que o BC venha defendendo uma postura “data dependent” (dependente de dados, em tradução livre), a comunicação mais recente sugere que um ciclo de ajuste está, sim, no radar. “De fato, essa decisão não é garantida. Mas interpretamos esses avisos como consistentes com a flexibilidade usual que o comitê em busca de ajustar seu curso de ação e acreditamos que a comunicação já foi tão longe quanto necessário para permitir o início do ciclo”, destaca o banco em relatório publicado na terça-feira (19). “Não é coincidência que os preços dos ativos financeiros tenham se ajustado, pois parece haver uma vontade unânime entre os membros do comitê de fazer o que for necessário para alcançar a meta.”

Quando a Selic vai chegar a 12%?

Todas as revisões feitas até aqui apontam para um patamar de 12% ao ano na Selic, com ajustes começando já em setembro. Não há, no entanto, um consenso sobre a magnitude dessa alta na próxima reunião do Copom, nem em relação à duração desse novo “mini ciclo” de aperto monetário. Veja as projeções revisadas desde a última semana:

  • Legacy Capital: três altas de 0,5 ponto porcentual (p.p) até o fim do ano, levando a Selic para 12% em dezembro;
  • ASA: alta de 0,25 p.p em setembro, duas altas de 0,5 p.p em novembro e dezembro, e uma alta de 0,25 p.p em janeiro, levando a Selic para 12% ao início de 2025;
  • XP: alta de 0,25 p.p em setembro, duas altas de 0,5 p.p em novembro e dezembro, e uma alta de 0,25 p.p em janeiro, levando a Selic para 12% ao início de 2025;
  • BTG Pactual: alta de 0,25 p.p em setembro, duas altas de 0,5 p.p em novembro e dezembro, e uma alta de 0,25 p.p em janeiro, levando a Selic para 12% ao início de 2025;
  • WHG: alta de 0,25 p.p em setembro, duas altas de 0,5 p.p em novembro e dezembro, e uma alta de 0,25 p.p em janeiro, levando a Selic para 12% ao início de 2025.

A desancoragem nas expectativas de inflação, que vem acontecendo já há algum tempo, poderia ser o grande motivador das revisões de projeções para a taxa de juros. Afinal, a Selic é uma das principais ferramentas de restrição monetária capaz de fazer o IPCA convergir para a meta.

Mas não é só isso. “Não acho que subiríamos os juros somente pela inflação estar fora da meta, talvez esperássemos um pouco”, disse Luis Stuhlberger, sócio-fundador da Verde Asset, no Macro Day, evento promovido pelo BTG Pactual esta semana. Em um painel ao lado de André Esteves, chairman do banco; Rogério Xavier, sócio-fundador da SPX Capital; e André Jakurski, sócio-fundador da JGP; Stuhlberger destacou que o verdadeiro motivo por trás de uma alta de juros em setembro é a credibilidade do Banco Central. E foi endossado pelos companheiros.

O entendimento é de que a instituição monetária precisa garantir que está realmente comprometida com a missão de levar a inflação à meta de 3%. Mas não é só o BC que está no radar. Mais especificamente, é o diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, que vem sendo cobrado pelo mercado.

  • O que esperar das próximas 3 reuniões do Copom em 2024? Veja os prováveis cenários para o investidor se antecipar

O mandato do atual presidente Roberto Campos Neto se encerra no dia 31 de dezembro e Galípolo é o favorito à sucessão. Como mostramos aqui, o indicado do governo terá o desafio de conciliar a pressão do Palácio do Planalto, que há tempos dá declarações pressionando pela redução da Selic, com a desconfiança do mercado financeiro, que cobra pela continuidade da independência nas decisões monetárias.

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E Galípolo parece já estar nessa missão: nas últimas duas semanas, virou um porta-voz ativo em eventos de economia, onde não hesitou em defender que o BC subirá, sim, os juros se julgar necessário. Em diferentes ocasiões, disse que a ideia de que o presidente do Banco Central não possa elevar a Selic “se assemelha a um sujeito que foi estudar medicina, foi trabalhar no pronto-socorro, mas infelizmente não pode ver sangue, senão desmaia” e que “a alta da Selic está na mesa do Copom“.

A “surpresa” nas declarações do diretor deu munição para que o mercado começasse a se posicionar para um novo ciclo de aperto monetário. “Com a transição no BC e as falas de Gabriel Galípolo, que espontaneamente tem dito que vai subir a Selic, o BC ficou ’no corner‘”, disse o sócio-fundador da Verde no Macro Day. “O Banco Central não pode ser o cão que ladra e não morde”.

Rogério Xavier, da SPX Capital, reforçou que a alta de juros em setembro parece ter sido comunicada pelo BC. “Está na imprensa, Lula já sabe, a inflação ficou acima da meta e as projeções ainda estão distantes. Não fazer (subir a Selic) é loucura”, disse no evento. “Nunca mais vamos precisar discutir se o BC do Galípolo será capaz de subir ou não os juros no futuro, nem passar os próximos quatro anos pensando se esse BC será independente ou não; e isso tem um valor gigantesco.”

A renda fixa já subiu

Até a última semana, quando a Selic em 12% ainda não tinha entrado de vez na pauta, os títulos do Tesouro Direto passavam por um movimento de estabilização nas taxas. O famoso “IPCA + 6%”, um nível de juros de crise que até então era raridade no mercado, vinha sendo oferecido constantemente desde abril.

Mas agosto, até então, tinha trazido uma normalização desses “juros insanos”. Às 12h desta quinta-feira (15), apenas 7 dos 31 ativos híbridos oferecidos no site do Tesouro Direto eram negociados a uma taxa acima de 6%. O Tesouro IPCA+ 2029, por exemplo, que chegou a ser negociado a uma taxa pré de 6,51% em junho, agora oferece uma rentabilidade anual de 6,01% além da variação de inflação.

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Leia mais: Por que o “IPCA+6%” está fazendo investidores perderem dinheiro

A maior taxa dos títulos indexados à inflação pertence ao Tesouro Educa+ 2026, negociado a IPCA + 6,06%. Fora isso, a maior parte das taxas varia entre 5,7% e 5,8%; os menores níveis de retorno desde março, como mostra um levantamento feito pela Economatica. Mas, desde então, a expectativa de uma Selic a 12% ainda em 2024 foi ganhando força. E o “IPCA + 6%” voltou de vez.

Às 17h desta quinta-feira (22), apenas 3 dos 31 ativos híbridos eram negociados a uma taxa pré inferior a 6%; o Tesouro Educa+ 2036, 2037 e 2038, com retornos de IPCA + 5,98% e IPCA + 5,99%.  Tesouro IPCA+ 2029 era oferecido a IPCA + 6,26% ao ano.

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