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O mercado financeiro hoje começa com a divulgação do balanço da Azul (AZUL4) antes da abertura do mercado. Após o fechamento, serão conhecidos os resultados de MRV (MRVE3), Vibra (VBBR3), Isa Energia (ISAE4) e Alpargatas (ALPA4).
Entre os destaques corporativos, a Cemig (CMIG4) anunciou pagamento de dividendos e a venda de quatro usinas hidrelétricas para a J&F. Já a Copel (CPLE6) comprou mais da metade da participação da Neoenergia (NEOE3) na Geração Céu Azul.
Na agenda da semana, os investidores aguardam a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, na quinta-feira (22), e a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE), medida preferida de inflação do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na sexta-feira (23). Além disso, dirigentes da autoridade monetária farão discursos ao longo da semana.
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Nos mercados de commodities, o minério de ferro caiu 0,77% em Dalian, cotado a US$ 114,79 por tonelada para o contrato futuro de maio de 2025. Já o petróleo opera estável, com o Brent (+0,06%) a US$ 74,11 por barril e o WTI (+0,02%) a US$ 70,40 por barril.
Veja os destaques entre as empresas no mercado financeiro hoje
Copel (CPLE6) e Neoenergia (NEOE3)
A Copel Geração e Transmissão, subsidiária do grupo Copel, comprou a participação de 70% da Neoenergia na Geração Céu Azul, operadora da hidrelétrica Baixo Iguaçu, por R$ 984 milhões, exercendo seu direito de preferência no ativo, após a empresa de origem espanhola ter acertado a venda de sua fatia à francesa EDF.
Posteriormente, a Copel vendeu à DK Holding Investment a totalidade da usina que totaliz R$ 1.554 milhões. Com a operação, a Copel recebeu à vista um sinal de 10% do valor total.
Cemig (CMIG4)
A Cemig assinou o contrato com a Âmbar Hidroenergia, braço do Grupo J&F, para a venda de quatro usinas hídricas por R$ 52 milhões. A Âmbar foi a vencedora de um leilão no ano passado, no qual as usinas foram vendidas.
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Cemig informou que a venda dos ativos visa otimização de portfólio e uma melhor alocação de capital, por meio do desinvestimento de ativos de pequeno porte.
A empresa também informou que fará a 12ª emissão de título de dívidas emitido por empresa (debêntures) simples, não conversíveis em ações, da espécie que não desfruta privilégios (quirografária) e com garantia fidejussória adicional, no valor de R$ 2 bilhões, em até duas séries, no Sistema de Vasos Comunicantes.
Energisa (ENGI11)
O Grupo Energisa registrou crescimento no consumo de energia elétrica nas áreas de concessão em janeiro de 2025, totalizando 3.525 gigawatt-hora (GWh). Este volume representa um aumento de apenas 0,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, que havia registrado a maior alta em 21 anos (+13,6%).
M. Dias Branco (MDIA3)
A M. Dias Branco apresentou lucro líquido de R$ 176,5 milhões no quarto trimestre de 2024, queda anual de 48,4%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 355,3 milhões, recuo de 19,7%.
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A empresa também informou que pagará dividendos residuais de R$ 0,28, com data de “ex-direito” em 19 de março.
Azul (AZUL4)
A Azul, que divulga nesta segunda-feira (24) seu balanço corporativo do quarto trimestre de 2024, anunciou na sexta-feira a suspensão de suas operações em 14 cidades, em razão do que classificou como uma “reavaliação constante de suas operações e necessidades de mercado”. Do total, quatro operações com destinos para cidades do Ceará foram suspensas no dia 13 deste mês, e as demais ocorrerão em março, incluindo destinos de todas as regiões do País.
Iguatemi (IGTI11)
Cristina Betts deixará a posição de presidente da Iguatemi, e Ciro Zica Neto, atual vice-presidente comercial, assumirá o posto ao longo de março de 2025.
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