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O Ibovespa hoje terminou o dia em baixa de 0,17%, aos 124.171,15 pontos, e com volume negociado de R$ 47,6 bilhões. Nesta quarta-feira (17), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 125.300,97 pontos e mínima a 123.641,94 pontos. Foi a sexta sessão consecutiva em que o índice encerrou no campo vermelho.
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A preocupação com a questão fiscal no Brasil continuou sendo a pauta do dia. Em evento promovido pela XP Investimentos em Washington, nos Estados Unidos, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, disse que a autoridade monetária sempre defendeu que as metas fiscais teriam de ser mantidas no País, mas entendeu que a mudança foi necessária.
Na segunda-feira (15), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a meta de resultado primário de 2025 será de 0% do Produto Interno Bruto (PIB), o mesmo alvo de 2024. Antes, a equipe econômica havia estabelecido que buscaria um superávit primário de 0,5% do PIB em 2025.
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Nem a alta dos papéis da Vale (VALE3), de maior peso para a composição do Ibovespa, conseguiu sustentar o índice nesta quarta-feira. As ações da mineradora fecharam em alta de 1,09%, a R$ 62,11, após a notícia de que a produção de minério de ferro da empresa aumentou 6,1% no primeiro trimestre de 2024 em relação a igual período de 2023, alcançando 70,837 milhões de toneladas.
Já em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq caíram 0,58%, 0,12% e 1,15%, respectivamente. O dia foi marcado pela divulgação do Livro Bege, uma espécie de relatório sobre as atuais condições econômicas em cada um dos 12 distritos do Federal Reserve (Fed). “O documento relatou que os aumentos de preços foram modestos seguindo o mesmo ritmo do último relatório e os salários também cresceram, o que reforça que são muitas as dificuldades para o Fed iniciar o processo de queda de juros por lá tão cedo”, explica Fabio Louzada, economista e fundador da Eu Me Banco, que capacita e forma profissionais para atuação na área de investimentos.
Nesta quarta-feira, o dólar caiu 0,47% frente ao real na sessão, encerrando o dia cotado a R$ 5,2439. Já o euro recuou 0,02%, aos R$ 5,596.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Marfrig (MRFG3), CVC (CVCB3) e Eztec (EZTC3).
As ações da Marfrig (MRFG3) registraram a principal queda do Ibovespa na sessão, encerrando em baixa de 6,45%, a R$ 9,72. Para Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos, os papéis sofreram com notícias sobre o mercado chinês. “A queda dos ativos ocorreu após a notícia de que a China está reduzindo suas importações de carne bovina, o que pode representar um risco para os maiores fornecedores, incluindo o Brasil. Este declínio nas importações é atribuído à desaceleração do consumo interno e à oferta interna abundante”, explica.
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A MRFG3 está em baixa de 5,72% no mês. No ano, acumula uma valorização de 0,21%.
Entre as principais baixas do dia, os papéis da CVC (CVCB3) fecharam a sessão em desvalorização de 5,05%, sendo negociados a R$ 1,88. No entanto, nenhuma notícia corporativa ou novidade sobre a companhia foi monitorada pelos investidores.
A CVCB3 está em baixa de 35,17% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 46,29%.
Quem também sofreu no pregão foram as ações da Eztec (EZTC3), que encerraram em baixa de 4,43%, cotadas a R$ 13,6. O movimentou apagou os ganhos conquistados pelos papéis na terça-feira (16), quando subiram 2,97% e registraram a segunda maior alta do Ibovespa no dia.
A EZTC3 está em baixa de 16,56% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 26,88%.
*Com Estadão Conteúdo
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