Mercado

Fechamento de mercado: aversão ao risco predominou nos mercados nesta quarta-feira

(Foto: Envato Elements)
  • As principais bolsas no exterior fecharam o dia em queda
  • A demanda global por petróleo vai sofrer baixa recorde de 9,3 milhões de barris/dia em 2020
  • No Brasil, o Ibovespa fechou com queda de 1,36%pe

A sessão desta quarta-feira foi de maior aversão ao risco, com as principais bolsas no exterior fechando em queda. Logo cedo, os mercados reagiram ao relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE) informando que a demanda global por petróleo vai sofrer baixa recorde de 9,3 milhões de barris/dia em 2020.

Além disso, balanços decepcionantes de grandes bancos nos Estados Unidos e indicadores econômicos que frustraram a expectativa de analistas também
contribuíram para o desempenho negativo das bolsas.

No Brasil, além dos fatores externos, os investidores seguiram monitorando os desdobramentos no campo político. Assim, o Ibovespa fechou com queda de 1,36% aos 78.831 pontos com giro financeiro de R$ 97,4 bilhões (hoje foi dia de vencimento de opções sobre Ibovespa).O dólar por sua vez, fechou com alta de 0,99%, cotado aos R$ 5,24/US$.

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Na agenda econômica desta quinta-feira, destaque para os dados de atividade da China (produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos) bem como o PIB do 1T20. Na Europa será divulgada a produção industrial de  fevereiro.

BNDES chama bancos para grandes empresas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve coordenar um sindicato de bancos em operações conjuntas, que podem envolver debêntures conversíveis, para resgatar grandes empresas que enfrentam dificuldades.

A solução deve ser caso a caso e não estruturada amplamente para um determinado setor. Grandes bancos como Itaú, Bradesco, Santander Brasil e Banco do Brasil estão sendo convocados para participar do esforço. No Ministério da Economia, também são discutidas medidas para resgatar pequenos varejistas com vendas de até R$ 30 mil por mês, com recursos do Tesouro e lastreados em recebíveis de cartão de crédito.

À medida que a crise se desenrola no Brasil, novas e mais específicas medidas para ajudar a fornecer liquidez à economia real devem surgir. Nos próximos dias, esperamos que sejam lançadas novas linhas de crédito para pequenos varejistas.

Em nossa opinião, uma alternativa interessante seria ter o banco central ou o Tesouro fornecendo aos adquirentes uma linha de crédito especial para pagar antecipadamente seus próprios recebíveis de cartão de crédito que possuem com os bancos. Isso daria aos adquirentes acesso a financiamento barato para pagar antecipadamente aos comerciantes. Neste ponto, isso parece ser apenas uma ideia.