Os juros dos Treasuries avançam nesta terça-feira, com o retorno do título (T-note) de 10 anos chegando a tocar máximas desde 2007, na véspera da decisão monetária do FED e da esperada manutenção dos juros em níveis elevados por mais tempo. O movimento técnico que pesava sobre a cotação dos ativos de risco em âmbito global, influenciou a alta dos juros por aqui também.
Os índices de Nova York operavam em queda no início da tarde, enquanto as bolsas da Europa encerraram a sessão apresentando sinais mistos após a inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro indicar leve desaceleração, um pouco além do esperado pelo mercado, reforçando a tese majoritária dos investidores de que o Banco Central Europeu (BCE) chegou ao nível mais elevado de elevação de juros.
Além disso, o petróleo Brent tinha nova sessão de alta, apoiado pela relativa fraqueza do dólar no exterior e por preocupações com a oferta da commodity, após os cortes de produção promovidos pela Arábia Saudita e Rússia.
No Brasil, o Ibovespa tenta defender a marca dos 118 mil pontos, com principal apoio pelo lado positivo vindo de Petrobras. Próximo às 13h35, o índice caia 0,14% aos 118.142 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,14%, cotado a R$ 4,86. Nos juros, o movimento era de alta em todos os principais vértices da curva a termo, refletindo o avanço dos Treasuries, receios em relação à inflação após avanços do petróleo e do IBC-Br (acima da mediana das projeções), e persistentes temores de piora fiscal em 2024.
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