A agenda econômica desta quinta-feira (16) traz os indicadores de auxílio-desemprego, produção industrial dos Estados Unidos e discursos de quatro dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central americano), incluindo Patrick Harker, de Filadélfia, e Raphael Bostic, de Atlanta, em busca de novas pistas para a política monetária neste ano.
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Ainda, dados do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10, que registra a inflação no período compreendido entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do atual) e o boletim Macrofiscal da Fazenda estão previstos na enxuta agenda local.
Os diretores do Banco Central (BC) Diogo Abry Guillen (Política Econômica) e Renato Dias de Brito Gomes (Organização do Sistema Financeiro e Resolução) participam de palestra. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reúne-se com o chamado “Conselhão” para discutir novas medidas de apoio ao Rio Grande do Sul.
Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras informou, na quarta-feira (15), que a eleição do nome de Magda Chambriard para presidência e membro do Conselho de Administração (CA) é ato de competência do colegiado e não será necessária a convocação de Assembleia de Acionistas. A informação foi dada em comunicado da estatal a respeito dos próximos passos da indicação. Antes de passar pelo Conselho, o nome de Magda será analisado pelas áreas de integridade e de recursos humanos da Petrobras e depois pelo Comitê de Pessoas (COPE) do Conselho, o que deve levar 15 dias.
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Nessa quarta-feira ainda, a S&P Global Ratings afirmou que o potencial risco de ingerência política na Petrobras pode penalizar o rating da companhia em dois degraus. Atualmente, a Petrobras tem rating ‘brAAA’ na escala nacional, com perspectiva estável. Já em relação a demissão do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a agência acredita que isso não deveria alterar a atual política de preços da empresa.
A notícia da troca do comando da estatal derrubou as ações no pregão dessa quarta-feira e levou à companhia a uma perda de R$ 34 bilhões em valor de mercado.
Nesta quinta-feira, o American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Petrobras registra queda de 0,84% no pré-mercado de Nova York, contando com um volume de negócios expressivo (cerca de 69,66 milhões) que equivale a 311% da média dos últimos 65 dias.
Marfrig (MRFG3)
A Marfrig Global Foods encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 62,6 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 634 milhões de igual período de 2023. O lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos (Ebitda) subiu 94,8%, para R$ 2,646 bilhões.
Os resultados consolidados vieram em linha com a expectativa da XP, com um Ebitda ex-BRF de R$ 683 milhões (+3% versus estimativa da corretora e -24% na comparação anual). “Devido aos resultados em linha e de uma leitura mais complicada, acreditamos que o desempenho das ações dependerá das principais conclusões da conferência de resultados”, afirma.
Equatorial (EQTL3)
O lucro líquido da Equatorial avançou 101,3% no primeiro trimestre de 2024 ante o mesmo período do ano passado, para R$ 579,4 milhões. O Ebitda ajustado somou R$ 2,523 bilhões, alta de 11,3%. Segundo o Citi, o balanço da Equatorial teve números bem sólidos, com um Ebitda ajustado 7% acima do esperado pelo banco, puxado pelo desempenho do negócio de distribuição.
A companhia também aprovou a criação de um programa de recompra de até 57.021.094 ações ordinárias, que representa cerca de 5% do total em circulação.
Auren (AURE3) e AES Brasil (AESB3)
O Conselho de Administração da Auren aprovou a proposta de fusão com a AES Brasil e uma futura reorganização societária, com unificação das bases acionárias das companhias. A informação foi antecipada pelo Estadão/Broadcast. De acordo com o documento, ao final do processo, a AES Brasil se tornará subsidiária integral da Auren e juntas as empresas terão potência instalada de 8,8 GW (Gigawatt). O Ebitda do negócio combinado é estimado em R$ 3,5 bilhões.
Light (LIGT3)
A Light registrou prejuízo líquido de R$ 304,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, revertendo lucro de R$ 107,1 milhões do mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado somou R$ 294,4 milhões, queda de 45,3%.
Caixa (CXSE3)
A Caixa Econômica Federal encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 2,9 bilhões, valor 49% maior que o do mesmo período do ano passado. A carteira de crédito encerrou o trimestre com saldo de R$ 1,144 trilhão, alta de 10,4% em um ano. E a margem financeira foi de R$ 15,3 bilhões, 9,9% maior.
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Os cinco maiores bancos brasileiros lucraram R$ 29,186 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 8,9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior – veja aqui qual deles deve pagar mais dividendos ao acionista. O número mostra uma temporada em que as instituições mostraram ritmos novamente dissonantes no crescimento da carteira de crédito, antes de um período de incertezas quanto ao rumo das taxas de juros, e de possíveis impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre a qualidade dos ativos.
- Como as inundações no RS podem afetar bancos locais? S&P Global avalia
Gafisa (GFSA3)
A Gafisa encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 19,836 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 34,024 milhões registrado um ano antes. O Ebitda ajustado deu um salto de 161,6%, para R$ 96,374 milhões.
AgroGalaxy (AGXY3)
A AgroGalaxy teve prejuízo líquido ajustado de R$ R$ 249,7 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 158,3% ante igual período do ano passado. O Ebitda ajustado foi negativo em R$ 95,1 milhões, ante R$ 58,6 milhões positivos um ano antes.
Heringer (FHER3)
A Fertilizantes Heringer teve prejuízo líquido de R$ 144,17 milhões no primeiro trimestre deste ano, valor 9,6% maior do que o registrado em igual período do ano passado. O Ebitda no período ficou negativo em R$ 52,12 milhões, ante Ebitda negativo de R$ 139,55 milhões.
Usiminas (USIM5) e Prio (PRIO3)
A BlackRock informou que reduziu sua participação na Usiminas de 9,9% das ações preferenciais para 8,1%. Em instrumentos financeiros derivativos, a BlackRock tem mais 3,119% do total de ações preferenciais.
E o Goldman Sachs atingiu uma posição em derivativos com liquidação financeira na Prio equivalente a 5,20% do total de papéis emitidos pela companhia.
Americanas (AMER3)
A Americanas, em recuperação judicial, informou na noite dessa quarta-feira que encerrou a semana de 6 a 12 de maio com um número total de 32.456 colaboradores sob o regime CLT.
