Os mercados globais buscam recuperação nesta quarta-feira, apoiados pela trégua na escalada dos rendimentos dos Treasuries. Mais cedo, a pesquisa ADP nos EUA, que contabiliza apenas os cargos abertos na iniciativa privada, revelou criação de empregos abaixo do esperado, abafando a pressão gerada ontem pelos números acima do previsto também do mercado de trabalho no relatório Jolts.
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Apesar disso, os índices PMI de serviços e composto do país vieram em linha com as estimativas, sustentando a percepção de resiliência na economia, preocupações com inflação, expectativa de juros mais elevados por mais tempo e temor de recessão. Por fim, o petróleo caia mais de 4% no início desta tarde, com mercado de olho nos sinais de demanda, apesar de declarações da Rússia e da Arábia Saudita reiterando compromisso de reduzir a oferta.
Entre os mercados, as bolsas da Europa fecharam o dia com viés de queda com pressão de ações ligadas ao petróleo, apesar das leituras positivas dos PMIs da zona do euro, Alemanha e Reino Unido. Enquanto em Nova York, os índices negociavam em alta. No Brasil, a moderação dá o tom ao Ibovespa, que tenta subir de forma moderada, após recuo de 1,42% da véspera, em sintonia com os índices americanos. Às 13h35, o Ibovespa avançava 0,58% aos 114.049 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,52%, cotado a R$ 5,13.
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Já nos juros, o movimento que predominava era o de queda, acompanhando os rendimentos dos Treasuries. Além disso, o noticiário envolvendo a tramitação da agenda econômica do governo no Congresso está no radar, com foco no projeto de lei que prevê a taxação de offshores e fundos exclusivos. A medida, se aprovada, ajuda na obtenção de receitas para alcançar a meta fiscal.
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