Após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2024, investidores do mercado financeiro hoje ficam atentos a Cosan, Direcional e Rede D’Or. Já Azzas abre seus números após o fechamento do mercado. Além disso, a Petrobras reforçou que mantém sua estratégia de “esverdear” a companhia, mesmo com as novas políticas de Donald Trump que podem representar um retrocesso para a transição energética. Ainda no setor, Prio e PetroReconcavo divulgaram dados de produção referentes ao mês de fevereiro.
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Na agenda econômica desta terça-feira (11), destaque para a divulgação da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de janeiro pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No exterior, investidores aguardam o relatório Jolts, com número de abertura de vagas de trabalho nos EUA.
O petróleo sobe, com o Brent avançando 0,76%, a US$ 70,04 por barril, e o WTI ganhando 0,73%, a US$ 66,75 por barril. Já o minério de ferro tem leve queda de 0,06% em Dalian, na China, cotado a US$ 106,67 por tonelada no contrato futuro de maio de 2025.
Confira os destaques de empresas do mercado hoje que você precisa saber
O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a estratégia de esverdear a petrolífera está mantida a despeito de eventuais retrocessos na agenda global do setor com a volta de Donald Trump à Casa Branca.
“A Petrobras vai continuar a ser uma empresa de petróleo porque é o nosso principal produto e vai continuar a ser. Mas, ao mesmo tempo, a gente quer usar parte da renda petrolífera para financiar a transição energética e novos produtos para diversificar o nosso portfólio”, disse ao Broadcast.
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Prio (PRIO3)
A Prio informou que a produção total de petróleo atingiu 108.560 barris de óleo equivalente por dia (boe/dia) em fevereiro deste ano, queda de 5,14% na comparação com janeiro.
A companhia também informou que o Goldman Sachs passou a deter 5,05% da companhia em posição de derivativos.
PetroReconcavo (RECV3)
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A produção média no mês de fevereiro de 2025 da PetroReconcavo foi de 27,3 mil boe/dia, crescimento de 1,9% em relação ao mês anterior.
Equatorial (EQTL3)
O Conselho de Administração da Equatorial aprovou o aumento do capital social, para subscrição privada, no valor de R$ 5.597.124,09. A empresa anunciou ainda a sétima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie que não desfruta de privilégios (quirografária), em série única, no valor de R$ 1,5 bilhão.
Hypera (HYPE3)
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A Hypera informou ontem que a Votorantim passou a deter 69.811.900 ações ordinárias da companhia, cerca de 11% do seu capital social. Conforme a Coluna do Broadcast mostrou, o sócio fundador da fabricante de medicamentos, José Alves de Queiroz Filho, o Junior, articula, ao lado do fundo mexicano Maiorem, um novo acordo de acionistas com a participação da Votorantim, de modo que tenham mais de 50% do capital. A ideia é evitar ofertas indesejadas de aquisição de fatias relevantes de ações da companhia.
Unipar (UNIP6)
A Unipar paralisou a fábrica da sua subsidiária na Argentina, Unipar Indupa, por conta de eventos climáticos severos na região. Segundo a companhia, a fábrica está preservada.
Cosan (CSAN3)
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A Cosan confirmou prejuízo líquido de R$ 9,297 bilhões no quarto trimestre de 2024, ante lucro líquido de R$ 2,362 bilhões no mesmo período de 2023. No ano, o prejuízo líquido foi de R$ 9,424 bilhões, frente ao lucro de R$ 1,094 bilhão em 2023. O resultado, agora auditado, não sofreu alteração em relação às informações financeiras não auditadas divulgadas no dia 26 de fevereiro.
Direcional (DIRR3)
A Direcional registrou lucro líquido de R$ 181 milhões no quarto trimestre, montante 82% maior em um ano. Foi o maior lucro trimestral da história da incorporadora. Em 2024, o lucro líquido totalizou R$ 638 milhões, 93% mais que em 2023.
Rede D’Or (RDOR3)
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A Rede D’Or registrou lucro líquido de R$ 879,5 milhões no quarto trimestre, alta anual de 31,6%. Já o lucro líquido ajustado totalizou R$ 932 milhões, avanço de 29,3% na mesma comparação. No ano de 2024, o lucro atingiu R$ 3,9 bilhões, um crescimento de 86,1% frente a 2023.
Pague Menos (PGMN3)
O lucro líquido da Pague Menos totalizou R$ 77,1 milhões no último trimestre de 2024, avanço de 22,8% ante igual período de 2023. No acumulado do ano, o lucro líquido somou R$ 152 milhões, salto de 972,3% em relação ao ano anterior.
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