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JPMorgan vê potencial de valorização para Pague Menos (PGMN3) de 37,36%

Banco americano inicia cobertura do ativo com recomendação 'overweight'

JPMorgan vê potencial de valorização para Pague Menos (PGMN3) de 37,36%
Loja da rede de farmácias Pague Menos. Foto: Divulgação/Pague Menos
  • JPMorgan inicia cobertura de Pague Menos (PGMN3) com recomendação 'overweight' e preço-alvo de R$ 12,50 - valorização de 37,36% ante a cotação atual
  • Visão é sustentada por plano de expansão da nova administração da farmacêutica e pelos baixos múltiplos do ativo
  • Banco americano espera crescimento anual de 10% e 20% nas vendas e no Ebitda da rede, respectivamente, nos próximos cinco anos

O JPMorgan iniciou, nesta terça-feira (13), a cobertura das ações da rede farmácias Pague Menos (PGMN3) com recomendação ‘overweight’ (desempenho acima da média do mercado) para o papel e preço-alvo de R$ 12,50. Com base no valor do fechamento desta sessão, R$ 9,10, o banco americano enxerga espaço para o ativo se valorizar 37,36%. Nesta quarta-feira (14), até às 13h24, a PGMN3 tem alta de 2,31%, aos R$ 9,31.

Segundo a instituição financeira, o visão é sustentada por dois principais motivos. O primeiro deles é o novo plano de expansão nas regiões norte e nordeste do Brasil traçado pela nova administração da farmacêutica. De acordo com estimativas do JP, mais de 120 unidades podem ser abertas nestes locais.

Dessa forma, o banco acredita que os fracos resultados que a rede apresentou até aqui não devem ser tomados como parâmetro, pois refletem os planos equivocados da administração anterior. “Além disso, no curto prazo, os ganhos da virada operacional devem ser ajudados por um plano de reformas e melhorias no capital de giro”, afirmam Joseph Giordano, Eugenia Cavalheiro, Olivia Petronilho e Nicolas Larrain, analistas do JPMorgan.

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Já o segundo fator é o desconto dos múltiplos do papel em relação aos da Raia Drogasil (RADL3). Para a instituição americana, o PGMN3 é atualmente negociado a 22 vezes a relação preço/lucro, número 48% menos dos de RADL3. Para o JP, a diferença deveria ser entre 25% e 30%, o que abre espaço para valorização da ação.

Financeiramente, o banco espera crescimento anual de 10% e 20% nas vendas e no Ebitda, respectivamente, da rede nos próximos cinco anos. Para o JP, um dos pontos que confirmam essa visão são as ofertas de serviços de saúde extra que as farmácias da Pague Menos oferecem, como a telemedicina.

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