O cenário de juros mais elevados por mais tempo nas principais economias do mundo continua a pressionar o mercado nesta quinta-feira. Mais cedo, o Banco da Inglaterra contrariou expectativas e optou pela manutenção dos juros no patamar atual, porém indicou também que as taxas terão que ficar em patamares restritivos pelo período que for necessário – na esteira do comunicado dado pela FED após a decisão de ontem.
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Com este pano de fundo, as bolsas da Europa encerraram o dia em queda firme, enquanto os índices de Nova York caminhavam para a mesma direção no início da tarde. Entre as commodities, a cotação do cobre e outros metais industriais sofriam queda robusta, mas o petróleo Brent avançava com a notícia de que a Rússia reduziu suas exportações marítimas de diesel neste mês.
No cenário doméstico, o mercado responde também ao Copom conservador, após mensagem de que as próximas baixas devem ser no mesmo ritmo do visto ontem (0,5pp). Além disso, o alerta sobre a meta fiscal feito pelo Banco Central reforça a preocupação do mercado com o cumprimento do objetivo, e a queda real da arrecadação de agosto, divulgada hoje, não ajuda.
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Próximo às 13h50, o Ibovespa apresentava queda de 1,65% aos 116.736 pontos, com avanço do dólar frente ao real, de 0,90%, cotado a R$ 4,92. Já nos juros, o movimento era de abertura em todos os vértices da curva a termo, em reflexo ao comportamento dos Treasuries, bem como aos comunicados do FED e Copom.
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