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- A Itaú Asset está lançando mais uma linhagem de fundos multimercados para incrementar a prateleira dos investidores
- Inicialmente, serão dois produtos que integrarão essa nova família de fundos, ambos para investidores qualificados: o Itaú Komodo e o Itaú Komodo Ultra
- O Itaú Komodo e o Itaú Komodo Ultra têm taxas de administração de 1,5% e 2%, respectivamente. Os dois fundos cobram 20% de taxa de performance sobre o que exceder o CDI
A Itaú Asset está lançando mais uma linhagem de fundos multimercados para incrementar a prateleira dos investidores. A família “Komodo” terá a estratégia focada no diferencial entre posições em juros, dívida soberana e moedas de mercados emergentes. O nome tem origem no “dragão de Komodo”, réptil encontrado na Ásia, temido pela agilidade e inteligência.
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Inicialmente, serão dois produtos que integrarão essa nova família de fundos, ambos para investidores qualificados: o Itaú Komodo e o Itaú Komodo Ultra. As duas aplicações terão o capacity — patrimônio máximo — reduzido, considerando que esse tipo de estratégia, de valor relativo, necessita de rapidez nas operações. E quanto mais elevado o patrimônio do fundo, maiores as posições e mais difícil se tornam as vendas. A diferença é que o “Ultra” terá maior volatilidade e risco.
O Itaú Komodo e o Itaú Komodo Ultra têm taxas de administração de 1,5% e 2%, respectivamente. Os dois fundos cobram 20% de taxa de performance sobre o que exceder o CDI. “O processo de investimento se baseia em analisar os cenários possíveis, combinando dados e fundamentos, e buscar inconsistências nos preços entre setores e países de forma a se antecipar ao próximo movimento de mercado”, afirma a Itaú Asset, em nota enviada ao E-Investidor.
Até então, esse tipo de operação era usada somente internamente, no fundo Global Dinâmico, que reúne as alocações de diferentes equipes, mas com racional e nível de risco complementares. Individualmente, a asset relata que a estratégia apresenta um histórico de retornos interessantes. Em janelas de 36 meses, entregou 5% acima do CDI (taxa próxima à Selic) a cada ano.
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O time de gestão é liderado pelo norte-americano Ryan Takemoto, que possui mais de duas décadas de experiência em mercados emergentes e que está na asset desde 2020. Ele atua a partir do escritório da gestora em Nova York (EUA) e conta com o apoio do time de pesquisa econômica do Itaú. Takemoto foi responsável pela primeira estratégia de “multimesas” da casa, com foco em mercados emergentes.
Multimesas é um modelo de negócios que combina times de gestão interligados, mas totalmente independentes. Atualmente, são 15 mesas, das modalidades macro, long & short, sistemática, renda variável e crédito estruturado, com mais de R$ 77 bilhões sob gestão. Destes, R$ 18 bilhões vêm da família Global Dinâmico, que combina em um único fundo 13 dessas mesas e possui mais de 130 profissionais de investimento, conforme dados consolidados em setembro deste ano.
“Estamos muito satisfeitos de poder viabilizar para o mercado uma estratégia que já acompanhávamos com entusiasmo internamente dentro do nosso Global Dinâmico. Ryan e sua equipe têm uma ampla expertise para trabalhar com teses únicas”, afirma Carlos Augusto Salamonde, líder da Diretoria de Gestão de Investimentos Globais do Itaú Unibanco.