Mercado

Ações do Grupo Jereissati saltam 10% com incorporação do Iguatemi

A operação dará origem a companhia Iguatemi S.A, que terá os papéis listados no segmento Nível 1 da B3

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
  • Os papéis do Grupo Jereissati (JPSA3) entraram em forte alta no pregão desta terça-feira (8)
  • A valorização ocorre na esteira do anúncio de incorporação da sua controlada, a administradora de shoppings Iguatemi (IGTA3)
  • A operação consolidará as bases acionárias das companhias em uma única empresa de capital aberto

Os papéis do Grupo Jereissati (JPSA3) entraram em forte alta no pregão desta terça-feira (8). Até 14h06, as ações haviam saltado 10,44%, cotadas a R$ 35,24. A valorização ocorre na esteira do anúncio de incorporação da sua controlada, a administradora de shoppings Iguatemi (IGTA3), cujos ativos responderam no sentido contrário, com queda de 3,88%, aos R$ 44,60.

A operação consolidará as bases acionárias das companhias em uma única empresa de capital aberto, que deverá se chamar‘Iguatemi S.A. As ações serão negociadas na forma de units, no segmento de listagem Nível 1 da B3. Isso significa que os papéis do Iguatemi deixarão o Novo Mercado, segmento com mais alto nível de governança corporativa.

De acordo com o comunicado publicado na última segunda-feira (7) pelo Iguatemi, entretanto, as práticas de governança deverão permanecer substancialmente similares às exigidas pelo Novo Mercado. O free float (ações livres para negociação) estimado seria ainda 45% superior ao atual, o que implica em uma maior liquidez.

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“A reorganização societária tem como objetivo simplificar a estrutura societária das Companhias, consolidando as suas bases acionárias em uma única companhia, sem alteração da sua estrutura de controle, propiciando, assim, um aumento de liquidez de suas ações e uma maior capacidade de investimento e crescimento”, explica o Iguatemi na publicação.

A proposta ainda deverá passar pela aprovação em Assembleia Geral Extraordinária. A Ágora Investimentos vê como positiva a movimentação estratégico das empresas.

“Tendemos a ver a saída dos padrões de governança do Novo Mercado da B3 como menos relevante nesta fase, pois a diluição do poder de voto dos minoritários não mudará o processo decisório existente nem o acionista controlador, enquanto acrescenta alternativas estratégicas significativas para a empresa”, explica a casa de investimentos.