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O Ibovespa hoje fechou em alta, renovando o seu recorde de encerramento pela segunda sessão consecutiva. Nesta terça-feira (28), a principal referência da B3 registrou valorização de 0,31% aos 147.428,9 pontos, depois de atingir máxima a 147.810,55 pontos. O volume negociado foi de R$ 20,4 bilhões.
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Investidores aguardam a decisão de juros do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira (29), além do encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, programado para quinta-feira (30), na Coreia do Sul. “Amanhã a expectativa para a reunião do Fed é de mais um corte de 0,25 ponto percentual, o que tem animado os mercados americanos”, destaca Fernando Bresciani, analista de investimentos do Andbank.
Entre as ações de maior peso para o Ibovespa, o dia foi positivo para a Vale (VALE3), que avançou 0,88%, em linha com a valorização do minério de ferro na China e em Cingapura. Os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4), por sua vez, ficaram mistos: os ordinários (PETR3) avançaram 0,09% e os preferenciais (PETR4) cederam 0,03%, em pregão de queda do petróleo.
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Segundo Fabricio Voigt, economista da gestora de patrimônio Aware Investments, o patamar dos 150 mil pontos, do qual o Ibovespa se aproxima, configura uma resistência relevante. “Ultrapassá-lo parece factível, mas a estabilidade acima desse nível necessita de diferentes fatores. O foco do mercado seguirá no acompanhamento da disciplina fiscal, estabilidade inflacionária e no ambiente externo se manter favorável. Essas seriam as bases necessárias para consolidar de maneira estrutural o otimismo com o mercado acionário brasileiro“, diz.
Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram 0,23%, 0,34%, 0,8%, respectivamente. O destaque ficou com a Nvidia (NVDA), que saltou 4,98%, fechando com valor de mercado de US$ 4,89 trilhões, após anunciar parcerias estratégicas envolvendo Inteligência Artificial (IA) e outras inovações.
O dólar hoje terminou em queda de 0,2% cotado a R$ 5,3597. “A perspectiva de um relaxamento monetário nos Estados Unidos, com o aumento do diferencial de juros entre Brasil e EUA, incentiva o fluxo para ativos de maior retorno, beneficiando moedas emergentes”, afirma Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.
As três ações que mais valorizaram no dia foram MBRF (MBRF3), Cogna (COGN3) e Embraer (EMBR3).
As ações da MBRF (MBRF3) registraram a maior alta do Ibovespa hoje e saltaram 15,63% a R$ 18,5, estendendo os ganhos da véspera, quando já haviam saltado 6,45%. O movimento acontece após a gigante de alimentos e a Halal Products Development Company (HPDC), subsidiária integral do fundo soberano da Arábia Saudita, anunciarem a expansão de sua joint venture (acordo entre duas ou mais empresas para um projeto específico), dando origem à Sadia Halal.
A MBRF3 está em baixa de 4,74% no mês. No ano, acumula uma valorização de 21,47%.
Quem também se saiu bem foi a Cogna (COGN3), que subiu 3,77% a R$ 3,58.
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A COGN3 está em alta de 7,19% no mês. No ano, acumula uma valorização de 237,74%.
Em seu quarto pregão consecutivo de alta, as ações da Embraer (EMBR3) avançaram 3,1% a R$ 89,37. Ao Broadcast, Felipe Sant’Anna, especialista em ações da Axia Investing, a empresa vive um momento técnico e fundamental “muito forte”, e o mercado está reconhecendo isso.
A EMBR3 está em alta de 11,31% no mês. No ano, acumula uma valorização de 59,22%.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Auren (AURE3), C&A (CEAB3) e CVC (CVCB3).
As ações da Auren (AURE3) sofreram a pior queda do Ibovespa hoje, afundando 6,12% a R$ 11,05.
A AURE3 está em alta de 7,59% no mês. No ano, acumula uma valorização de 26,87%.
Outro destaque positivo foi a C&A (CEAB3), que subiu 3,32% a R$ 16,32. As ações do segmento de varejo e consumo, mais sensíveis a juros elevados, operaram majoritariamente no campo negativo, diante da alta dos juros futuros.
A CEAB3 está em baixa de 0,43% no mês. No ano, acumula uma valorização de 111,13%.
Completando a lista de principais baixas do Ibovespa hoje, as ações da CVC (CVCB3) recuaram 3,23% a R$ 1,8.
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A CVCB3 está em baixa de 7,69% no mês. No ano, acumula uma valorização de 30,43%.
*Com Estadão Conteúdo
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