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- O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (7) em baixa de 1,19%, aos 97.761,04 pontos, e teve giro financeiro de R$ 25,4 bilhões
- As três ações que mais ganharam preço no dia foram Marfrig (MRFG3), Magazine Luiza (MGLU3) e Fleury (FLRY3)
O dia do Ibovespa foi marcado por quedas em alguns dos seus papéis mais importantes: os dos bancos. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), emitiu declaração que teve forte impacto negativo nas ações das instituições financeiras.
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Ele propôs o fim das taxas de juros do cheque especial e do cartão de crédito que, segundo ele, são um absurdo e distorcem o sistema financeiro. Esses dois produtos têm peso importante na composição de resultados do segmento.
Com o temor de que o aumento de casos da covid-19, em especial nos Estados Unidos, pressione a recuperação da economia mundial, o investidor preferiu buscar ações de empresas menos expostas aos efeitos econômicos da pandemia. Isso beneficiou, por exemplo, Magazine Luiza (MGLU3), uma das maiores altas do dia.
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O pregão fechou em baixa de 1,19%, aos 97.761,04 pontos, e teve giro financeiro de R$ 25,4 bilhões.
As três ações que mais ganharam preço no dia foram Marfrig (MRFG3), Magazine Luiza (MGLU3) e Fleury (FLRY3).
Confira o que influenciou o desempenho desses três papéis.
Marfrig (MRFG3): +7,92%
Marfrig ON teve a maior alta do dia, após se beneficiar de um relatório do Credit Suisse de prévias para o segundo trimestre da JBS. O ponto que mais ajudou os frigoríficos como um todo foram as ponderações do banco suíço de que, especialmente nos Estados Unidos, os preços da cabeça de gado caíram 13,4% em base anual, mas os preços de venda de carne bovina subiram 35,2% na mesma comparação.
A propósito, em relação à concorrente JBS, os analistas Victor Saragiotto e Felipe Vieira comentaram que a empresa deve ter “o melhor trimestre de sua história”, com Ebitda de R$ 7,7 bilhões. A melhor margem na operação americana de carne bovina, que decepcionou o mercado no trimestre anterior, e a desvalorização do real devem impulsionar os resultados da companhia, de acordo com os profissionais.
Magazine Luiza (MGLU3): +3,79%
Diante da pressão dos temores com a pandemia sobre a Bovespa, o investidor preferiu se posicionar em ações de empresas de alguma forma ligadas a tecnologia, como a Magazine Luiza.
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Bruno Madruga, sócio e chefe de renda variável da Monte Bravo, lembrou que o varejo virtual tem crescido de forma intensa durante a crise, o que ajuda os papéis do setor em momentos de “repique” da doença.
“É um setor que temos visto que se mostra super resiliente. As vendas on-line estão indo a contento nesse momento, e podem crescer mais”, comenta.
Fleury (FLRY3): +3,04%
De acordo com o gerente de operações da Novinvest, André Morales, a ação ganhou impulso nesta terça-feira com relatório da Eleven Financial, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 32, o que representa um potencial de alta de 28% ante o fechamento de segunda-feira.
O relatório destaca fatores como investimento em genômica e em transição digital e maior atenção à medicina preventiva ante a paliativa pela população. Nesta segunda, o BTG Pactual já havia anunciado o aumento do preço-alvo dos papéis de R$ 22 para R$ 26 devido ao ressurgimento de boa parte da demanda por serviços de diagnósticos após o segundo trimestre.
*Com Estadão Conteúdo
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