O que este conteúdo fez por você?
- As três ações que mais ganharam preço na semana foram Klabin (KLBN11), Totvs (TOTS3) e Suzano (SUZB3)
- Os bons resultados do segundo trimestre apresentados pela Klabin beneficiaram as ações da companhia
- Totvs foi outra empresa que fez bonito nos resultados e empolgou os compradores da Bolsa
A Bolsa andou de lado nesta semana: ficou praticamente no zero a zero (-0,13%). Na semana anterior, avançou 0,52%, após recuo de 0,49% na retrasada. As perdas e ganhos de vários setores acabam se anulando. E não há perspectiva de mudança por ora.
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“O desempenho da bolsa continua lateral, entre 100 mil e 105 mil pontos”, observa Fernando Góes, analista da Clear Corretora, chamando atenção para a alternância de ganhos e perdas entre setores, que tem deixado o índice basicamente no mesmo lugar, na falta de catalisadores que resultem em rompimento de níveis de suporte ou de resistência.
“Para mudar alguma coisa, vai ter que romper um desses níveis. Se romper para baixo, terá bastante suporte entre 98 mil e 97,5 mil, e se romper para cima, a resistência vai de 107 mil a 110 mil pontos. O mais provável é que fiquemos mais tempo sem andar”, conclui o analista gráfico.
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Nesta semana, quem se deu melhor foram as ações da Klabin (KLBN11), Totvs (TOTS3) e Suzano (SUZB3). Confira a seguir o que influenciou o desempenho desses três papéis.
Klabin (KLBN11): +11,76%
As units da Klabin foram catapultadas pela boa repercussão dos números do segundo trimestre divulgados na quarta (5). Entre abril e junho, a maior fabricante de papel para embalagens do Brasil registrou Ebitda ajustado de R$ 1,333 bilhão. O desempenho nesse linha do balanço, o melhor de sua história, representa uma expansão de 39% em um ano e de 30% frente ao primeiro trimestre.
O prejuízo de R$ 383 milhões reportado no período também veio abaixo das estimativas dos analistas, além de representar uma melhora considerável quando comparado ao prejuízo de R$ 3,1 bilhões do primeiro trimestre.
Em outro destaque do trimestre, a empresa conseguiu reduzir sua alavancagem de 4,7 vezes em março para 4,4 vezes ao final de junho.
Os analistas Daniel Sasson, Ricardo Monegaglia e Edgard Pinto de Souza viram os resultados como “sólidos”, especialmente com a alta de 39% do Ebitda ajustado em comparação anual, levando o número de R$ 1,333 bilhão a ficar 4% acima do que o banco esperava.
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“Esta alta anual foi impulsionada por maiores vendas tanto na divisão de papel quanto na de celulose, e por um real mais fraco no período”, escrevem. De acordo com eles, o adiamento da parada de manutenção da unidade de Monte Alegre para o terceiro trimestre também contribuiu para os números positivos.
Totvs (TOTS3): +11,65%
O balanço da Totvs no segundo trimestre levou a um intenso fluxo de compra dos papéis no pregão de quinta (6). A empresa de software teve lucro líquido de R$ 57,993 milhões, alta de 1,5% em um ano, e viu o Ebitda subir 18% no mesmo período, para R$ 137,337 milhões.
Apesar de destacar que medidas da empresa para reduzir o impacto da crise sobre os clientes impactaram o crescimento das receitas recorrentes, um dos pontos mais visados do mercado nos resultados da companhia, o Credit Suisse considerou que os números mostraram a resiliência das vendas da empresa em meio à pandemia, e que trazem “risco de alta” para as estimativas para o segundo trimestre.
Suzano (SUZB3): +10,21%
O último mês não foi generoso com a Suzano: os papéis foram muito penalizados com questionamentos sobre a demanda por celulose no mercado internacional e também a desaceleração do dólar.
Nesta semana, porém, a empresa foi beneficiada pela alta expressiva da moeda norte-americana e também pelos bons resultados apresentados pela Klabin no segundo trimestre – com destaque para a alta no volume de vendas em decorrência do câmbio, o que pode favorecer os números da Suzano, mais integrada no mercado internacional.
Suzano deve apresentar seu balanço do segundo trimestre no próximo dia 13, após o fechamento do mercado. Segundo operadores, as expectativas sobre os resultados trimestrais da companhia, que já eram boas, aumentaram após a boa surpresa com os números da Klabin, que trouxe o “melhor Ebitda ajustado trimestral da história”.
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*Com Estadão Conteúdo
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