Decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e falas do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central estadunidense) são os destaques internacionais desta quinta-feira (7). No âmbito local, o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, fala em evento do Goldman Sachs e os resultados do Novo PAC orientam os investidores. Veja aqui a agenda completa desta quinta-feira.
Confira as principais notícias das empresas na Bolsa
Petrobras (PETR3; PETR4), CBA (CBAV3), Arezzo (ARZZ3), Fleury (FLRY3) e Petz (PETZ3)
A Petrobras divulga nesta quinta-feira (7), após o fechamento da Bolsa, o seu balanço do quarto trimestre de 2023, que deve mostrar um lucro cerca de 20% menor, conforme apurado pelo Prévias Broadcast.
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Além de Petrobras, abrem os seus números do quarto trimestre a CBA, a Arezzo, Fleury e Petz, todas após o fechamento do mercado.
3R Petroleum (RRRP3)
A 3R Petroleum registrou lucro líquido consolidado de R$ 407,177 milhões no quarto trimestre de 2023, revertendo prejuízo de R$ 38,971 milhões registrado no mesmo período de 2022. O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado chegou a R$ 696,6 milhões entre outubro e dezembro, um avanço 518,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Vale (VALE3)
O Citi destaca, em relatório, que as exportações brasileiras de minério de ferro aumentaram entre janeiro e fevereiro e, assim, o banco vê a possibilidade de a Vale superar seu guidance (projeções da companhia) de produção em 2024 pela primeira vez em vários anos. A análise considera prévias semanais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), com o desempenho da região Norte sendo uma surpresa positiva à medida que a estação chuvosa foi mais seca do que o normal no País, apesar do forte impacto do fenômeno El Niño.
CSN (CSNA3)
A CSN registrou lucro líquido de R$ 851 milhões no quarto trimestre de 2023, uma alta de 332% ante o mesmo período de 2022 e 29% abaixo do Prévias Broadcast. O Ebitda ajustado atingiu R$ 3,626 bilhões, avanço de 16%. A margem Ebitda ajustada foi de 29,1%, o que representa alta de 2,1 pontos porcentuais (p.p.).
CSN Mineração (CMIN3)
A CSN Mineração registrou lucro líquido de R$ 1,35 bilhão no quarto trimestre de 2023, uma alta de 56,02% na comparação com o mesmo período de 2022, refletindo a melhora no resultado operacional, com maiores preços e volumes, confirmando o excelente momento vivido pela companhia. O Ebitda ajustado somou R$ 2,759 bilhões no período, um avanço de 54,56% na base anual.
TIM (TIMS3)
A TIM anunciou nesta quinta-feira que atualizou projeções para o período de 2024 a 2026, com estimativa de remuneração aos acionistas entre R$ 11,8 bilhões e R$ 12,2 bilhões, incluindo Juros sobre Capital Próprio (JSCP), dividendos, recompra de ações ou outros instrumentos aplicáveis.
Dexco (DXCO3)
O lucro líquido da Dexco caiu 10,3% na comparação entre o quarto trimestre com o mesmo período de 2022, chegando a R$ 195,433 milhões. No critério “recorrente”, o lucro líquido recuou 62,6%, para R$ 77,494 milhões. O Ebitda teve alta de 9%, para R$ 609,774 milhões. A empresa anunciou ainda a distribuição de R$ 57.691.625,00 em dividendos, a R$ 0,07 por ação. Os papéis passarão a ser negociadas “ex” a partir de 13 de março.
SLC Agrícola (SLCE3)
A SLC Agrícola registrou prejuízo de R$ 152,98 milhões no quarto trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 132,43 milhões do mesmo período de 2022. O Ebitda ajustado foi de R$ 673,37 milhões no período, alta de 3,9%.
A XP espera uma reação neutra a negativa do mercado ao balanço da SLC Agrícola, afirmando que o principal destaque ficou para a atualização do guidance da companhia, com redução de 5% na área plantada de soja, com um aumento subsequente de 18,5% na área plantada de algodão primeira safra e uma redução de 15,8% na área plantada de algodão segunda safra, além de corte nas estimativas de produtividade da soja em 12,1% (13,2% abaixo do esperado).
Taesa (TAEE3)
A Taesa encerrou o quarto trimestre com lucro líquido IFRS (Normas Internacionais de Relatório Financeiro, em tradução livre) consolidado de R$ 481,7 milhões, alta de 2.001,2% na comparação com o mesmo intervalo de 2022, quando registrou R$ 22,8 milhões. Já o lucro líquido regulatório, que reflete a geração de caixa da companhia, foi de R$ 301,1 milhões, queda de 22,2% na mesma base de comparação. O Ebitda regulatório totalizou R$ 484,2 milhões no quarto trimestre, apresentando um aumento anual de 4,2%.
Guararapes (GUAR3)
A Guararapes reportou lucro líquido de R$ 229,7 milhões no quarto trimestre, alta de 124,7% em relação ao registrado no mesmo período de 2022. O Ebitda consolidado ajustado da companhia somou R$ 517,7 milhões, aumento anualizado de 32,9%. Os resultados foram melhores do que o esperado pela XP, que destaca um Ebitda mais forte devido ao desempenho da Midway e do varejo.
Minerva (BEEF3), Allos (ALOS3) e Taesa
O Conselho de Administração da Minerva aprovou a 14ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária (que não desfruta de privilégios em relação às outras), em até três séries, no valor de R$ 2 bilhões.
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A Allos fará a 8ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em até três séries, no valor de R$ 1 bilhão.
E a Taesa realizará a 15ª emissão de debêntures não conversíveis em ações, da espécie quirografária, no valor de R$ 1,3 bilhão.
Engie (EGIE3) e Santander (SANB11)
A Engie Brasil concluiu a operação de aquisição da totalidade das ações da Atlas Energia e por consequência das ações de emissão dos Conjuntos Fotovoltaicos Juazeiro, São Pedro, Sol do Futuro, Sertão Solar e Lar do Sol. A aquisição tinha sido anunciada em outubro do ano passado, por aproximadamente R$ 3,240 bilhões.
E o Santander informou que sua corretora de seguros formalizou o fechamento da operação de investimento na FIT Energia, anunciado em agosto passado. Com isso, o banco passou a deter, indiretamente, 65% do capital social total e votante da companhia.
Gafisa (GFSA3)
A Gafisa recebeu novo ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio do qual questiona a companhia sobre pedido, formulado pelos acionistas Estocolmo Fundo de Investimento e Ravello Fundo de Investimento, de interrupção do prazo de convocação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) convocada por ESH Theta, prevista para 18 de março. Os requerentes argumentam que a ESH “não possui competência ou legitimidade, para proceder à convocação direta da AGE.
*Com informações do Broadcast
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