- O Ibovespa caiu 0,87%, aos 126.990,45 pontos, e com volume negociado de R$ 18,8 bilhões
- As três ações que mais desvalorizaram no dia foram LWSA (LWSA3), CVC (CVCB3) e Raízen (RAIZ4)
O Ibovespa hoje terminou o dia em baixa de 0,87%, aos 126.990,45 pontos, e com volume negociado de R$ 18,8 bilhões. Nesta segunda-feira (1°), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 128.658,86 pontos e mínima a 126.771,80 pontos.
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A sessão foi negativa para as ações de grandes bancos, que têm peso significativo para a composição da carteira teórica do índice. As ações do Itaú (ITUB4) lideraram as perdas do setor e ficaram entre as dez maiores baixas do pregão, encerrando o dia em desvalorização de 3,41%, a R$ 33,44. O Índice Financeiro (IFNC), por sua vez, fechou em queda de 1,66%, aos 13.001,65 pontos.
Em meio à alta dos juros futuros, acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasuries (títulos públicos americanos), setores de varejo e consumo apresentaram um desempenho negativo nesta segunda-feira. Isso porque as empresas desses segmentos se prejudicam em um cenário de juros altos.
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Em Nova York, S&P 500 e Dow Jones caíram 0,2% e 0,6%, respectivamente, enquanto Nasdaq subiu 0,11%. No dia, foi divulgado o índice de atividade industrial dos Estados Unidos, elaborado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), que subiu de 47,8 em fevereiro para 50,3 em março. Com isso, o indicador entrou em território de expansão — isto é, acima de 50,0 — pela primeira vez desde setembro de 2022.
“Isso mostra que os Estados Unidos estão com uma economia forte, pujante. Então, o mercado começou a ficar em compasso de medo de que os juros não caiam a partir de junho no país. Esse movimento fez a Bolsa brasileira cair também, refletindo o cenário de incerteza”, explica Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram LWSA (LWSA3), CVC (CVCB3) e Raízen (RAIZ4).
LWSA (LWSA3): -6,34%, R$ 5,47
As ações da LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, registram a principal queda do Ibovespa nesta segunda-feira. Em meio à alta dos juros futuros, os papéis da empresa fecharam o pregão em desvalorização de 6,34%, sendo negociados a R$ 5,47.
A LWSA3 está em baixa de 6,34% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 8,99%.
CVC (CVCB3): -5,86%, R$ 2,73
Entre os principais destaques negativos, também figuraram os papéis da CVC (CVCB3), que fecharam a sessão em baixa de 5,86%, cotados a R$ 2,73. É a terceira sessão consecutiva em que as ações da empresa ficam entre as maiores baixas do Ibovespa. Na última semana, a companhia divulgou seu balanço do quarto trimestre de 2023, quando reportou prejuízo líquido de R$ 74,5 milhões.
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A CVCB3 está em baixa de 5,86% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 22%.
Raízen (RAIZ4): -5,08%, R$ 3,36
Transitando na ponta negativa do Ibovespa desde o fim da manhã, as ações da Raízen (RAIZ4) fecharam o dia em queda de 5,08%, a R$ 3,36. O movimento ocorreu em meio à potencial pressão por queda no preço de gasolina e derivados, conforme explicou Julia Monteiro, analista da MyCap, ao Broadcast, considerando a forte oscilação do papel nos últimos 30 dias. Mais cedo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também afirmou que o presidente Lula tem “grande obsessão” pelo preço de combustível.
A RAIZ4 está em baixa de 5,08% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 16,21%.
*Com Estadão Conteúdo
