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Fechamento de Mercado: a segunda foi de apetite ao risco

Fechamento de Mercado: a segunda foi de apetite ao risco
Investidor olha para ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Foto: Werther Santana/Estadão)
  • Impulsionadas pelos setores de saúde e tecnologia, as bolsas americanas encerraram o dia no campo positivo
  • O dólar encerrou o dia com alta de 1,53%

As bolsas europeias em sua maioria fecharam em alta, enquanto investidores assimilaram medidas de contenção do Covid- 19 por governos e informações de que o surto começa a recuar em alguns locais da Europa, como no Reino Unido, graças ao isolamento social.

Além disso, a expectativa por uma vacina contra o Coronavírus aliada ao avanço para criação de testes rápidos do vírus trouxe otimismo para os mercados acionários nesta segunda-feira (30).

Em dia de busca por risco, as principais bolsas americanas também encerraram no campo positivo impulsionadas pelos setores de saúde e tecnologia.

Mercado local

No Brasil, os ativos seguiram espelhando o comportamento do exterior. O Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,65%, aos 74.639 pontos e giro financeiro de cerca de R$ 20 bilhões.

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O dólar, por sua vez, encerrou com alta de 1,53%, cotado aos R$ 5,18/US$, em dia de valorização do dólar frente às moedas de países emergentes, mesmo em dia de nova atuação do banco central.

Na agenda desta terça-feira, no Brasil, destaque para a divulgação da taxa de desemprego e para o resultado das contas do setor publico consolidado.

Pesquisa Focus

Para esta semana, a pesquisa Focus continuou a série de revisões de previsão devido ao surto de Covid-19. Pela primeira vez, os analistas veem um valor negativo para o crescimento do PIB em 2020 (-0,48% ante 1,48% na semana passada), enquanto os impactos na atividade econômica continuam sendo apenas temporários, já que os números de 2021 permaneceram constantes em 2,50%.

Esse choque significativo na atividade continua reduzindo as estimativas de inflação – as perspectivas do IPCA para 2020 caíram para 2,67%, um número historicamente baixo para a inflação brasileira.

Com as previsões de inflação sendo cortadas para 2020 e 2021, o consenso agora vê mais espaço para uma taxa Selic mais baixa por mais tempo, com estimativas também cortadas para 2020 (3,5% ante 3,75% na semana passada) e 2021 (5% ante 5,25% na semana passada).

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