Os investidores devem acompanhar hoje (2) uma entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), enquanto aguardam o anúncio de um corte da taxa básica de juros, a Selic, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), após o fechamento dos mercados. CSN, PetroRio e Suzano também divulgam balanços do segundo trimestre de 2023 nesta quarta-feira.
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Nos Estados Unidos, o relatório ADP de criação de empregos no setor privado em julho deve orientar as expectativas de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense), antes do payroll – principal relatório sobre emprego no país – nesta sexta-feira (4).
Confira as principais notícias das empresas na Bolsa
Cielo (CIEL3)
A Cielo encerrou o segundo trimestre com lucro líquido recorrente de R$ 486 milhões, resultado 26,8% maior que um ano antes e em linha com o Prévias Broadcast. Pelo critério consolidado, o lucro líquido foi de R$ 708,5 milhões, alta de 11,5%. O Ebitda somou R$ 1,045 bilhão, avanço de 14,3%.
O Citi avalia que os “fortes resultados” reportados pela Cielo no segundo trimestre de 2023 não serão suficientes para apaziguar os investidores após a queda acentuada no volume total de pagamentos (TPV). A Cielo aprovou também o pagamento de R$ 196,97 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), a R$ 0,073 por ação. A data de “ex” ficou para 9 de agosto.
Iguatemi (IGTI3)
A rede de shopping centers Iguatemi teve lucro líquido de R$ 77,3 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 133,3 milhões registrado no mesmo período de 2022. O Ebitda totalizou R$ 195,5 milhões, alta de 17,3%.
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Para a XP, os resultados foram fortes. Os números vieram em grande parte alinhados com as estimativas da casa, que já vê espaço para um terceiro trimestre positivo.
Marcopolo (POMO4)
A Marcopolo registrou lucro líquido consolidado de R$ 140,5 milhões no segundo trimestre de 2023, alta de 424,1% ante o mesmo período de 2022. O Ebitda foi de R$ 158 milhões, um aumento de 206,2%. A XP afirma que os resultados vieram mais fortes do que o esperado, explicando que embora os volumes tenham sido prejudicados pela transição atual para o Euro 6 conforme esperado, o melhor mix de vendas da Marcopolo apoiou uma rentabilidade forte.
Braskem (BRKM5)
A proposta apresentada pela J&F, dona da JBS, pela fatia da Novonor na Braskem expirou segunda-feira (31). Mas isso não significa negociações encerradas. A J&F não saiu da mesa, mas, segundo fontes, não pretende elevar a proposta, conforme a Coluna do Broadcast. A Unipar também continua no páreo.
Santander (SANB11)
A Santander Corretora firmou com a HB FIT Participações, acionista da FIT Economia de Energia, um acordo de investimento, por meio do qual a Santander Corretora será proprietária de 65% do capital social total e votante da FIT Energia e a HB FIT Participações passará a deter 35%.
Viveo (VVEO3)
A Viveo fechou em R$ 21,21 o preço da ação em sua oferta subsequente (follow-on), informou a empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Assim, a operação totalizou R$ 1,233 bilhão. Desse total R$ 778,3 milhões são referentes à oferta primária e outros R$ 445,4 milhões da oferta secundária.
Movida (MOVI3)
A Movida anunciou a recompra, pela Movida Europe, de até US$ 175 milhões em dívida. As notes vencem em 2031, com remuneração de 5,25% ao ano.
Klabin (KLBN11)
A Klabin aprovou a distribuição de R$ 269 milhões em dividendos, na razão de R$ 0,048 por ação ON e PN, e de R$ 0,24 por Unit. As ações passarão a ser negociadas “ex” a partir do dia 7 deste mês.
BTG Pactual (BPAC11)
O Conselho de Administração do BTG Pactual distribuirá JCP no valor líquido de R$ R$ 0,11 por ON ou PN, e R$ 0,34 por Unit. A data de ‘ex’ é 7 de agosto.
Raízen (RAIZ4)
A Raízen pretende investir R$ 1,3 bilhão para modernizar sua usina de Caarapó-MS e viabilizar a produção de etanol de segunda geração (E2G).
BRF (BRFS3)
A BRF informou que sua subsidiária integral, a BRF GmbH, cumpriu as condições do acordo de joint venture com a HPDC, subsidiária integral do Public Investment Fund da Arábia Saudita. Anunciada em 2022, a joint venture atuará na cadeia completa de produção de frangos na Arábia Saudita, com a venda de produtos frescos, congelados e processados. O acordo prevê investimento combinado de US$ 500 milhões.
Enauta (ENAT3)
A Enauta comunicou que a Yinson Bouvardia Holdings concluiu a aquisição da totalidade das ações da AFPS B.V., dona do FPSO Atlanta, por US$ 465 milhões, dos quais US$ 86 milhões pagos em caixa e US$ 379 milhões em financiamento concedido a Yinson por 15 anos. A intenção de compra foi anunciada em julho.
*Com informação do Broadcast