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- A projeção do câmbio para o fim de 2020 permanece em R$ 4,80
- A expectativa para a economia este ano passou de retração de 2,96% para queda de 3,34%
(Estadão Conteúdo, Fabrício de Castro) Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia brasileira e a crise política no governo de Jair Bolsonaro fizeram os economistas do mercado financeiro cortarem novamente suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.
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Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração de 2,96% para queda de 3,34%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 0,48%.
Para 2021, o mercado financeiro alterou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB), de alta de 3,10% para 3,00%. Quatro semanas atrás, estava em 2,50%. Em março, na esteira da pandemia, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2020, de alta de 1,8% para variação zero.
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O próprio BC, no entanto, já reconheceu que o cenário está se alterando rapidamente e que, por isso, a projeção do RTI não reflete, necessariamente, a situação atual.
Projeção do dólar
O relatório também mostrou manutenção no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 4,80, ante R$ 4,50 de um mês atrás. Para 2021, a projeção para o dólar foi de R$ 4,50 para R$ 4,55, ante R$ 4,30 de quatro pesquisas atrás.
Como fica a Selic
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Os economistas mantiveram suas projeções para a Selic em 3,00% no fim de 2020. Há um mês, estava em 3,50%. Já a projeção para a Selic no fim de 2021 foi de 4,50% para 4,25% ao ano, ante 5,00% de quatro semanas atrás.
No caso de 2022, a projeção foi de 6,00% para 5,88%, ante 6,00% de um mês antes. Para 2022, permaneceu em 6,00%, ante 6,25% de quatro semanas atrás.
Em março, ao cortar a Selic de 4,25% para 3,75% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou que, neste momento, vê como adequada a manutenção da taxa de juros em seu novo patamar. “No entanto, o Comitê reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e novas informações sobre a conjuntura econômica serão essenciais para definir seus próximos passos”, ponderou o colegiado.
A projeção para o fim de 2022 seguiu em 6%. Há um mês, estava no mesmo patamar.
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