As novas medidas de apoio ao setor imobiliário da China e o avanço do PMI industrial chinês à zona de expansão apoiaram o avanço das commodities e favoreceram o apetite ao risco nas bolsas globais nesta sexta-feira.
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Além disso, nos EUA, o relatório de emprego (payroll) revelou aumento na taxa de desemprego e diminuição na pressão dos salários, o que reforçou a perspectiva de manutenção dos juros americanos em setembro, antecipando também as expectativas por corte nos juros para março de 2024.
Nas bolsas, os índices de Nova York encerraram a sessão exibindo comportamento misto, com avanço dos índices Dow Jones e S&P500, e recuo do Nasdaq, em movimento inverso ao observado na véspera. Na Europa, os mercados acionários também fecharam sem um viés único, com pressão particular do setor automotivo.
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Por aqui, além das notícias positivas vindas da China, o crescimento acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre animou o Ibovespa. O indicador de atividade avançou 0,9% na variação trimestral, novamente surpreendendo para cima o mercado que esperava alta mais tímida de 0,3%, e com destaque absoluto novamente para o setor agropecuário.
Com valorização quase generalizada na carteira, o principal índice da B3 iniciou setembro com alta firme, apagando parte da queda de cerca de 5,00% registrada em agosto. No final, o Ibovespa avançou 1,86% aos 117.893 pontos, com giro financeiro de R$ 26,6 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 0,21% ante o real, cotado a R$ 4,94. Já nos juros, houve alta nos vencimentos curtos, e queda nos vértices médios e longos.
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