Os gestores de fundos estão menos otimistas com a bolsa pelo segundo mês seguido em outubro. A informação consta de um levantamento realizado pela Empiricus e contou com a participação de 43 gestoras, cujos analistas se dispuseram a responder as perguntas elaboradas.
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Os consultados deveriam pontuar se estavam muito otimistas, otimistas, neutros, pessimistas ou muito pessimistas com ativos brasileiros diversos. A pesquisa mostra que até há um certo otimismo com a bolsa, mas este foi reduzido.
Outro ponto tratado abordou os juros e boa parte dos entrevistados se mostrou otimista especificamente para os nominais, que são aqueles que não descontam a inflação. Entretanto, o levantamento mostra que a expectativa reduziu para os juros reais, que são aqueles que descontam a inflação.
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A Empiricus informou, no documento, que as respostas foram coletadas nos primeiros dias úteis do mês e, portanto, representam uma visão bastante atualizada dos gestores, sendo informações agregadas conforme as respostas obtidas, mantendo-se o sigilo.
Em relação à economia brasileira, os dados coletados mostram que a maioria está otimista acerca do crescimento do país, bem como com a trajetória da inflação. Entretanto, quando a pergunta se refere às contas públicas, o pessimismo se sobressai.
Expectativa para Ibovespa
Apesar de todo o cenário adverso, com inflação global, conflito militar no Oriente Médio, além da Guerra Rússia-Ucrânia, boa parte das corretoras brasileiras não alterou sua expectativa para a Bolsa brasileira ao final de 2023, conforme reportagem do E-Investidor.
O principal índice da Bolsa brasileira, o Ibov, tem sofrido mais influência dos juros americanos do que de qualquer outro fenômeno econômico ou geopolítico, e o banco central americano (Federal Reserve) ainda não se posicionou de forma clara se pretende cortar, manter ou elevar a taxa de juros por lá.
Por volta das 16h20 desta quinta-feira (19) o Ibovespa subia 0,37%, aos 114.487 mil pontos, e o dólar caía 0,17%, cotado a R$ 5,0508. O petróleo tipo Brent subia 1,68%, cotado a US$ 93,05, e o tipo WTI subia 2,11%, cotado a US$ 89,11. O ouro, por sua vez, subia 1,09%, cotado a US$ 1.989,10 e os títulos americanos atrelados a juros de longo prazo (Treasuries de 10 anos), caía 0,35%, cotado a US$ 105,50.
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