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Neoenergia (NEOE3) é melhor escolha entre utilities, diz Credit Suisse

Veja outras oito ações do setor com recomendação de compra pelo banco suíço

Neoenergia (NEOE3) é melhor escolha entre utilities, diz Credit Suisse
(Foto Marcelo Min/Estadão)
  • As ações da Neoenergia foram consideradas 'top pick' por suas perspectivas de valorização e pela boa performance da empresa na agenda ESG
  • Cesp, Energisa, Engie Bz, Alupar, Equatorial, EDB, ELET6 e Sabesp são outros papéis com recomendação outperform
  • Já Taesa, Sanepar, Omega, Tietê, Copasa e ELET3 têm recomendação neutra, enquanto Copel e Pampa foram rebaixadas para a classificação Underperform

As ações do chamado setor de utilities, que inclui empresas fornecedoras de energia elétrica, gás e água, sempre foram vistas como um bom porto seguro para o investidor. Afinal, os serviços explorados por essas companhias têm uma demanda resiliente, que não sofre tanto quando há desaceleração da economia.

Em relatório periódico sobre esse setor, o Credit Suisse atualizou sua cobertura e recomendações sobre os principais players do segmento. E concluiu que a melhor escolha para o investidor é a Neoenergia (NEOE3).

De acordo com os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano, a empresa apresenta bom upside (perspectiva de valorização) e também se sai bem sob a ótica de valores ESG.

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Em uma prévia de resultados, a empresa antecipou que as concessionárias Elektro e Celpe registraram aumento nos volumes de energia consumidos no trimestre. “Esperamos bons resultados da Neoenergia, pois a empresa tem conseguido reduzir custos operacionais, continua amortizando suas perdas e parece já ter passado pelo pior da pandemia”, escreve o relatório. “Estimamos um Ebitda regulatório de R$ 1,323 milhão, 4,4% maior que o do ano passado e 21% maior que o do trimestre anterior, além de margens de 21,4%.”

Desempenho do setor foi fraco

Este não tem sido um ano muito positivo para o setor de energia. Redução no consumo, discussões regulatórias difíceis, um cenário hídrico ainda complexo, aumento de impostos e incerteza política contribuíram para um desempenho fraco.

Mesmo assim, o banco suíço vê espaço para o crescimento do setor, impulsionado por fusões, novos projetos, um marco regulatório, privatizações à vista e boas oportunidades em energias renováveis. “Acreditamos que o setor foi excessivamente descontado, já que entrega um retorno médio de 9,6%, enquanto os juros de longo prazo ficam entre 3,5% e 4%”, ponderam os analistas.

O relatório destaca que as concessionárias brasileiras de energia foram rápidas em assimilar as melhores práticas ESG, um processo que já estava em andamento, mas foi intensificado após o início da pandemia. Além da boa oferta de fontes renováveis, a governança no setor também é boa, favorecida pela forte regulamentação.

“Muitas concessionárias são negociadas no Novo Mercado da Bovespa e fazem parte do Índice de Sustentabilidade. Ainda assim, há pontos a melhorar, como a questão da diversidade nos conselhos executivos. Sob o prisma ESG, empresas como AES Tietê, Omega e Neoenergia se classificam bem em muitas métricas”, analisa o Credit Suisse.

Outros oito papéis têm recomendação de compra

Partindo de uma análise fundamentalista, combinada com aspectos ESG, o Credit Suisse considera que a Neoenergia é a melhor escolha do segmento. Outros papéis que receberam a classificação outperform são Cesp, Energisa, Engie Bz, Alupar, Equatorial, EDB, ELET6 e Sabesp.

Por outro lado, outras concessionárias foram rebaixadas: Copel e Pampa para Underperform, e Taesa, Sanepar e Omega para Neutro. Já as ações de Copasa, Tietê e ELET3 da Eletrobrás mantiveram a recomendação neutra.

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