No exterior, os mercados asiáticos tiveram pregão negativo nesta madrugada. No mercado chinês, as ações de incorporadoras voltaram a recuar, em função de dados modestos do setor e repercutindo a notícia de que o Evergrande group está planejando vender toda sua participação em uma produtora para gerar capital.
As bolsas de Nova York operavam, no início da tarde, em direções divergentes, no aguardo também da decisão sobre a sucessão na presidência do Fed. O petróleo oscilou entre altas e baixas.
O dólar não registrou direção única ante rivais, mas suportou fortes altas comparativamente a lira turca e o rand sul-africano, após decisões de política monetária dos bancos centrais dos dois países.
Os juros das treasuries exibiram sinais mistos, após caírem ontem. Na Europa, os sinais eram principalmente negativos diante da cautela com o avanço do Covid-19 na região.
No Brasil, o mercado continua a precificar a falta de definição sobre a PEC dos Precatórios. No Senado, a proposta conta com uma alternativa apresentada ontem, que prevê a retirada das dívidas judiciais de 2022 do teto de gastos, entre outros fatores. A modificação pode fazer o texto voltar para a Câmara, atrasando a solução do pleito.
O cenário de inflação, de outro lado, continua a piorar, com avanço do IGP-M na segunda prévia de novembro e alta na previsão para o IPCA por algumas instituições financeiras. Do exterior, a influência também é negativa devido à queda de mais de 4% do preço do minério de ferro.
O temor da resposta dos bancos centrais à pressão inflacionária no mundo também apoia a busca por ativos seguros. Neste contexto, o Ibovespa registra nova queda de 0,4%, negociando aos 102,5 mil pontos. O dólar sobe acima de R$ 5,56 nas máximas, já na quarta sessão consecutiva de alta. Os juros futuros também avançam, já bastante esticados desde a piora recente do cenário.
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