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- O Ibovespa caiu 1,05% na semana, passando de 136.004,01 pontos para 134.572,45 pontos
- As três ações que mais valorizaram na semana foram CSN Mineração (CMIN3), Telefônica Brasil (VIVT3) e Vivara (VIVA3)
- As três ações que mais caíram na semana foram Azul (AZUL4), 3R (RRRP3) e Prio (PRIO3)
O Ibovespa caiu 1,05% na semana, passando de 136.004,01 pontos para 134.572,45 pontos. O desempenho encerra uma sequência de cinco semanas positivas na Bolsa brasileira, que levou o índice ao melhor desempenho mensal de 2024 em agosto.
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Os pregões foram marcados pela divulgação de dados importantes da economia dos Estados Unidos, que trouxeram volatilidade e influenciaram as expectativas sobre futuros cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano, na reunião do próximo dia 18. Esses dados ajudaram a moldar o sentimento dos investidores, gerando incerteza sobre o ritmo da economia e da política monetária dos EUA. Um ponto que penalizou os mercados especialmente nesta sexta-feira (6), dia em que o Ibovespa cedeu 1,41%.
“Apesar do estresse observado nos mercados nesta sexta-feira, os números do relatório de emprego dos EUA não indicam sinais de fraqueza significativa na economia ou no mercado de trabalho. A volatilidade parece refletir mais a incerteza quanto ao ritmo dos cortes de juros do que uma deterioração nos fundamentos econômicos”, explica Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.
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Na segunda (2) e na terça-feira (3), o índice da Bolsa brasileira teve quedas de 0,81% e 0,41%, respectivamente. Já na quarta (4) e na quinta-feira (5), subiu 1,31% e 0,29%, respectivamente.
O dólar caiu 0,88% frente ao real, saindo de R$ 5,63 para R$ 5,58. Já o euro passou de R$ 6,22 para R$ 6,19, com uma queda semanal de 0,48%.
As três ações que mais valorizaram na semana foram CSN Mineração (CMIN3), Telefônica Brasil (VIVT3) e Vivara (VIVA3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
CSN Mineração (CMIN3): +8,80%, R$ 6,18
As ações da CSN Mineração conseguiram liderar os ganhos do Ibovespa na semana, apesar do mau momento do minério de ferro, que ao longo da semana atingiu a cotação mais baixa desde 2022 em Cingapura (perto de US$ 90 a tonelada), devido a preocupações com a China. A CMIN3 subiu 8,80%, cotada a R$ 6,18.
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No ano, os papéis caem 17,49%.
Telefônica Brasil (VIVT3): +6,04%, R$ 54,96
As ações da Telefônica Brasil subiram 6,04% na semana, cotadas a R$ 54,96.
No acumulado de 2024, a alta é de 6,80%.
Vivara (VIVA3): +5,87%, R$ 27,97
As ações da Vivara valorizaram 5,87%, encerrando a semana a R$ 27,97. O desempenho se deve a um relatório favorável do Santander, que reiterou recomendação outperform (o equivalente a compra) para a empresa e elevou o preço-alvo do papel para R$ 37.
A VIVA3 cai 16,98% em 2024.
As maiores quedas do Ibovespa na semana
As três ações que mais caíram na semana foram Azul (AZUL4), 3R (RRRP3) e Prio (PRIO3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Azul (AZUL): -17,63%, R$ 4,44
As ações da Azul lideraram as perdas da semana, derretendo 17,63% na Bolsa a R$ 4,44. O mercado segue monitorando a situação financeira da companhia; ao longo da semana, a empresa reiterou ter iniciado a implementação de um conjunto de medidas operacionais visando a ampliação da eficiência da empresa, após ser questionada pela CVM. Somente no pregão da segunda-feira, os papéis cederam mais de 18%.
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A AZUL4 acumula uma valorização de 72,27% em 2024.
3R (RRRP3): -13,27%, R$ 22,87
As ações da 3R Petroleum caíram 13,27% na semana, a R$ 22,87. Além da queda do petróleo, a empresa foi penalizada pela parada da produção do campo de Papa Terra, que não possui uma previsão para o retorno das operações. Em fusão com a Enauta, a nova marca será Brava Energia e as ações BRAV3 começam a ser negociadas a partir de 9 de setembro de 2024.
A RRRP3 cai 11,94% no ano.
Prio (PRIO3): -9,35%, R$ 42,46
A forte queda do petróleo nos últimos dias, diante de temores sobre a demanda, enfraqueceu as ações do setor. Com isso, a Prio caiu 9,35% na Bolsa, encerrando a semana a R$ 42,46.
A PRIO3 cai 7,80% em 2024.
*Com Estadão Conteúdo
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