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- A Neoenergia fortalece suas operações em transmissão de energia com a construção de novas linhas. De acordo com os dados da companhia, a partir de março de 2026 a empresa deve operar cerca de 6.700 km de extensão de linhas de transmissão
- Na avaliação de analistas, o investimento deve trazer acréscimos à receita anual da companhia nos próximos anos, o que significa bons retornos ao investidor a médio e longo prazo
A Neoenergia fortalece suas operações em transmissão de energia com a construção de novas linhas. De acordo com os dados da companhia, a partir de março de 2026 a empresa deve operar cerca de 6.700 km de extensão de linhas de transmissão.
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Na avaliação de analistas, o investimento deve trazer acréscimos à receita anual da companhia nos próximos anos, o que significa bons retornos ao investidor a médio e longo prazo.
As linhas de transmissão são consideradas o segmento mais sólido do setor elétrico. De acordo com um levantamento da Teva Indices publicado pelo E-Investidor no último dia 18, houve uma alta de 0,5% no acumulado de janeiro a outubro, enquanto as áreas de geração e de distribuição sofreram quedas superiores a 0,6% durante o mesmo período.
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“A transmissão de energia é a responsável por ligar a geração até os pontos de distribuição. O custo de manutenção é baixo e por isso que a margem de lucro é muito alta”, explica Victor Mouadeb, sócio da EWZ Capital. Segundo dados da Neoenergia, cerca de 1.400 km de linhas de transmissão operam hoje pela companhia no País.
Nicolas Merola, analista de ações e fundos da Inversa Publicações, avalia positivamente o investimento da empresa. “Tudo isso deve acontecer com um nível de eficiência alto que a empresa vem apresentando”, afirma.
Com essa perspectiva, Mário Goulart, analista da O2 Research, acredita que a expansão pode aumentar a margem de lucro da Neoenergia de 7,6% para quase 9% quando as novas linhas de transmissão estiverem operando. “Com a conclusão desses projetos, a Neoenergia deve ganhar uma Receita Anual Permitida de R$ 893 milhões. Hoje, ela tem cerca de R$ 213 milhões de receita anual. Então, ela vai resultar em uma receita de R$ 1,1 bilhão de reais em transmissão”, ressalta.
Por isso, os analistas enxergam que o atual momento da empresa é propício para a compra das ações. Isso porque no acumulado de janeiro até o pregão desta segunda-feira (29) os preços dos papéis da companhia sofreram uma queda de 1,97%, chegando a valer R$ 17,41. “Talvez, ela (a empresa) não se valorize no mês que vem. Mas a partir do momento em que ela entregar as novas linhas de transmissão, estará entregando uma receita “limpa” também”, ressalta Goulart.
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Guilherme Tigila, sócio da Nord Research, também enxerga a compra das ações da NEOE3 como um bom investimento. De acordo com ele, um dos motivos para a baixa performance das ações ao longo deste ano se deve a questões macroeconômicas. “A companhia cresce em média seu EBITDA a uma taxa de 15% a.a e continua com boas perspectivas de crescimento daqui em diante”, afirma.