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Mercado

‘Nenhum estrangeiro pode ficar fora do Brasil’, diz sócio da Condere

Paulo Cury, sócio e fundador da empresa, explica os desafios e perspectivas para o setor de M&A

Por Jenne Andrade

21/07/2020 | 14:53 Atualização: 21/07/2020 | 16:42

Paulo Cury, fundador e sócio da Condere - Foto: Divulgação/Condere
Paulo Cury, fundador e sócio da Condere - Foto: Divulgação/Condere

Com a crise do coronavírus, muitas empresas revisaram seus planos e passaram a buscar estratégias para se adaptar ao ‘novo normal’. Os processos de M&A (Fusões e Aquisições) também tiveram que se alinhar à realidade pós-pandemia. “O investidor não deixa de fazer o negócio, mas a cautela pode ser traduzida na estrutura da transação”, explica Paulo Cury, sócio e fundador da Condere, firma de operações de M&A.

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De acordo com o executivo, agora as empresas estão desistindo de negócios que não são prioridade e cuidando ainda melhor do caixa. “As companhias estão com uma preocupação enorme em ter liquidez”, disse. Porém, com relação aos processos de Fusões e Aquisições, a crise afetou os setores de maneira desigual, segundo Cury. “Alguns não foram impactados”.

O olhar do investidor estrangeiro para o País também é motivo de atenção. Para Cury, o Brasil está sendo bombardeado pela mídia estrangeira desde o início da crise do coronavírus. “Temos que fazer o trabalho de conversar com esses investidores”, afirma.

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A Condere é sócia brasileira da Global M&A, consultoria com outras 34 firmas espalhadas pelo mundo. A empresa foi fundada ainda em 2006 e já possui mais de 150 operações concluídas, com valor combinado superior a R$2,5 bilhões de reais. Leia abaixo os principais trechos da entrevista com Paulo Cury, exclusiva ao E-Investidor.

E-Investidor: Qual foi o impacto da pandemia nos processos de M&A?

Paulo Cury: Quando a gente fala em M&A, o que vemos no macro é um impacto moderado, porque cada setor no Brasil foi impactado de uma maneira diferente – alguns mais, outros menos, e outros não foram impactados. Então nós temos tratado os setores de forma muito individualizada, apoiando clientes sempre olhando a questão setorial.

Quais setores estão sendo mais promissores em relação a fusões e aquisições?

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Alimentos e Bebidas é um setor que a gente está vendo pouquíssimo impacto, tirando quem está perto do consumidor final, como os restaurantes. Distribuição de alimentos, produtos secos e molhados e agronegócio, tecnologia e internet e saúde, por exemplo, a demanda também está muito positiva.

Poderia dar exemplo de empresas que estão participando dessas operações no momento?

Estamos vendendo uma distribuidora de secos e molhados que fatura mais de 400 milhões. Até agora eles tiveram o crescimento de 6% acima do ano passado. Também vamos trazer um investidor para uma empresa de tecnologia de automação de força de vendas. Se já era um setor importante, agora ficou ainda mais essencial com o trabalho remoto. Essa empresa basicamente não teve impacto de vendas e está investindo em novos produtos, novos serviços.

Outro cliente que temos é uma empresa química que faz basicamente produtos de desinfecção, como álcool em gel. Esse mês eles fecharam o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) que era projetado para o ano todo.

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E quais são os setores que estão sofrendo mais?

Vestuário, manufatura e relacionados à manutenção industrial (pintura em fábricas e refinarias) estão em hiato de demanda. A gente tem clientes que operam manutenção industrial, por exemplo, que parte da demanda da empresa que seria ao longo do ano vai acontecer mais no final de 2020 ou no ano que vem. Para esses, estamos mais focados em reestruturar e alongar o perfil da dívida.

Como podemos explicar esse ‘desalinho’ de impacto entre setores?

Os setores que tiveram queda na demanda são mais ligados à atividade industrial. São importantes, mas que nunca foram a ‘chave’ dentro da cadeia, pois são prestadores de serviços. Outro fator é que a urgência das empresas ficou maior. Quando se tem uma ruptura de mercado, todos fazem as contas e passam a ser mais cuidadosos, priorizando investir em negócios que são ‘core’ para a companhia.

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Quando a Condere acredita que a demanda por esses setores mais impactados vai voltar ao normal?

Não acho que o mercado vai acelerar profundamente, mas conforme a pandemia diminuir no mundo, os negócios vão voltando ao normal. Minha expectativa é que no final do ano, a partir de setembro ou outubro, a gente vá ter um volume maior de negociações em setores que estavam mais represados. O Brasil acaba sendo um país muito resiliente.

Hoje vocês possuem quantas operações em andamento na Condere?

Hoje temos 24 mandatos ativos dentro de casa. Desses eu diria que 85% estão no ‘sell side’, ou seja, na ponta vendedora. Os demais são ativos que estamos comprando para clientes nossos. Recentemente, fechamos um negócio de uma Retail Tech, empresa de tecnologia. Estamos com alguns mandatos nessa área. Outros setores que podem sair mais M&A são os de meios de pagamentos, seguros e a parte de logística. A nossa expectativa é concluir nos próximos meses mais ou menos cinco operações, fora o que estamos fazendo de dívida.

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Você acha que a crise abriu oportunidades em M&A?

No geral eu diria que eu me surpreendi positivamente. Quando começou (a pandemia) eu imaginei que o momento ia ser mais difícil para o lado de negócios de fusões e aquisições. A crise criou muitas oportunidades pela troca de posições que foram forçadas a acontecer. As empresas tiveram que repensar o que fazer com seus ativos, por exemplo. O empresário que estava em um nível de endividamento elevado também passou a ver que precisa reestruturar o seu capital. Então, esse tipo de momento acaba tendo muita troca de posição e oportunidades.

Quais são as principais preocupações das empresas que estão em processo de M&A na crise?

A impressão é que as empresas também aprenderam a trabalhar e se desenvolver nesse período. Muitas estão desistindo de negócios que não são o ‘core’ e estão buscando trazer investidores para se fortalecer. Outras que estavam com uma folga de caixa estão buscando oportunidade de comprar ativos e se expandir.

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Uma terceira preocupação importante que vemos é alongar o perfil de endividamento para ter mais fôlego de caixa. Nesse momento, todo mundo está cuidando muito do caixa, e as empresas estão com uma preocupação enorme em ter liquidez.

Os compradores estão mais cautelosos?

O que observo é que o investidor não deixa de fazer o negócio, mas a cautela pode ser traduzida na estrutura da transação, com uma mudança na forma de precificar. Agora, em vez de fazer uma transação em que o comprador vai pagar 100% do negócio de vez, ele compra uma participação menor e deixa um pedaço para adquirir ao longo do tempo, que no fim vai ser menos risco para quem está comprando e também ajuda quem está vendendo.

E como estão os preços dos ativos?

Isso é uma coisa interessante. Em um momento como esse, com alguns setores sofrendo, as empresas que estão melhores acabam sendo mais valorizadas. Então, não vemos uma redução em preço de ativos, mas sim que, para empresas que estão em setores com demanda, não é o momento de vender.

Como está o olhar do investidor estrangeiro para o Brasil?

O Brasil está sendo bombardeado pela mídia lá de fora. Não entro no mérito se é errado ou correto, mas o ‘gringo’ está mais longe do País, e precisamos muitas vezes ter um trabalho de apresentar para o investidor estrangeiro as oportunidades. Até porque hoje, com esse nível de câmbio, é um momento favorável para entrar no País. E ninguém pode ficar fora do Brasil se quiser ter uma posição global dominante, considerando o tamanho da população e o mercado que temos. Estamos conversando com investidores na Espanha e na Alemanha. Estamos fazendo negócio com empresas mexicanas também.

E o contrário? Há empresas dispostas a vender as operações no Brasil?

Estamos com uma operação de uma empresa mexicana que decidiu sair do Brasil. Então, eles olharam e decidiram concentrar esforços no mercado mexicano. Nesse momento, são muitos negócios e rearranjos dentro de cada um dos segmentos. Mas não posso dizer que tem mais dessas operações de saída do País hoje do que tinha antes.

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