

Um levantamento realizado pelo E-Investidor com 15 carteiras recomendadas para novembro apontou que o banco Itaú é o papel mais indicado para o mês, com nove menções.
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Um levantamento realizado pelo E-Investidor com 15 carteiras recomendadas para novembro apontou que o banco Itaú é o papel mais indicado para o mês, com nove menções.
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Na sequência, vêm a Vale e a Prio (ex-PetroRio), citadas em sete listas. Lojas Renner e Assaí tiveram seis menções cada.
Luiz Adriano Martinez, portfólio manager da Kilima Asset, afirmou que os investidores devem ter no radar tanto as políticas de juros norte-americanas quanto o relaxamento das medidas na China contra a covid-19.
O Fed anunciará a nova taxa de juros na próxima quarta-feira (2). O mercado chegou a precificar duas altas de 75 pontos-base nas próximas duas reuniões. Depois de algumas declarações de alguns membros do banco central americano, o mercado está precificando agora uma alta de 75 e outra de 50, em seguida.
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“Eu acho que se começar mesmo essa diminuição, ou indicar que pode parar de aumentar em breve, os ativos de riscos devem performar melhor. A gente pode então ter um fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil e isso certamente impactará os preços dos ativos [no mercado doméstico]”, afirma Martinez.
No segundo ponto, um relaxamento das medidas contra o coronavírus na China e um estímulo econômico na região impactaria positivamente a demanda do país asiático por commodities e carne. Neste caso, o Brasil se beneficiaria com o aumento da demanda por esses produtos.
Além disso, o inverno no hemisfério norte aumenta a demanda por petróleo. A commodity já teve seu preço impactado com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia; com as temperaturas caindo na região, países como Canadá, México, Estados Unidos e as Ilhas Caribenhas precisarão de mais matéria-prima.
Com isso, as petrolíferas brasileiras também devem ter um bom desempenho nos próximos meses. “O governo norte-americano começou a vender sua reserva. Esse balanço entre oferta e demanda de petróleo impacta o preço e afeta diretamente as empresas de petróleo, principalmente a Petrobras, mas as outras empresas de petróleo também”, avalia Martinez.
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Lana Santos, assessora de renda variável da Acqua Vero, acredita que os investidores precisam ter a eleição de Lula (PT) no radar. “É preciso estar a par das propostas do presidente e do histórico de política econômica definida anteriormente por ele”, diz ela. Santos também aponta que, com a eleição do ex-presidente Lula, os setores ligados à educação e ao consumo, por exemplo, podem ser beneficiados.
Para o mês de novembro, a corretora optou por realizar uma única mudança na composição do portfólio. Retirou as ações da MRV (MRVE3) e incluiu os papéis da Cyrela (CYRE3).
A carteira de novembro da Ativa Investimentos incluiu ações de duas empresas: Raia Drogasil (RADL3) e Arezzo (ARZZ3) no lugar de Banco do Brasil (BBAS3) e do Magazine Luiza (MGLU3), que estavam na lista de outubro.
As novidades da carteira do BTG Pactual são as ações da Prio (PRIO3), Raízen (RAIZ4) e Minerva (BEEF3). Já as ações da Ambev (ABEV3), Sabesp (SBSP3) e B3 (B3SA3) deixaram as indicações.
Nesta carteira foram mantidos apenas Localiza e CCR, na comparação com outubro. Naquele mês, houve 10 indicações.
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A carteira da Elite para novembro não apresentou nenhuma troca em relação ao mês de outubro.
Na carteira da Genial para novembro, as ações do Assaí (ASAI3), Randon (RAPT4) e Yduqs (YDUQ3) substituíram as da Sabesp (SBSP3), Unipar (UNIP6) e Vale (VALE3).
A carteira montada para a equipe da Guide Investimentos para novembro traz uma mudança em relação ao mês passado: as ações da Minerva (BEEF3) deram lugar às da Totvs (TOTS3).
Em relação a outubro, a única empresa que se manteve na carteira do ModalMais foi a Weg (WEGE3). Ações da B3 (B3SA3), Klabin (KLBN11), MRV Engenharia (MRVE3) e Yduqs (YDUQ3) entraram na lista. Já os papéis da Eztec (EZTC3), Itaúsa (ITSA4), Lojas Renner (LREN3) e Vale (VALE3) saíram.
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A carteira da Nova Futura para o mês de novembro apresenta três trocas em relação a outubro. Saíram os papéis da Petrobras (PETR4), Usiminas (USIM5) e CCR (CCRO3). Já as ações da BRMalls (BRML3), M.Dias Branco (MDIA3) e Vale (VALE3) entraram na lista.
A carteira da Órama não teve nenhuma mudança se comparado com as recomendações de outubro.
Para a carteira de novembro, a RB Investimentos retirou os papéis de cinco empresas: Petrobras (PETR4), Banco do Brasil (BBAS3), Grupo Soma (SOMA3), MRV Engenharia (MRVE3) e Copasa (CSMG3). Enquanto isso, as ações da Direcional (DIRR3) entraram na lista.
A corretora incluiu na carteira de novembro a Braskem e a Telefônica. Ao mesmo tempo, os papéis da Klabin e da Vibra, que estavam nas sugestões para outubro, saíram das indicações.
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A corretora manteve apenas dois papéis da carteira de outubro em novembro: Aliansce Sonae e Isa Cteep. Embraer, BTG Pactual, Iochpe-Maxion, SLC Agrícola, Itaú, Suzano, 3R Petroleum e Direcional substituiram Ambev, Assaí, B3, Fleury, Hypera, Itaúsa, Pague Mnoes e Sabesp.
Para novembro, na carteira da Warren, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) saíram, enquanto os papéis da Alliansce Sonae (ALSO3) e da Eztec (EZTC3) entraram.
A equipe de analistas do banco mudou apenas um papel na carteira deste mês se comparado com outubro: trocou as ações preferenciais da Petrobras pelas ordinárias da Prio (ex-Petrorio).
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