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O que vai acontecer com o dólar em julho? Veja o que pode impactar a moeda

Série de influências econômicas e políticas deve impactar ainda mais a cotação

Por Murilo Melo

29/06/2024 | 3:00 Atualização: 29/06/2024 | 7:44

Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

O dólar fechou junho no maior patamar do ano em relação às moedas de vários países: subiu 8,26% e despontou 14,97% ao ano. A valorização da moeda americana frente ao real ocorreu por acontecimentos tanto externos quanto domésticos, influenciados por decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), expectativas dos investidores em relação à Selic e falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para julho, os especialistas adiantam que uma série de influências econômicas e políticas ainda deve impactar a cotação.

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Entre eles estão a tentativa de equilíbrio das contas públicas no Brasil, declarações de Lula e da equipe econômica, política monetária do Fed e cenário político global, incluindo as eleições presidenciais nos EUA entre Joe Biden e Donald Trump. O estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, observa que a economia dos EUA mostrou um crescimento nos primeiros meses do ano, especialmente no primeiro trimestre, o que atraiu investimentos diretos e fortaleceu o dólar.

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“Embora sinais de desaceleração tenham surgido em abril e maio, a economia americana ainda avança mais que outras, como a europeia”, afirmou Alves. Esse crescimento superior em relação a outras economias continua a atrair capital estrangeiro para os Estados Unidos. Além disso, o estrategista analisa que a instabilidade geopolítica global também leva investidores a buscar segurança no dólar, considerado uma reserva de valor. Diz ainda que conflitos geopolíticos recorrentes aumentam a demanda por dólares como um meio de proteção.

Para o sócio da WMS Capital, Marcos Moreira, as medidas e discussões em torno das contas públicas continuarão no radar do mercado financeiro. Ele observa que as recentes declarações do presidente da república, focando mais na arrecadação do que na gestão eficiente das despesas, geram preocupações ao mercado. “Se as medidas fiscais adotadas forem vistas como insuficientes para atingir a meta de zerar o déficit em 2025, isso pode levar a uma desvalorização maior do real frente ao dólar”, afirma.

As decisões de política monetária também são aguardadas pelo economista da XP Investimentos, Rodolfo Margato, especialmente em relação à “Super Quarta”, no final de julho (30 e 31 de julho), quando o Fed nos Estados Unidos e o Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil devem anunciar suas decisões de cortes de juros.

Margato observa que, antes dessas decisões, as sinalizações dos membros dessas instituições serão cuidadosamente monitoradas pelos agentes de mercado, o que também deve influenciar na cotação. “A nossa expectativa é de manutenção dos juros nos Estados Unidos, no intervalo de 5,25% a 5,5%”, diz ele.

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No entanto, o economista ressalta que haverá atenção especial ao comunicado que acompanha a decisão do Fed, que pode reconhecer um progresso adicional no processo de desinflação. “Se novos dados de inflação forem benignos, pode haver uma sinalização de início de um ciclo de corte de juros para setembro, embora o cenário base da XP preveja o início desse ciclo apenas em dezembro”, explica Margato.

Em relação ao real, o analista da Empiricus Research Matheus Spiess diz que o patamar de R$ 5,50 parece muito sobrevendido. “Não é que não possa piorar, mas já piorou tanto ao longo dos últimos meses que me parece ser mais um ponto de inversão do que qualquer outra coisa”, diz. Ele acredita que, a menos que o governo brasileiro estoure a corda do fiscal, há sinais positivos no horizonte.

No âmbito doméstico, Spiess vê com bons olhos a manutenção de um tom conservador por parte do BC, o que seria positivo para o real, assim como uma inevitável revisão de gastos pelo governo. “Não acredito que este governo vá estourar a corda a ponto de estressar ainda mais o câmbio”, aposta ele.

Spiess argumenta que, com a queda de juros no exterior e uma pacificação do índice do dólar americano (DXY), indicador que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas estrangeiras, há espaço para que julho possa ser um momento de inversão.

O que deve acontecer com o dólar em julho, segundo especialistas ouvidos pelo E-Investidor

  • Equilíbrio das contas públicas no Brasil

As medidas e discussões em torno das contas públicas devem continuar a ser um ponto de atenção. A percepção de que o governo está focado mais na arrecadação do que na gestão eficiente das despesas pode gerar preocupações ao mercado, dizem os analistas. Se as medidas fiscais adotadas forem vistas como insuficientes para atingir a meta de zerar o déficit em 2025, isso pode levar a uma desvalorização do real frente ao dólar.

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Discussões sobre medidas de contenção de gastos e bloqueio de despesas também estão em destaque para julho. Há preocupações sobre a efetividade dessas medidas, e os especialistas acreditam que a meta de resultado primário pode ser revisada, possivelmente em setembro. A situação fiscal tem pesado nos ativos domésticos, incluindo a taxa de câmbio.

“No mês de junho, o grande ponto de atenção foram as discussões com relação às medidas que estão sendo implementadas para trazer equilíbrio para as contas públicas. E nós acreditamos que essa deve continuar sendo a principal pauta para julho também”, diz o sócio da WMS Capital, Marcos Moreira.

  • Declarações do presidente e da equipe econômica

Intervenções constantes do governo na economia, críticas à autoridade monetária e declarações sobre políticas econômicas criam uma percepção de instabilidade e risco também em julho. Isso inclui críticas às ações de Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, e a interferência em empresas estatais como a Petrobras (PETR4).

“Toda hora tem alguma declaração, algum comentário, alguma crítica, e esse é um ponto relevante. Sempre há muitas críticas à autoridade monetária, por exemplo, ou às ações de Roberto Campos. Então, crise, briga o tempo inteiro, intervenção estatal acabam não soando muito bem, gerando risco, com percepção de risco, que acaba refletindo na moeda”, observa o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves.

  • Política monetária do Fed e Copom

Decisões sobre taxas de juros e declarações dos diretores do Fed influenciam diretamente o valor do dólar, explicam os especialistas. A expectativa é de que o banco americano mantenha os juros no intervalo de 5,25% a 5,5%. No entanto, haverá atenção especial ao comunicado que acompanha a decisão, que pode reconhecer avanços no processo de desinflação.

Se o Fed continuar a aumentar as taxas de juros para combater a inflação, pode fortalecer a moeda americana em relação a outras divisas, incluindo o real. “Já no caso do Copom, o plano de voo parece ser a manutenção da Selic nos atuais 10,5% por bastante tempo. Inclusive esse é o cenário da XP: 10,5% até o final de 2025. Mas também a comunicação dos membros do Copom será importante ao longo das próximas semanas”, pontua o economista da XP Investimentos, Rodolfo Margato.

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Os especialistas explicam que a taxa de juros do país tem um impacto direto no câmbio. Quanto mais elevada for a Selic, maior é o atrativo para investidores estrangeiros entrarem no mercado brasileiro através das operações de carry trade. O carry trade é uma estratégia financeira que envolve pegar emprestado dinheiro a uma taxa de juros em um país e investi-lo em outra moeda, onde as taxas de juros são mais altas. Isso permite aos investidores lucrarem com a diferença entre as taxas de juros.

Relatórios de emprego, crescimento econômico e inflação dos EUA também são monitorados de perto. Dados mais fortes do que o esperado podem levar a um dólar mais forte, enquanto indicadores mais fracos podem ter o efeito contrário, segundo os analistas.

Já o Copom deve continuar mantendo a taxa Selic em 10,5%. O mercado vai observar o comunicado do comitê, que vai sinalizar como o BC pretende conduzir a política econômica até o final do ano – o que também pode afetar o desempenho do dólar.

  • Eventos geopolíticos

Qualquer agravamento dos conflitos, especialmente no Oriente Médio, tende a aumentar a demanda por dólares. O mercado global monitora atentamente essas tensões para avaliar seu impacto potencial. A instabilidade política e militar em regiões-chave pode resultar em benefício ao dólar.

Além disso, tensões comerciais entre grandes economias, como China e Europa, também influenciam a percepção de risco global. Conflitos comerciais podem aumentar a volatilidade nos mercados financeiros, levando investidores a buscar a segurança do dólar.

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“O grande evento político do ano é a eleição americana. Se a candidatura de Donald Trump ficar mais forte ao longo de julho, temos um caminho para que o dólar se fortaleça em função de todas as políticas de fortalecer a economia que ele promete implementar no governo. E, se ganhar, terá um Congresso completamente republicano, tanto na Câmara como no Senado”, analisa o analista da Empiricus Research, Matheus Spiess.

Em promessa de campanha, Trump disse que pretende estender os cortes previstos na sua Lei de Reduções de Impostos e Empregos de 2017, incluindo os benefícios do imposto de renda individual. O ex-presidente também mencionou a intenção de reduzir a taxa do atual presidente à produção energética americana.

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