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Mercado

Gestora zera posições em Ambev (ABEV3) com fim do JCP no radar

Kinea projetou impacto do eventual fim do benefício fiscal em cada setor da Bolsa. Veja detalhes do levantamento

Por Jenne Andrade

14/08/2023 | 7:15 Atualização: 14/08/2023 | 13:56

Empresa de bebidas é a mais impactada entre as empresas listadas (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker/File Photo)
Empresa de bebidas é a mais impactada entre as empresas listadas (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker/File Photo)

Para Marcus Zanetti, gestor da Kinea Investimentos, é praticamente certo que o governo acabará com os Juros sobre Capital Próprio (JCP) – forma de remuneração a acionistas com um pano de fundo de benefício fiscal.

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Diferentemente dos dividendos, o JCP é contabilizado como uma “despesa” para as companhias e, por isso, diminui o lucro líquido tributável. No final, a quantidade de imposto devido pelas pessoas jurídicas se torna menor após a distribuição deste provento, enquanto o investidor que recebe os valores é tributado em 15% na fonte.

Os JCPs e outros benefícios fiscais entraram na mira do governo federal, que estuda formas de aumentar a arrecadação para atingir a meta de resultado primário neutro no ano que vem, estabelecida no arcabouço fiscal. Para isso é necessário cobrir o déficit de R$ 100 bilhões contratado para este ano.

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“Acreditamos que o governo está muito empenhado em conseguir expandir essa receita”, afirma Zanetti. “Acabar com JCP é mais fácil do que tributar dividendos, já que a tributação vem também com uma redução de Imposto de Renda para pessoas jurídicas.”

  • Leia também: Tributação de fundos exclusivos e dividendos não é um tabu na Câmara

A partir desta perspectiva, a Kinea fez um levantamento de quais setores da Bolsa seriam mais impactados pelo fim dos juros sobre capital próprio. Entre todos os segmentos, o de bebidas, representado pela Ambev (ABEV3), deve ser o mais afetado pela extinção do benefício fiscal – a expectativa é de redução de 22,8% no lucro em 2024.

Na sequência, aparecem os setores de telecomunicações — composto por empresas como Oi (OIBR3), Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3) — e bancos. As “telecons” devem ter impacto de 17% no lucro de 2024, ao passo que as instituições financeiras devem sofrer uma diminuição de 16,9%.

Zanetti reforça que o fim do JCP deve atingir de forma diferente mesmo as companhias pertencentes a um mesmo setor, ou seja, gerar algumas distorções. “Por exemplo, hoje a Ambev compete com Heineken e Petrópolis, que não possuem hoje um benefício tão grande com os JCPs. Logo, a Ambev não vai conseguir repassar esse impacto para os preços e haverá uma perda de competitividade”, diz o gestor.

Já no setor de bancos, o impacto do fim dos JCPs será mais equilibrado entre os players. “Todos os bancos terão um impacto negativo sobre o lucro. Portanto, fica mais fácil para as instituições financeiras repassarem esse impacto para o consumidor”, diz Zanetti. “Em telecomunicações, serão todas impactadas também.”

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Na outra ponta, os setores menos impactados pelo fim dos JCPs são varejo (-0,1%), alimentos (-0,5%) e infraestrutura (-0,9%), que já não possuem um histórico consistente de pagamento de proventos. Na média, as empresas listadas devem sofrer uma redução de lucro de 8% para 2024.

Gestora zera posições

Tendo em vista esse cenário, a Kinea já se movimentou para se proteger. A gestora afirma ter zerado posições em Ambev, cujo impacto do fim do JCP é bastante relevante.

“ABEV3 É um papel que ficaremos de fora por um bom tempo”, afirma Zanetti. “O valuation não está barato e ela perde competitividade no setor se ocorrer o fim da JCP, porque as competidoras não são impactadas da mesma maneira.”

A Kinea também não possui nenhuma posição em bancos. Mesmo podendo repassar o impacto para o consumidor em caso de fim do JCP, essas instituições devem ver suas ações e lucros pressionados no curto prazo. “Achamos que é hora de sair, mas claro, depois repensaremos empresa por empresa”, diz o gestor.

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A casa também reduziu posições em Renner (LREN3), que dentro do setor de varejo deve ser uma das mais impactadas, com uma redução de 6% a 7% do lucro. “Estamos alocados em construção civil, infraestrutura, shoppings e utilidades públicas”, ressalta a Kinea, em carta mensal aos investidores.

Apesar de o fim do JCP ter potencial para afetar substancialmente os lucros de determinadas companhias no curto prazo, no longo prazo a tendência é de que este “susto” se dissipe, à medida que as empresas melhorarem seus resultados.

“Existem medidas para mitigar, como o repasse aos consumidores. Já no caso da Ambev, por exemplo, a empresa é caixa líquida e opera sem dívida. Se a companhia se alavancar, poderia usar o ‘tax shield’ (dedução do lucro tributável pelos juros de dívidas)”, afirma Zanetti.

Outra reação esperada das empresas é de que haja uma avalanche de repasses em JCP, como uma antecipação ao eventual fim do benefício - medida que também pode diminuir o impacto da extinção dessa remuneração.

Ciclo virtuoso

A expectativa de fim de alguns benefícios fiscais a empresas não diminui o otimismo da Kinea com o mercado brasileiro. Para a gestora, os prêmios de ativos ligados ao mercado doméstico estão acima da média dos últimos oito anos. Paralelamente, a casa espera um retorno de fluxo para a renda variável.

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“O que a gente viu até junho eram resgates em fundo de ações o tempo todo, muito pessimismo com a economia”, diz Zanetti. “Só que pelo menos no último mês, em julho, não tivemos mais resgates em fundos de ações (FIA).”

Em junho, os FIAs sofreram R$ 6,1 bilhões em resgates. Já em julho, o montante resgatado caiu 95%, para R$ 260 milhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). “O fluxo negativo foi estancado”, afirma o gestor. “E outra coisa, é que a queda de juros é um negócio poderoso para o lucro das empresas. Começamos a entrar em um ciclo muito virtuoso, estamos cautelosamente otimistas.”

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