- A diretora de relações com investidores (RI) da Oi, Camille Loyo Faria, deve pagar R$ 360 mil à CVM para encerrar processo por não divulgação de fato relevante
- Em 20 de janeiro do ano passado,foi detectada ‘expressiva’ oscilação nos papéis OIBR3 e OIBR4 em função de notícias divulgadas na imprensa especializada sobre a venda da participação de 25% que a Oi detinha na operadora angolana Unitel
- A informação, entretanto, não foi comunicada formalmente ao mercado na data
A diretora de relações com investidores (RI) da Oi, Camille Loyo Faria, fechou acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para encerrar o processo instaurado contra ela por não divulgação de fato relevante. No total, a executiva se comprometeu a pagar R$ 360 mil à autarquia.
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Em 20 de janeiro do ano passado, foi detectada ‘expressiva’ oscilação nos papéis OIBR3 e OIBR4 em função de notícias divulgadas na imprensa especializada sobre a venda da participação de 25% que a Oi detinha na operadora angolana Unitel. A informação, entretanto, não foi comunicada formalmente ao mercado na data, o que ocorreu somente quatro dias depois, quando a venda foi oficialmente fechada.
“Verificou-se a perda do controle das informações, tanto por meio das notícias divulgadas na mídia quanto pela identificação de uma oscilação atípica no preço dos valores mobiliários de emissão da Companhia”, afirmou a Superintendência de Relações com Empresas (SEP), responsável pela apuração.
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De acordo com a SEP, a ocorrência do vazamento da operação e oscilação nos papéis já obrigava os administradores da Oi a divulgarem imediatamente os detalhes da operação, até então mantida em sigilo.