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- Fundado por Ricardo Lacerda, o BR Partners tem um histórico de nunca ter apresentado resultados negativos desde a sua criação em 2009
- O prazo para a reserva de ações venceu em 22 de setembro e a precificação seria anunciada no dia seguinte. Com a oferta suplementar de ações, o IPO deveria movimentar cerca de R$ 885 milhões
O banco de investimentos BR Partners decidiu adiar sua oferta pública inicial de ações (IPO).
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O prazo para a reserva de ações venceu em 22 de setembro e a precificação seria anunciada no dia seguinte. A expectativa era que os papéis fossem negociados entre R$ 15,97 e R$ 18,96 e movimentassem, aproximadamente, R$ 600 milhões. Com a oferta suplementar de ações, esse montante poderia subir para R$ 885 milhões.
O BR Partners, que usaria o código BRBI11, alegou que as condições de mercado ficaram desfavoráveis a partir de meados de setembro, o que fez o banco de investimentos recuar do IPO.
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A decisão do BR Partners pode virar uma tendência nas próximas semanas, caso os temores sobre uma nova onda de covid-19 e a recuperação das economias globais se concretize. Outras empresas que pediram o registro para se tornar companhia aberta também podem rever o IPO.
Fundado por Ricardo Lacerda, um executivo com passagens por Citibank e Goldman Sachs, o BR Partners tem um histórico de nunca ter apresentado resultados negativos desde a sua criação em 2009. De acordo com o prospecto, o banco de investimentos obteve um crescimento de 53% no lucro líquido no ano passado, para R$ 76,5 milhões. O Retorno sobre o patrimônio líquido em 2019 foi de 27%.