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- Até novembro, foram realizados 23 IPOs e ainda existem 40 pedidos em análise na CVM
- Com alta de 283,42% desde a chegada na bolsa, a empresa de hospedagem de sites Locaweb encabeça o ranking das maiores valorizações
- A construtora e incorporadora Moura Dubeux tem a maior desvalorização, queda de 47,42%, desde a estreia, em 12 de fevereiro
Em um ano marcado pela pandemia, diversas empresas decidiram iniciar ou acelerar o processo de abertura de capital na B3. Até novembro, foram realizados 23 IPOs (sigla em inglês de Oferta Pública Inicial), e ainda existem 40 pedidos em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os bons ventos, contudo, não sopraram para todos, pois 18 ofertas não foram adiante. Já outras tiveram êxito não só no IPO, como no desempenho das ações, como aponta um levantamento da Kinvo, que tem como base a data da estreia da ação até o fechamento de 30 de novembro.
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Com alta de 283,42% desde a estreia na bolsa, a empresa de hospedagem de sites Locaweb encabeça o ranking das maiores valorizações entre as novatas da bolsa brasileira em 2020. A oferta, que aconteceu em 6 de fevereiro, antes do início da pandemia no Brasil, movimentou R$ 1,18 bilhão. A companhia estreou na B3 com R$ 2,6 bilhões em valor de mercado.
O saldo da LWSA3 destoa das demais. A segunda colocada, a empresa de logística e transporte Sequoia, tem valorização de 57,66% desde o IPO, em 7 de outubro. A companhia captou R$ 1 bilhão na oferta, com a ação estreando a R$ 12,40, abaixo do piso da faixa indicativa (R$ 14,25). “Este valor parece ter atraído os investidores, que foram às compras e fizeram o papel se valorizar bem no pouco tempo de vida na B3”, diz Beto Assad, analista de ações e consultor financeiro para o Kinvo.
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No ranking das companhias que não vêm performando após a abertura de capital, o destaque fica com o setor de construção civil, com três das cinco maiores quedas após o IPO. A construtora e incorporadora Moura Dubeux tem a maior desvalorização, recuo de 47,42% desde a estreia, em 12 de fevereiro, e a última segunda-feira, 30 de novembro. “Os seus números parecem não agradar os investidores, que chegaram a ver suas ações desvalorizarem até 80% no auge da pandemia”, analisa Assad.
Confira a seguir as ações que mais cresceram ou caíram após o IPO em 2020.
Cinco Maiores Altas
1. Locaweb (LWSA3)
Estreia: 06/02/2020
Preço no IPO: R$ 17,25
Preço em 30/11/2020: R$ 66,14
Valorização no ano: 283,42%
2. Sequoia (SEQL3)
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Estreia: 07/10/2020
Preço no IPO: R$ 12,40
Preço em 30/11/2020: R$ 19,55
Valorização no ano: 57,66%
3. Petz (PETZ3)
Estreia: 11/09/2020
Preço do IPO: R$ 13,75
Preço em 30/11/2020: R$ 19,00
Valorização no ano: 38,18%
4. Grupo Soma (SOMA3)
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Estreia: 31/07/2020
Preço do IPO: R$ 9,90
Preço em 30/11/2020: R$ 12,91
Valorização no ano: 30,40%
5. Quero Quero (LJQQ3)
Estreia: 10/08/2020
Preço do IPO: R$ 12,65
Preço em 30/11/2020: R$ 16,45
Valorização no ano: 30,04%
Cinco Maiores Baixas
1. Moura Dubeux (MDNE3)
Estreia: 12/02/2020
Preço do IPO: R$ 19,00
Preço em 30/11/2020: R$ 9,99
Valorização no ano: -47,42%
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2. D1000 (DMVF3)
Estreia: 10/08/2020
Preço do IPO: R$ 17,00
Preço em 30/11/2020: R$ 11,11
Valorização no ano: -34,65%
3. Mitre (MTRE3)
Estreia: 05/02/2020
Preço do IPO: R$ 19,30
Preço em 30/11/2020: R$ 14,41
Valorização no ano: -25,34%
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4. Lavvi (LAVV3)
Estreia: 02/09/2020
Preço do IPO: R$ 9,50
Preço em 30/11/2020: R$ 7,73
Valorização no ano: -18,63%
5. Enjoei (ENJU3)
Estreia: 09/11/2020
Preço do IPO: R$ 10,25
Preço em 30/11/2020: R$ 9,15
Valorização no ano: -10,73%
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