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Fechamento de Mercado: Na última sessão de junho bolsas não seguiram um viés único

Fechamento de Mercado: Na última sessão de junho bolsas não seguiram um viés único
Sede da B3 em São Paulo. Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press
  • A maioria das bolsas da Europa fechou em queda, em meio às repercussões da aprovação, na China, da lei de segurança nacional sobre Hong Kong, que deve elevar as tensões com os Estados Unidos
  • Já nos EUA, as bolsas fecharam em alta, em meio a declarações do presidente e da diretora do Fed em torno da recuperação econômica do país
  • No Brasil, a sessão também foi de volatilidade e o Ibovespa fechou em queda influenciado pelo recuo das ações do setor financeiro
  • Na agenda econômica internacional desta quarta-feira, destaque para a ata do FOMC

A sessão dessa terça-feira foi de grande volatilidade nos mercados e as bolsas no exterior não seguiram um viés único. A maioria das bolsas da Europa fechou em queda, em meio às repercussões da aprovação, na China, da lei de segurança nacional sobre Hong Kong, que deve elevar as tensões com os Estados Unidos. Além disso, a dirigente do BCE, afirmou que alguns indicadores recentes não devem ser superestimados, dizendo que prevê recuperação lenta na zona do euro.

Já nos EUA, as bolsas fecharam em alta, em meio a declarações do presidente e da diretora do Fed em torno da recuperação econômica do país. Além disso, a divulgação do índice de confiança do consumidor acima da expectativa reforçou que a recuperação pós-covid-19 está em andamento. Porém, tensões comerciais entre EUA e China e Índia e China, não deixaram de ser monitoradas pelos investidores.

No Brasil, a sessão também foi de volatilidade e o Ibovespa fechou em queda influenciado pelo recuo das ações do setor financeiro. Ao término do pregão o índice tinha queda de 0,71% aos 95.056 pontos com giro financeiro de R$ 27,3 bilhões.

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Na agenda econômica internacional desta quarta-feira, destaque para a ata do FOMC.

Empresas em Destaque

Ecorodovias (ECOR3):

A Ecorodovias reportou EBITDA ajustado de R$ 530 milhões no 1T20 em 29/06 após o fechamento do mercado (+ 17,8% em relação a igual período de 2019), em linha com o consenso. Principais destaques: 1) os custos caixa aumentaram apenas 2,3% ante o 1T19; 2) a empresa alongou seu perfil de dívida; 3) o tráfego de veículos leves está mostrando uma recuperação em forma de V.

Nossa visão: O Bradesco BBI permanece com recomendação de Compra e elevou o preço-alvo para o final do ano de 2020 para R$ 17,00, de R$ 14,00 anteriormente.

São Martinho (SMTO3):

São Martinho divulgou resultados após o fechamento de 29 de junho, com EBITDA 8% abaixo das estimativas do BBI devido à decisão da empresa de segurar os estoques de etanol. Apesar do menor EBITDA, vemos o desempenho como positivo, pois as novas diretrizes da empresa sugerem maior produtividade e preços do açúcar em 2020/21. Dito isto, para nos tornarmos mais otimistas sobre as ações, gostaríamos de ter mais clareza em relação a uma redução no alto nível de estoques de etanol no Brasil.

Nossa visão: Mantemos nossa recomendação neutra e preço-alvo de R$ 22,00 para São Martinho.

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