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Mercado

PIB de 4% e Ibovespa a 120 mil pontos em 2021: o que Paulo Guedes tem a ver com isso?

Analistas ouvidos pelo E-Investidor estão divididos quanto às projeções

Por Isaac de Oliveira

19/11/2020 | 22:42 Atualização: 20/11/2020 | 13:20

Guedes afirmou que "só maluco congela preço". (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Guedes afirmou que "só maluco congela preço". (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

O otimismo para 2021 tem dado o tom das recentes declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda mais quando o assunto é a expectativa pela recuperação econômica. Crescimento do PIB, redução do endividamento e manutenção do teto de gastos são alguns dos pontos de apoio do ministro para assegurar a retomada do País.

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Por mais de uma vez, Guedes já projetou crescimento do PIB em 2021 de 4%. “O Brasil deve crescer entre 3% e 4%, mas podemos surpreender para mais”, disse o ministro na Premiação Melhores e Maiores 2020 da Revista Exame, nesta quarta-feira (18).

Na quinta-feira (12), durante o evento Dia Nacional do Supermercado 2020, promovido pela Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), ele já havia afirmado que o indicador poderá crescer “3%, 3,5% e até 4% no ano que vem”.

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Uma grande preocupação do mercado é a relação dívida/PIB, que Guedes também assegurou que o governo vai diminuir através do aumento e da democratização do acesso ao crédito ao setor privado. Em defesa do teto de gastos, o ministro afirmou: “A saída fácil é furar o teto, não faremos isso.”

Analistas ouvidos pelo E-Investidor estão divididos quanto às declarações. Enquanto alguns acreditam que a economia deverá crescer, com o Ibovespa até ultrapassando a marca dos 120 mil pontos, outros seguem mais reticentes com o otimismo do ministro para 2021.

Alan Gandelman, CEO da Planner

“O PIB brasileiro pode crescer a 4% ou mais em 2021. Mas primeiro temos que olhar de que base o PIB vem. A expectativa é de uma base muito baixa. Se considerar um ano normal, a alta do PIB (nesse patamar) é muito grande. Mas devemos ter um PIB enfraquecido, fechando o ano (2020) em torno de 4,5% ou 5% ao ano.

Por outro lado, se as reformas andarem, que é o grande gargalo da economia brasileira hoje, as reformas administrativa e tributária, podemos ver números mais ambiciosos do que essa alta de 4%, também tomando como base o ano anterior (2020)”.

Alexandre Espírito Santo, Economista-Chefe da Órama

“Para chegarmos aos 120 mil pontos do Ibovespa, será preciso que voltemos à agenda de reformas, interrompida esse ano pela pandemia. Gastamos em torno de 9% do PIB com ajuda aos mais necessitados, o que catapultou o déficit nominal para mais de 15% do PIB. Assim, a relação da dívida sobre o PIB chegou a 96%, o que é um número muito elevado para um país de renda média como o nosso.

Hoje, o Ibovespa está cotado em dólar a 20 mil pontos e já esteve em 30 mil em janeiro de 2020. O P/L está em torno de 18x, o que não é nenhuma barganha. Sendo assim, para que haja espaço para novas altas consistentes, e uma mudança de patamar efetiva, precisaremos fazer o dever de casa, resgatando as reformas e obedecendo o teto dos gastos.

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De outra maneira, não conseguiremos melhorar nosso rating nas agências de classificação de risco, o que dificulta sobremaneira a vinda de investidores estrangeiros. Além disso, com o quadro fiscal deteriorado, os juros longos ficarão pressionados, o que atrapalha no valuation das empresas.”

Álvaro Bandeira, sócio e economista-chefe do banco digital Modalmais

“Neste momento, tudo está muito embaralhado e dependente da postura do governo em termos de produzir reformas absolutamente necessárias e aprová-las rapidamente. Se isso ocorrer, podemos então crescer até mais de 4,0%, como colocou o ministro Paulo Guedes.

Isso será ainda mais possível se conseguirmos manter o controle fiscal e o teto de gastos e, com isso, atrair investimentos e seguir recuperando a economia. A hipótese contrária e preferência pelo populismo eleitoral seria extremamente danosa, pois adiaria reformas estruturantes, elevaria ainda mais o endividamento já excessivo, abriria a possibilidade de rebaixamento pelas agências de classificação de risco e, certamente, o País sairia do radar dos investidores externos. Espero que isso não ocorra, mas tem que constar dos cenários traçados para 2021.”

Bruno Komura, gestor de renda variável da Ouro Preto Investimentos

“As perspectivas de recuperação são mais pessimistas. A Bolsa até pode bater os 120 mil pontos com notícias sobre a vacina, mas não deve se sustentar por muito tempo por causa da situação fiscal. Depois que sair a vacina ou quando ela estiver muito próxima, os mercados devem se animar apesar de ainda termos impacto do pós-crise, por exemplo, a taxa de desemprego quando as pessoas voltarem a procurar.

O grande desafio é na parte fiscal. A equipe econômica defende o teto e o controle dos gastos, mas está sozinha, pois o restante do governo prefere aumentar os gastos e o centrão está ganhando força . As discussões sobre temas importantes como reforma fiscal, PEC dos gatilhos, não devem ser fáceis e devem demorar mais do que o ministro está prevendo. Depois que a situação com a covid-19 passar, o foco do mercado será nisto e ele já está bastante cético com o que o ministro fala.”

João Beck: João Beck, economista e sócio da BRA

“As perspectivas de crescimento para o ano seguinte já eram altas pelo motivo de termos uma base negativa este ano. Há um consumo represado que pode ser compensado no ano seguinte. Além disso, as perspectivas melhoraram bastante no último mês com as notícias recentes sobre o estágio avançado do desenvolvimento das vacinas da Pfizer, BioNTech e Moderna. Com uma vacina, a retomada da economia vem antes do esperado.

O crescimento do PIB e da Bolsa nem sempre andam coordenados quando se olha em uma janela curta de um ano. A cotação da Bolsa já antecipa um crescimento forte para o ano seguinte, acima de 3%, e antecipa um crescimento ainda mais forte depois das notícias recentes das vacinas da Pfizer, BioNTech e Moderna.”

Marco Harbich, estrategista da Terra Investimentos

“A bolsa de valores brasileira saiu de 97 mil pontos para os 107 mil, mas o cenário doméstico continua muito perigoso. O cenário para 2021 haverá uma alta de PIB, mas para dimensionar o quanto, dependerá das medidas que o governo tomará para combater o grande risco fiscal no qual o país se encontra e aumenta constantemente.

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Se seguir o cenário atual, creio que o crescimento do PIB será em torno de 2,3% no próximo ano. Um outro ponto preocupante que ajuda este aumento do déficit público é a necessidade do governo ter que emitir títulos com cupons maiores, pois esta é a exigência do investidor para adquirir os títulos brasileiros. Caso o governo aprove as reformas que estão no Congresso e realize as privatizações pretendidas, pode sim ter um PIB entre 3% e 4%”.

Pedro Bresser, sócio-analista da Levante Investimentos

“Sou cético à ideia de um crescimento maior que 4% do PIB. Estamos em sintonia com boletim Focus, do Banco Central, que aponta em 2021 um crescimento saindo de 3,47%, há 4 semanas, para 3,38% na edição mais recente. Não obstante, as curvas de juros e prazo da dívida vêm mostrando também a crescente desconfiança do mercado em relação à economia brasileira e às contas públicas.

A economia real brasileira e ao redor do mundo apresentam claros sinais de melhoria. No entanto, um crescimento maior e sustentável passa pela vinda de uma vacina para a covid-19 e, internamente, por um aumento na confiança da sociedade brasileira no governo. Essa confiança só será recuperada com a realização de reformas de austeridade fiscal, para controlar a trajetória da dívida pública, e outras reformas estruturais que aumentem nossa competitividade produtiva dentro do cenário global”.

Rossano Oltramari, estrategista e sócio da 051 Capital

“A economia pode sim ter crescimento consistente em 2021, mas não acredito que o PIB passe de 4%. O ministro joga o número mais para cima. A nossa projeção é de 2,5% a 3,5%.

Estamos vivendo a divulgação dos balanços referentes ao terceiro trimestre das empresas e os resultados mostram números bem consistentes na parte corporativa. Então, acreditamos que o ano de 2021 vai ser bem positivo para a economia brasileira. Porém, todo esse cenário de otimismo é válido desde que não tenhamos uma nova onda de covid-19 e cenário de lockdown, e desde que o governo se comprometa com o teto de gastos públicos, além de reformas, concessões e privatizações.

Com 2021 sendo um ano de retomada forte no PIB, a Bolsa irá ultrapassar os 120 mil pontos, principalmente se a retomada econômica for confirmada e as empresas continuarem com resultados consistentes.”

Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos

“As falas do Paulo Guedes são importantes por reafirmar o compromisso do governo com a sustentabilidade das contas públicas, mas não têm a mesma força no mercado, principalmente pela dificuldade que o governo tem encontrado de ‘fazer acontecer’ no que diz respeito à agenda que preza pela saúde fiscal do país.

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Com relação à Bolsa, a melhora do ambiente após as eleições americanas e o fluxo estrangeiro que acompanhou tal movimento – principalmente em busca de papéis ligados às commodities – têm sido fortes drivers para que o Ibovespa voltasse a superar o patamar dos 107 mil pontos. A despeito disso, o receio com os impactos econômicos de uma segunda onda e a manutenção de um forte risco fiscal mantém investidores com o pé atrás.

Desta forma, não descartamos a possibilidade de um rali de fim de ano, mas também não acreditamos que haverá ímpeto o suficiente para levar a Bolsa de volta para próximo dos 120 mil pontos. Uma projeção otimista seria um índice mais próximo dos 110 mil pontos”.

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