O pregão desta quinta-feira é marcado pela maior aversão ao risco nos mercados. Na Europa, as bolsas encerraram em queda, com o índice DAX, da Alemanha, recuando 2,5%.
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O movimento reflete a preocupação dos investidores com a segunda onda de contágio do COVID 19 em diversos países europeus, inclusive com alguns deles adotando novas medidas de isolamento social, o que deverá penalizar a recuperação econômica da região. Nesse sentido, as principais commodities também recuam, com o petróleo brent operando em baixa de 2,5%.
O minério de ferro, por sua vez, fechou o pregão em queda de 0,7%, voltando a casa dos US$ 118/tonelada. Além desses fatores, a percepção de que o pacote fiscal dos Estados Unidos não deve vir antes das eleições presidenciais também contribui para a maior frustração entre os investidores.
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No Brasil, o noticiário externo vai se sobrepondo aos fatores locais. Em segundo plano ficou o IBC-Br, importante indicador de atividade econômica, que subiu 1,06% em agosto ante julho, ficando abaixo da mediana das projeções de +1,70%. Já nos mercados, o Ibovespa segue a tendência de baixa dos mercados internacionais desde o início do pregão.
Às 13h30, o principal índice da bolsa brasileira tinha baixa de 0,8%, aos 98.560 pontos. No câmbio, o dólar tinha leve alta de 0,15%, aos R$ 5,60. Entre os destaques de alta, as ações da JBS estendem os ganhos da véspera e voltam a avançar nesta quinta-feira, com ganhos de 4,4%.