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Ibovespa hoje: BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) são os destaques positivos

O índice caiu 0,49%, aos 125.333,89 pontos, e com volume negociado de R$ 27,2 bilhões

Ibovespa hoje: BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) são os destaques positivos
Ponto de trabalho no frigorífico da BRF. (Foto: Clayton de Souza/Estadão)
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  • O Ibovespa caiu 0,49%, aos 125.333,89 pontos, e com volume negociado de R$ 27,2 bilhões
  • As três ações que mais valorizaram no dia foram BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3)

O Ibovespa hoje terminou o dia em baixa de 0,49%, aos 125.333,89 pontos, e com volume negociado de R$ 27,2 bilhões. Nesta segunda-feira (15), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 126.250,41 pontos e mínima a 125.033,98 pontos.

O índice até tentou se manter no campo positivo no começo da tarde, mas intensificou as perdas após declarações de Fernando Haddad à Globo News. O ministro da Fazenda confirmou que a meta de resultado primário de 2025 será de 0% do Produto Interno Bruto (PIB), o mesmo alvo de 2024. Vale lembrar que, há um ano, a equipe econômica havia estabelecido que buscaria um superávit primário de 0,5% do PIB em 2025.

“Ao reduzir a previsão de superávit de 0,5% do PIB para déficit zero, repetindo a meta deste ano, o governo pode ter dado um recado de menor compromisso com a austeridade fiscal e de menor empenho no sacrifício para atingir a meta”, destaca Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.

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Além do maior temor fiscal, o mercado também precisou lidar com a insegurança diante do conflito entre Israel e Irã. O chefe das Forças Armadas israelense, Herzi Halevi, disse nesta segunda-feira que o Irã “vai enfrentar a consequência por suas ações”. Afirmou ainda que Israel continua “no estado mais elevado de prontidão” para reagir a qualquer investida. Nesta reportagem, especialistas explicam como o investidor pode proteger seu patrimônio em meio à escalada da tensão geopolítica.

Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq caíram 1,2%, 0,65% e 1,79%, respectivamente. O movimento se deu enquanto os juros dos Treasuries (títulos públicos americanos) subiram e alcançaram os maiores níveis desde novembro no trecho longo da curva.

No dia, foram divulgados dados sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos, que cresceram 0,7% em março ante fevereiro, a US$ 709,6 bilhões. O resultado veio acima do esperado por analistas consultados pela FactSet, que previam avanço de 0,4%.

Nesta segunda-feira, o dólar subiu 1,25% frente ao real na sessão, encerrando o dia cotado a R$ 5,1852. Já o euro avançou 1,12%, aos R$ 5,509.

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As três ações que mais valorizaram no dia foram BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3).

BRF (BRFS3): +10,15%, R$ 17,9

As ações da BRF (BRFS3) lideraram os ganhos do Ibovespa no pregão e encerraram o dia em alta de 10,15%, a R$ 17,9. O desempenho positivo veio após o JPMorgan e o Goldman Sachs elevarem a recomendação dos papéis do frigorífico para overweight (compra) e neutra, respectivamente.

Mais otimista, o JPMorgan também subiu as expectativas de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia para o primeiro trimestre de 2024 em 9,2%, alcançando R$ 1,816 bilhão.

A BRFS3 está em alta de 9,68% no mês. No ano, acumula uma valorização de 29,62%.

Marfrig (MRFG3): +4,82%, R$ 10,43

A empresa, que tem mais de 50% de participação na BRF (BRFS3), foi embalada pelo bom humor que tomou conta do par no setor, após os relatórios do JPMorgan e do Goldman Sachs.

A MRFG3 está em alta de 1,16% no mês. No ano, acumula uma valorização de 7,53%.

JBS (JBSS3): +4,21%, R$ 23,03

Entre os destaques positivos do dia, estiveram ainda as ações da JBS (JBSS3), que terminaram o pregão em alta de 4,21%, sendo negociadas a R$ 23,03. Para Nishimura, da Nomos, além da melhora na recomendação da BRF (BRFS3), o setor de frigoríficos também foi impulsionado pelo avanço do dólar. “Por serem empresas exportadoras, a alta do dólar tende a beneficiar a receita, além de tornar seus produtos mais competitivos no exterior”, afirma.

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A JBSS3 está em alta de 7,12% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 7,55%.

*Com Estadão Conteúdo

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