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Mercado

Nubank: ‘A gente não se conforma com a quantidade de dinheiro na poupança’

A maior fintech brasileira anunciou a compra da corretora Easynvest e agora entra no mercado de investimentos

Por Isaac de Oliveira

11/09/2020 | 16:52 Atualização: 15/09/2020 | 17:58

Fernando Miranda, CEO da Easynvest; David Vélez, fundador e CEO do Nubank, e Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank.  (Foto: Divulgação)
Fernando Miranda, CEO da Easynvest; David Vélez, fundador e CEO do Nubank, e Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank. (Foto: Divulgação)

“Muitos planetas se alinharam para essa aquisição se viabilizar”. A frase é da cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, sobre a compra da Easynvest, maior corretora independente do País. Com a operação, a maior fintech brasileira, que tem hoje quase 30 milhões de clientes, avança para o mercado de investimentos, uma demanda antiga da companhia.

Leia mais:
  • Easynvest: As pessoas podem investir sem depender de um gerente ou assessor
  • Nubank compra Easynvest e entra no mercado de investimentos
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“Investimento é algo que a gente sempre quis fazer, mas não tinha capacidade. Um pouco da decisão vem desse ambiente de juros muito baixos e dos brasileiros cada vez mais procurando opções de diversificação”, diz Junqueira.

Sem especificar valores, a empresária confirma que a operação foi realizada em dinheiro e troca de ações. Ao todo, foram cerca de dois meses desde que as empresas iniciaram as tratativas.

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Ainda que a aquisição precise da aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Junqueira defende que não haverá concentração de mercado, portanto, a expectativa é de aprovação. Por ora, as duas empresas continuarão operando de forma independente, mas a executiva não descarta a possibilidade da marca Easynvest, com 52 anos de história, ser descontinuada.

“A marca Easy vai ficar lá [operando]. No futuro, talvez a gente tenha uma marca só. Mas, por enquanto, o plano é manter separado”, frisa Junqueira.

E-Investidor: A operação já era ventilada no mercado, mas como ela foi concluída?

Junqueira: O valor não vamos abrir, mas foi parte em dinheiro e parte em ações. Sempre tivemos a oportunidade de escolher os nossos investidores. Tem uma fila de gente querendo botar dinheiro no Nubank, mas não precisamos de mais dinheiro. Procurávamos investidores que não fossem curto-prazistas e que tivessem comprados com a nossa visão de longo prazo. Foi bacana encontrar na Easy uma empresa que tinha um alinhamento bastante bacana de propósito, bem como encontrar na Advent um investidor que confia na nossa estratégia e direção.

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E-Investidor: Qual foi a estratégia adotada pelo Nubank para vencer concorrentes de peso, como BTG Pactual, Pagseguro e Mercadolivre?

Junqueira: Eles buscavam uma maneira de maximizar as chances da Easy ter o máximo impacto possível, atingir um número maior de pessoas, e ganhar uma escala. Pesa muito ter 30 milhões de clientes e ser referência em tecnologia e experiência do cliente, que são coisas que eles também enxergam como uma vantagem competitiva. Depois das devidas aprovações, queremos nos aproximar da Easy e trazer um gostinho de Nubank.

E-Investidor: Acredita que haverá autorização dos reguladores? Em quanto tempo isso deverá ser analisado?

Junqueira: Adoraríamos que fosse o mais rápido possível, mas esses processos têm uma porção de formalidades. Não esperamos grandes dificuldades, até porque, do ponto de vista de concorrência, não temos nenhum produto de investimento. Esse não é um ato de concentração de dois players desse mercado. O BC tem interesse em trazer mais competição para o mercado financeiro.

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E-Investidor: Como se dará a integração das empresas? A marca Easynvest será descontinuada?

Junqueira: De acordo com a regulação vigente, temos que formar um grupo pequeno, que é o único que vai interagir com as duas empresas, e que vai começar a pensar essa estratégia. Por enquanto nada muda. As empresas seguem completamente independentes. Mas claro que uma das coisas que mais queremos dar para os nossos clientes é o acesso aos produtos de investimento que a Easy tem. Como isso vai acontecer, ainda não sabemos. A ideia não é ir devagar, mas com cuidado.

E-Investidor: Mas há interesse em manter a marcar Easynvest?

Junqueira: Por enquanto, a marca Easy vai ficar lá. No futuro, talvez a gente tenha uma marca só. Por enquanto, o plano é manter separado.

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E-Investidor: No comunicado, o Nubank afirma que o mercado de investimentos no Brasil ainda é muito complexo, com produtos caros e muitas distorções. Que distorções são essas e como o modelo de vocês pode solucioná-las?

Junqueira: Não nos conformamos com a quantidade de gente e de dinheiro investido na poupança. A pessoa não recupera nem a inflação. Dá dó de ver. E sabemos que é algo que está diretamente relacionado ao baixo nível de educação financeira. Outra distorção inconcebível é a quantidade de tarifas. Há fundos ridículos que pagam o rendimento do CDI, que você poderia ter muito próximo disso com o Tesouro Direto, que não custa nada, e que estão cobrando 2%, 3%, 4% de taxa de administração. Isso é mais do que o rendimento que você está tendo. É algo absurdo.

E-Investidor: Por que foram necessários sete anos de amadurecimento para o Nubank entrar no mercado de investimentos?

Junqueira: Estamos em um negócio de fazer menos coisas, mas fazer bem feito. É uma questão de prioridade. O plano era fazer investimento desde o começo, mas precisava começar por algum lugar sem arriscar a experiência do cliente, que construímos com tanto capricho, e fazer um monte de coisa ao mesmo tempo e nada ficar tão bom.

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E-Investidor: Existe alguma relação com a corrida das pessoas para a Bolsa e o maior interesse dos brasileiros por investimentos?

Junqueira: Isso com certeza aumenta o senso de urgência. Investimento é algo que a gente sempre quis fazer, mas não tinha capacidade. Um pouco [da decisão] vem desse ambiente de juros baixos e dos brasileiros procurando opções de diversificação. Por outro lado, como organização, precisávamos chegar em um momento de priorizar essa agenda de investimentos. Antes, optamos por expandir o negócio internacionalmente. Foi uma confluência de fatores.

E-Investidor: Há interesse de fazer uma operação parecida em outros países?

Junqueira: Aquisição é mais difícil. A compra da Easy foi uma exceção. Muitos planetas se alinharam ali para isso se viabilizar. Porque você precisa encontrar uma empresa que tenha um bom produto, que o time seja bacana, que a cultura seja legal e que pense em tecnologia da forma como pensamos. A Easy funcionou para em várias dimensões. Expansão internacional é algo que temos  interesse e que vemos muita  oportunidade. O foco agora é no México.

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E-Investidor: A Easy é a terceira aquisição do Nubank, depois de duas empresas de tecnologia. Onde pretendem chegar? Se fortalecer como Fintech ou virar um banco?

Junqueira: A direção não mudou. Queremos libertar as pessoas da complexidade e da burocracia que sempre existiu nesse mercado. Só que quanto mais a empresa cresce, mais complexas ficam as necessidades dos clientes.

E-Investidor: Como você avalia o movimento de bancos e fintechs apostando em plataformas de investimentos? Isso vai se intensificar?

Junqueira: Acreditamos no poder da concorrência em melhorar os mercados. Quando nascemos foi que a turma acordou que precisava começar a melhorar aplicativo e o atendimento. E mesmo assim ainda tem muito coisa ruim por aí. Até agora, não sentimos efeito de concorrência. Continuamos crescendo em um ritmo até mais acelerado. Começou 2019, com 5 milhões de clientes, e estamos agora perto de 30 milhões. Já somos a quinta maior instituição financeira do País, em número de clientes.

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