• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Como o ‘Marco da Securitização’ pode beneficiar o mercado financeiro

A medida criou um modelo para a emissão de certificados de recebíveis para vários setores da economia

Por Daniel Rocha

30/03/2022 | 9:40 Atualização: 30/03/2022 | 11:45

A MP traz benefícios para outros setores da economia ao possibilitar a criação de certificados de recebíveis (Foto: Envato de Elements)
A MP traz benefícios para outros setores da economia ao possibilitar a criação de certificados de recebíveis (Foto: Envato de Elements)

A Medida Provisória (MP) 1103/22, também conhecida como “Marco da Securitização”, traz um novo benefício para o mercado de capitais: a possibilidade de criar novos certificados de recebíveis. Antes da MP ser editada pelo presidente Jair Bolsonaro, os títulos atrelados a dívidas só estavam presentes nos setores do agronegócio e imobiliário.

Leia mais:
  • Fiagros entram no radar dos investidores
  • Bolsa: confira 5 formas de investir no Agronegócio
  • Número de brasileiros investindo em FIIs cresce 660%
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Agora, com a MP em vigor, os especialistas afirmam que o texto estabeleceu um modelo ao mercado para a criação de novos certificados ao definir o instrumento e as condições sobre como devem ser implementados.

A MP foi editada pelo governo federal no último dia 15 e deve ser analisada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado nas próximas semanas para ser convertida em lei ordinária. O prazo inicial de vigência é de 60 dias, mas pode ser prorrogado por igual período caso o Congresso Nacional não tenha concluído a votação.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Os especialistas em certificados de recebíveis enxergam a iniciativa como positiva por ampliar o acesso de outros setores ao mercado de capitais. “O Marco de Securitização criou um “modelo” que pode ser utilizado por qualquer setor. Vamos dizer assim: quase um template de um instrumento de financiamento”, explica Ubirajara Rocha, sócio e diretor da Fortesec.

Antes da medida, havia apenas dois tipos de certificados de recebíveis: os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) que atendem ao setor imobiliário e os Certificados de Recebimento do Agronegócio (CRA) que atendem ao agronegócio.

Segundo Ubirajara, os CRIs e os CRAs possibilitam o financiamento desses dois setores por meio da securitização de créditos originados pelas empresas financiadas. Esse processo é feito pelas companhias securitizadoras que transferem o risco de recebimento de tais créditos para o mercado de capitais. Elas ficam responsáveis pelo repasse dos recursos entre empresas financiadas e investidores.

Para José Alves Júnior, sócio da VBSO Advogados, esse modelo de financiamento é uma das formas das empresas terem acesso ao mercado de capitais. No lugar de realizar uma Oferta Pública de Inicial (IPO) para captar recursos, as empresas podem utilizar os certificados de recebíveis para financiar determinadas operações. “Funciona como um mecanismo indireto ao mercado de capitais”, ressalta.

Publicidade

Na prática, Júnior ilustra esse processo com o seguinte exemplo: um produtor rural vende gado a prazo para um frigorífico. O pagamento por cada animal é feito em 12 vezes. Caso o produtor queira um adiantamento desse valor, ele vende esses “recebíveis” (a perspectiva de pagamento em 12 vezes) para uma companhia securitizadora que repassa essa dívida para o mercado de capitais como ativos, por meio de títulos de crédito. “É quase um elo entre o investidor e o negócio que precisa de dinheiro”, define Júnior.

Regulação dos CRs

Para ampliar a criação de novos certificados de recebíveis para outros setores, a MP precisou trazer uma definição para as operações de securitização e também para os certificados de recebíveis. No texto, esse processo de securitização foi classificado como qualquer operação de emissão e colocação de “valores mobiliários junto a investidores, cujo pagamento é primariamente condicionado ao recebimento de recursos dos direitos creditórios que o lastreiam”.

O governo também definiu as empresas securitizadoras como “instituições não financeiras constituídas sob a forma de sociedade por ações, que têm por finalidade a aquisição de direitos creditórios e a emissão de Certificados de Recebíveis ou outros títulos e valores mobiliários representativos de operações de securitização”.

Na avaliação de Ubirajara, além da definição, o Marco também traz regras para as securitizadoras, o que garante mais segurança para a realização do processo “É importante que a empresa tenha um patrimônio separado para cada operação que fizer. É importante que, se a securitizadora quebrar, os créditos não sejam utilizados na massa falida (patrimônio total da empresa em situações de falência)”, ressalta Ubirajara.

No entanto, ao contrário dos CRIs e dos CRAs, a isenção do imposto de renda para as pessoas físicas não foi contemplada para as próximas emissões de certificados de recebíveis no mercado.

Qual o impacto para o mercado financeiro?

Como o processo de securitização é considerado um mecanismo indireto das empresas para o mercado de capitais, as empresas de outros setores além do imobiliário e do agronegócio vão poder emitir seus certificados de recebíveis. Antes da MP entrar em vigor, Pedro Breviglieri, líder da área de riscos da Empírica, gestora especializada em crédito estruturado, explica que os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) eram a única alternativa.

Publicidade

“A estrutura do CR costuma ser mais barata do que a estrutura do FIDC porque o FIDC possui uma governança maior com vários representantes”, explica Breviglieri. “O CR ele tem menos prestadores de serviço envolvidos”, acrescenta. Apesar da mudança, o especialista ressalta que os FIDCs vão continuar relevantes para o mercado mesmo com a “democratização” dos CRs.

“Quando a gente tem uma estrutura de governança mais robusta como temos no FIDC, se torna mais seguro para o investidor. Os CRs devem ser mais baratos. No entanto, refletem níveis de risco um pouco diferentes”, destaca Breviglieri.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)
  • Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Investimentos
Cotações
02/11/2025 16h14 (delay 15min)
Câmbio
02/11/2025 16h14 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    O tempo em que a Bolsa falava (muito) alto — e com gestos: as incríveis histórias de 110 anos do pregão viva-voz

  • 2

    Auren (AURE3) completa 1 ano da compra da AES; MP do setor elétrico muda expectativas para dividendos?

  • 3

    Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

  • 4

    Reforma tributária pode encarecer aluguel: veja como IBS e CBS vão alterar contratos

  • 5

    Desmotivação no trabalho no Brasil custa R$ 77 bi por ano, escala 6×1 beneficia engajamento e Geração Z é a que mais sofre: 25% tem ansiedade diária

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Gás do Povo: veja o que está incluso no programa
Logo E-Investidor
Gás do Povo: veja o que está incluso no programa
Imagem principal sobre o Qual o prazo para sacar o benefício com o cartão do INSS?
Logo E-Investidor
Qual o prazo para sacar o benefício com o cartão do INSS?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Imagem principal sobre o 4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Logo E-Investidor
4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Imagem principal sobre o Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Logo E-Investidor
Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Imagem principal sobre o O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Logo E-Investidor
O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Últimas: Mercado
Ibovespa fecha semana acima dos 149 mil pontos; Usiminas (USIM5) é principal destaque
Mercado
Ibovespa fecha semana acima dos 149 mil pontos; Usiminas (USIM5) é principal destaque

O índice terminou o período em alta de 2,3%, passando de 146.172,21 pontos para 149.540,43 pontos

31/10/2025 | 18h46 | Por Jenne Andrade
Ibovespa hoje: Yduqs (YDUQ3) sobe 8%; Marcopolo (POMO4) afunda após balanço
Mercado
Ibovespa hoje: Yduqs (YDUQ3) sobe 8%; Marcopolo (POMO4) afunda após balanço

Resultado da Vale (VALE3), bem avaliado pelo mercado, contribuiu para a alta do índice da B3

31/10/2025 | 18h36 | Por Beatriz Rocha
Marcopolo (POMO4) desaba 6,7% após balanço do 3T25; veja o que decepcionou o mercado
Mercado
Marcopolo (POMO4) desaba 6,7% após balanço do 3T25; veja o que decepcionou o mercado

Receita abaixo do esperado frustra investidores, mas analistas ainda enxergam luz no fim do túnel

31/10/2025 | 15h03 | Por Bruno Andrade
Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas
Mercado
Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

Analistas dizem que empresa está mais próxima após reduzir endividamento para próximo do centro da meta

31/10/2025 | 10h32 | Por Bruno Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador