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Mercado

Saída de Salim Mattar e Paulo Uebel derruba ações da Eletrobras (ELET6)

Secretários pediram demissão por insatisfação com andamento de privatizações e reformas

Por Jenne Andrade

12/08/2020 | 14:35 Atualização: 13/08/2020 | 12:43

Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização e Privatização do governo Bolsonaro. /Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização e Privatização do governo Bolsonaro. /Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O secretário especial de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e o secretário de desburocratização, gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão de suas pastas na última terça-feira (11). Responsáveis por questões importantes na agenda liberal do Governo, como privatizações e a reforma administrativa, os servidores estavam nos cargos desde janeiro de 2019.

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A principal justificativa para as saídas, segundo a consultoria Arko Advice, seria insatisfação: no caso de Mattar, com o andamento das privatizações, e para Uebel, com o tratamento dado à reforma administrativa, que pela quarta vez teve seu envio adiado ao Congresso. A debandada acendeu um sinal amarelo no mercado financeiro, que teme que a agenda do Governo, já interrompida pela crise do coronavírus, fique ainda mais prejudicada.

Os efeitos da notícia já são sentidos nos investimentos. Até às 13h47 desta quarta-feira (12), os papéis da Eletrobras (ELET6) caíam 3,95%, aos R$36,92. A privatização da estatal era uma das promessas do ministro Paulo Guedes e uma das medidas mais esperadas pelo mercado. Com a demissão de Mattar, a expectativa é que esse processo se arraste.

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As questões internas também pesaram sobre o dólar, que amanheceu em alta e bateu os R$5,44.

É importante lembrar que não é a primeira baixa que a equipe do Governo sofre. As mais recentes foram as demissões do então secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, e do diretor de programas da Secretaria Especial da Fazenda, Caio Megale, em julho.

Especialistas e cientistas políticos explicam como o mercado está encarando essa nova onda de demissões e qual a expectativa em relação às privatizações e reformas.

Cristiano Noronha, cientista político da Arko Advice

“A impressão que passa é de que o Ministério da Economia está isolado, tanto nessa defesa de uma agenda mais liberal, quanto na manutenção do gasto público. É um movimento que coloca em dúvida as condições políticas que Paulo Guedes vai ter para avançar na agenda que ele defende.

Indiscutivelmente, a pandemia aumentou bastante a tensão dentro do Governo por aumento de gastos. Não vemos apenas o Congresso Nacional defendendo isso, como o próprio Governo, o Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério da Casa Civil e Infraestrutura. Portanto, parece que Guedes está cada vez mais sozinho na defesa do teto de gastos e fica também a sensação de que empresas que poderiam trazer as melhores receitas para o Governo não vão ser privatizadas no curto prazo por resistência política, como Eletrobras e Correios.

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No caso do Salim Mattar, a saída também é motivada por algumas críticas do governo. A avaliação é que o então secretário não conseguiu viabilizar o calendário de privatizações da forma esperada. O Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados] reforçou isso quando disse que o projeto de lei que permite a privatização da Eletrobras, por exemplo, teria uma chance baixíssima de andar esse ano e que só ficaria para 2021. Mattar é um homem de mercado, então ele se frustrou com a velocidade da política.

Já a principal justificativa que o Paulo Uebel deu foi em relação à reforma administrativa ainda estar sob análise do presidente. Há uma sinalização do Governo de que a reforma administrativa só seria encaminhada no próximo ano. E como a principal pauta de Uebel era essa, ele concluiu que não havia muito o que fazer.

O mais provável é que essa agenda de privatizações e a reforma administrativa fique para 2021. Ou seja, para Mattar e Uebel era tempo demais para ficar esperando. Agora o mercado vai olhar com atenção os substitutos, que serão essenciais para aplacar esse mal-estar todo.”

Jefferson Laatus, estrategista-chefe do grupo Laatus

“Positivo não é. São pessoas que estavam engajadas e já sabiam o que estava acontecendo no governo. O Salim Mattar fez uma declaração pós-demissão que o Brasil tem mais de 600 estatais e que isso é muito complicado para ajustar do ponto de vista fiscal. Ele sentiu que não ia conseguir fazer um bom trabalho. Ou seja, não ia conseguir fazer as privatizações que pertinentes para o País. O secretário não saiu por causa do Paulo Guedes, ele saiu por causa da burocracia para fazer as coisas acontecerem.

A boa notícia é que aparentemente Guedes continua motivado. As declarações de ontem deixaram claro que ele vai lutar pelo projeto de Brasil. O ministro também cobrou o apoio do presidente Bolsonaro, principalmente em relação ao teto fiscal – apoio este que já veio hoje cedo com o presidente sinalizando que não ampliaria os gastos com obras em 2020.

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Essa última declaração do Bolsonaro acalmou os ânimos do mercado, que já está estressado com tudo isso isso. O real, por exemplo, já é a moeda mais desvalorizada do mundo no dia. Mas o mercado também vai aguardar para ver quem serão os novos secretários e quais serão os próximos passos.

A Bolsa também deixa isso evidente. O S&P500 (índice de ações americano) está com mais de 1% de alta e aqui estamos na contramão. Isso é reflexo do desmonte da equipe econômica que traz preocupações sobre o andamento das reformas e das privatizações.”

Renan Pieri, professor de economia da FGV/SP

“É um sinal negativo para a sociedade, como um todo, até porque não foram só os dois que saíram. Há vários membros do Ministério da Economia que deixaram seus cargos nas últimas semanas. Isso pode indicar uma mudança de postura de política econômica do Governo Bolsonaro e um enfraquecimento dessa área mais comprometida com as reformas. Também pode sinalizar uma frustração da equipe de que os projetos não vão decolar, seja na área de privatização, da reorganização fiscal do Estado, da reforma administrativa e etc. O Governo não tem entregado nem perto do que prometeu na campanha.

Em relação ao mercado financeiro, o investidor recebe más notícias há muito tempo. Saímos de um processo de queda em março, com uma recuperação recente ligada à readaptação das expectativas sobre a superação do coronavírus.

O mercado esperava essas reformas. Os investidores tinham confiança que o governo teria força, popularidade e comprometimento com essa agenda para evitar um colapso fiscal e gerar um novo ciclo positivo de crescimento econômico. A partir do momento que fica mais claro que estamos distantes de passar esses projetos,  isso frustra os investidores.”

Maurício Gallego, gestor de Carteiras da Constância Investimentos

“O mercado se sustenta apenas com um nome, que é o Ministro da Economia Paulo Guedes. O Salim Mattar tinha um apreço muito grande do mercado por ser empresário e acionista da empresa de aluguel de carros Localiza. Ou seja, um nome conhecido como uma pessoa de sucesso e muito competente. O Mattar também estava com a agenda bem definida de privatizações, na qual o mercado se apoiava para manter o bom humor. Agora tudo isso vai por água abaixo.

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O que pode resumir bem o que o mercado está sentindo é a queda da Eletrobras, a maior do Ibovespa hoje. Na terça-feira, Guedes declarou que a Eletrobras e os Correios seriam as empresas que ele gostaria de privatizar. Se o ministro da economia fala isso e o mercado acredita, hoje a gente deveria ver a Eletrobras subindo, mas está com queda na faixa dos 4%.

O mercado está jogando a toalha para essa agenda de privatizações e vai ficar esperando algum passo que indique que o Governo está indo para uma direção melhor. Você pode ver as curvas de DI abrindo e as taxas de juros mais longas subindo. Todos estão nervosos e acredito que não é algo que vai totalmente embora no curto prazo. Vai ficar no preço e no radar.”

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