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Mercado hoje: balanço do 1T24 da Neoenergia (NEOE3) surpreende, vendas consolidadas do Carrefour (CRFB3) crescem na comparação anual e volume de energia distribuída da Equatorial (EQTL3) aumenta no primeiro trimestre

Assaí, Cielo e Cogna completam o noticiário de mercados desta manhã

Mercado hoje: balanço do 1T24 da Neoenergia (NEOE3) surpreende, vendas consolidadas do Carrefour (CRFB3) crescem na comparação anual e volume de energia distribuída da Equatorial (EQTL3) aumenta no primeiro trimestre
Painel do Ibovespa. (Fonte: Adobe Stock)

Os destaques econômicos desta quarta-feira (24) estão voltados à palestra do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, em São Paulo, enquanto o governo protocola projetos complementares da reforma tributária. A Vale (VALE3) divulga seus resultados do primeiro trimestre após o fechamento da B3. No exterior, sai o balanço da Meta, e quatro dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) participam de eventos.

Assaí (ASAI3)

No formulário 20F (documento que as companhias estrangeiras com títulos negociados nas bolsas americanas têm de fornecer às autoridades reguladoras dos EUA), arquivado junto à SEC dos EUA, o Assaí manifesta preocupação decorrente da ausência de um grupo de controle. “Possuímos participação acionária dispersa, o que pode nos tornar mais suscetíveis ao surgimento de um novo grupo de acionistas agindo em conjunto que possa exercer controle e definir nossas operações”, diz. A varejista também vê potencial risco de sofrer com possíveis condenações de empresas ligadas ao Casino, no período anterior a junho de 2023, quando fazia parte do grupo.

Carrefour (CRFB3)

As vendas consolidadas do Carrefour Brasil somaram R$ 27,8 bilhões no primeiro trimestre, alta de 2,5% na comparação anual, de acordo com dados preliminares e não auditados do período. As vendas em mesmas lojas do Atacadão cresceram 1,8%; no Sam’s Club subiram 6,9% e no Carrefour Varejo ex-gasolina recuaram 1,4%.

O Citi manteve a recomendação neutra para Carrefour após analisar os dados de vendas consolidadas. O banco também segue “cético” em relação à companhia, considerando o ambiente atual de queda dos preços das commodities, como milho e soja, o que pode limitar a inflação de alimentos para o ano fiscal de 2024.

Cielo (CIEL3)

A Cielo confirmou que os acionistas minoritários rejeitaram a contratação de novo laudo para avaliar o preço justo das ações no âmbito da OPA que fechará o capital da empresa. Desta forma, a oferta deve prosseguir, conforme antecipado pelo Broadcast. A decisão aconteceu após os controladores da companhia, Bradesco e Banco do Brasil, aumentarem de R$ 5,35 para R$ 5,60 por ação o valor oferecido aos demais acionistas.

Neoenergia (NEOE3)

A Neoenergia reportou lucro líquido de R$ 1,127 bilhão no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação) ajustado totalizou R$ 2,820 bilhões, representando um aumento de 8%. O balanço foi elogiado pelo Citi, que destaca que o Ebitda ajustado superou as expectativas da casa, principalmente com o segmento de distribuição “forte novamente”.

Siderúrgicas

A decisão do governo de criar cotas de importação para determinados itens da siderurgia, conforme antecipado pelo Broadcast, pode influenciar o comportamento das ações do setor. A medida anunciada nessa terça-feira (23) prevê que, se a importação desses produtos específicos ficar dentro da cota, as alíquotas em vigor são mantidas. Se excederem, a taxa de importação subirá para 25%, por um período determinado. A decisão afetará 11 NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul).

Equatorial (EQTL3)

O volume de energia distribuída pela Equatorial Energia aumentou 11,2% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2023, atingindo 14.353 GWh (Gigawatt-hora), enquanto o montante injetado na rede cresceu 10% na mesma base comparativa, totalizando 17.425 GWh, segundo prévias operacionais.

Cogna (COGN3)

Sociedades controladas pelo JPMorgan adquiriram pouco mais de 8,3 milhões de ações ordinárias da Cogna, atingindo uma participação de aproximadamente 5,15% do total dessa classe de ação. Além disso, o Conselho de Administração (CA) da Cogna Educação aprovou a realização da 12ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária (que não desfruta de privilégios), em até duas séries, no valor total de R$ 1,1 bilhão.