As bolsas europeias operaram em alta, sustentadas pelo otimismo com a atual temporada de balanços corporativos da região e dos EUA. Nos Estados Unidos, os índices das bolsas de Nova York também registram desempenho positivo, e as atenções seguem sobre os balanços corporativos, com Alphabet (Google), Microsoft, Twitter e Visa.
Os juros dos Treasuries operavam sem direção única pela manhã, com investidores à espera de dados de confiança e do setor imobiliário dos EUA, assim como de um leilão do Tesouro americano.
No cenário doméstico, as atenções estiveram focadas no IPCA-15 de outubro, além de dados de emprego do Caged e de arrecadação federal. A aposta majoritária para a Selic no Copom amanhã já é de elevação de 1,75 ponto porcentual, ou seja, um aperto ainda mais forte do que o esperado do Banco Central antes de as expectativas começarem a deteriorar com o rompimento do teto de gastos. O IPCA-15 de outubro, com alta de 1,20%, perto do teto das estimativas (1,25%), também adicionou pressão baixista.
Neste contexto, os juros futuros de curto prazo apresentaram forte alta chegando a entrar em leilão. Para o Copom, 1,25 pp é o piso das estimativas das instituições. As perspectivas para a Selic voltam a pressionar
o Ibovespa, que próximo às 14 horas registrava queda de 1,8%, negociando ao redor dos 106,7 mil pontos. O dólar, por sua vez, firmou-se em alta, com máxima a R$ 5,59, sob o impacto da inflação, além da preocupação com o cenário fiscal.
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