As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, impulsionadas por um rali na China, que ganhou força com sinais recentes de que a segunda maior economia do mundo está se recuperando do choque do coronavírus em ritmo mais rápido do que se previa. Os últimos indicadores econômicos, que mostraram retomada da atividade econômica e aumento dos lucros da indústria, geram esperanças de que as bolsas do país atravessem um período de tendência de alta.
Os índices das bolsas de NY sobem na volta do feriado americano, e as bolsas europeias também avançam, após um rali nos mercados chineses com investidores focando nos indicadores positivos recentes, incluindo o último relatório de emprego dos EUA, a perspectiva de recuperação econômica e avanços de possíveis tratamentos para a covid-19, apesar dos sinais de aceleração da pandemia.
No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo também operavam em alta pela manhã, revertendo perdas da sessão anterior, em meio a ganhos expressivos dos mercados acionários. O otimismo externo também influenciava o dólar.
No Brasil, o risco fiscal e o desconforto com a proposta de criação de impostos sobre dividendos e aplicações financeiras, entre outros fatores, limitavam a queda do dólar frente ao real, que no final da manhã negociava próximo aos R$ 5,30 em leve queda.
A esperança com a retomada econômica global mais rápido que o esperado e a esperança de que uma vacina não demore a surgir reflete no Ibovespa, que negocia próximo aos 99 mil pontos. Por volta das 13 horas, o Ibovespa negociava aos 98.770 pontos, com alta de 2,1%.
As ações do setor financeiro, CCR e empresas do setor de varejo eram os destaques de alta da B3. Entre as maiores quedas IRB e Weg.
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