• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Payroll de agosto pode provocar novo dia de caos nas bolsas globais?

Relatório oficial de empregos dos EUA é o dado mais aguardado por investidores nesta semana

Por Beatriz Rocha

05/09/2024 | 8:07 Atualização: 05/09/2024 | 8:08

Payroll de agosto pode movimentar o mercado na sexta-feira (6) Foto: Adobe Stock
Payroll de agosto pode movimentar o mercado na sexta-feira (6) Foto: Adobe Stock

O mercado espera ansiosamente pela divulgação do payroll (relatório oficial de empregos dos Estados Unidos) de agosto, nesta sexta-feira (6) às 9h30. A inquietação pelo dado se justifica após o relatório de julho ter vindo abaixo do esperado por casas de análise, causando um “pânico generalizado” nos mercados globais, no dia que ficou conhecido como a nova “Black Monday” dos índices acionários. Agora a dúvida que resta é a seguinte: há chances de mais um pregão de caos abalar os investidores em setembro?

Leia mais:
  • Pânico nas bolsas: o que aconteceu com os mercados hoje?
  • Mercado está mais cauteloso por risco de recessão nos EUA, diz BofA
  • Recessão nos EUA: crises mexeram com bolso dos brasileiros; veja riscos
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia mais: Pânico nas bolsas: o que aconteceu com os mercados globais em 5 de agosto?

Em 5 de agosto, uma queda generalizada afetou os mercados mundiais e fez o VIX (Volatility Index em inglês) – “índice do medo” de Wall Street – atingir o maior patamar desde 2020, época marcada pela pandemia de Covid-19. Os sinais da cautela dos investidores começaram com o tombo de 12,4% do índice japonês Nikkei, em Tóquio.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Essa foi a maior queda sofrida pelo indicador desde 1987, quando ocorreu a “Black Monday” original – ou “Segunda-Feira Negra”, na tradução em português –, data que inspirou a criação do mecanismo de circuit breaker (instrumento de segurança utilizado para interromper todas as operações da Bolsa de Valores). Na ocasião, o grande destaque ficou para a variação do índice norte-americano Dow Jones, que despencou 22,6%.

Já na “Black Monday” de 2024, as Bolsas americanas, apesar de não escaparem ilesas, conseguiram evitar perdas mais intensas que as do passado. Nasdaq recuou 3,43%, após ter chegado a cair mais de 6% pela manhã do dia 5. Enquanto isso, Dow Jones e S&P 500 cederam 2,60% e 2,99%, respectivamente. No Brasil, o saldo final não foi tão negativo, com o Ibovespa caindo apenas 0,46%.

Por trás do dia de pânico nos mercados globais, estiveram os dados do payroll, divulgados em 2 de agosto, que vieram abaixo do esperado. O relatório mostrou a criação de 114 mil trabalhos em julho nos Estados Unidos, em termos líquidos. O resultado ficou abaixo do piso das expectativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que variavam de 135 mil a 225 mil vagas, com mediana de 180 mil. Com isso, cresceram as preocupações de que o país pudesse estar prestes a entrar em recessão.

Dados posteriores aliviaram as preocupações em torno dessa possibilidade, demonstrando que a economia americana segue aquecida. Mas o susto com o payroll permaneceu entre os investidores, que agora aguardam com grande expectativa os mais recentes números do relatório. De acordo com analistas consultados pelo E-Investidor, a previsão é de que a geração líquida de empregos de agosto fique em torno de 164 mil a 165 mil.

Publicidade

Quanto à taxa de desemprego, que alcançou um patamar de 4,3% em julho, a expectativa é de que ela diminua em direção a 4,2% em agosto. “A gente acredita que a taxa de desemprego não deve mostrar um aumento, dado que a ampliação no mês anterior ocorreu por fatores sazonais e por um declínio nos empregos temporários”, explica Lucas Farina, analista econômico da Genial Investimentos.

Quando o assunto é a possibilidade de que o payroll de agosto gere mais um dia de pânico nos mercados, não há consenso entre os analistas. Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, é do time dos que temem uma nova reação negativa dos investidores em relação aos dados. “É possível sim que isso ocorra novamente. O tema da recessão está no centro da discussão macroeconômica desde meados de 2023 e com o enfraquecimento mais nítido nos últimos indicadores passou a ser a principal preocupação dos mercados e também dos membros do Federal Reserve (Fed)”, afirma.

Rubens Cittadin, operador de renda variável da Manchester Investimentos, tem a mesma opinião. Para ele, uma quebra de expectativas, como a que ocorreu no mês passado, pode reforçar ainda mais o medo que o mercado sentiu em relação a uma crise econômica nos Estados Unidos. “Entretanto, se os dados do payroll vierem demasiadamente acima do projetado, pode acender um alerta para o Federal Reserve (Fed) e para o mercado, pondo em cheque um corte de juros mais intenso em setembro”, diz.

Quem também acredita que dados aquém do esperado podem gerar estresse no mercado é Rodrigo Alvarenga, sócio da One Investimentos. Na opinião dele, se o payroll mostrar uma criação de vagas muito abaixo da projeção de 164 mil, as Bolsas globais poderiam se movimentar de forma parecida ao que ocorreu em 5 de agosto. “Nesse cenário, a curva de juros americana teria um fechamento forte, com os mercados acionários registrando quedas relevantes”, destaca.

Publicidade

Há quem discorde, no entanto, de que um dia como o da “Black Monday” possa se repetir. “Eu diria que seria difícil observamos um movimento tão forte como o visto no início do mês passado. Para acontecer algo naquela escala, teria que ser uma leitura de fato catastrófica do payroll e muito pior do que a esperada”, afirma José Maria Silva, coordenador de alocação e inteligência da Avenue.

Para ele, mesmo que o dado decepcionasse a ponto de mostrar a criação de menos de 164 mil trabalhos, a reação do mercado não seria tão agressiva como a do começo de agosto. Isso porque o pânico no mês passado não foi causado unicamente pelo payroll. Na época, houve ainda uma desmontagem das posições de carry trade com iene, após o Banco Central do Japão (BoJ) aumentar a sua taxa de juros para a faixa entre 0,15% e 0,25%.

Leia mais: O que aconteceu com o mercado financeiro? Veja um resumo do 5 de agosto tenso

As operações de carry trade são muito utilizadas por investidores profissionais para obter lucros com base na diferença entre a taxa de juros de dois países. Com o aperto da política monetária japonesa, quem tinha posições como essas em iene precisou se desfazer delas para não sair no prejuízo, o que impactou o mercado como um todo.

Publicidade

“Como esse fenômeno foi esporádico, ele não se repetirá novamente na mesma intensidade. Portanto, essa parte da equação não voltará a acontecer agora. O mercado hoje está mais preparado para conviver melhor com a expectativa de que a economia americana está desacelerando”, pontua Silva.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, concorda que um dia de pânico, como o ocorrido em 5 de agosto, é difícil de se repetir. “A gente viu um pouco desse fenômeno no início de setembro, após dados de construção virem abaixo do esperado. Mas não foi nem de longe com a mesma amplitude”, diz. “O payroll pode ter um efeito negativo nesta semana, mas não vai ser tão brusco quanto o que observamos em agosto”, complementa.

Possibilidade de recessão ainda está em jogo?

Para Spiess, a economia americana não se encaminha rumo a uma recessão no curto prazo. Dados recentes têm vindo mais fortes do que o esperado. Na última semana, por exemplo, a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) americano, divulgada pelo Departamento de Comércio do país, mostrou que o indicador cresceu ao ritmo anualizado de 3,0% no segundo trimestre de 2024, superando a avaliação anterior.

Historicamente, conforme explica o analista da Empiricus Research, os departamentos de estatísticas econômicas dos Estados Unidos têm utilizado o seguinte critério para determinar uma recessão técnica no país: dois trimestres de queda do PIB, mais um relatório de emprego negativo – cenário que não é observado atualmente.

A avaliação de Silva, da Avenue, é de que o mercado entendeu que a economia americana está sim desacelerando, mas segue dando sinais de resiliência no que se refere aos gastos com o consumidor. O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), por exemplo, avançou 0,2% em julho, na comparação com junho. A taxa veio em linha com o previsto pelo consenso de analistas ouvidos pela FactSet.

Publicidade

“O consumidor americano continua forte. Então, acho que o principal dado agora de fato para monitorar são a taxa de  desemprego e o payroll, já que a criação de trabalho acaba por ser um indicador importante”, reforça Silva.

Se o relatório oficial de empregos vier abaixo do consenso, o alerta será novamente ligado e poderá influenciar a decisão de juros do Fed de setembro. Caso o dado de agosto venha aquém do esperado, a autoridade monetária poderá ficar mais disposta a realiza um corte de 0,5 ponto percentual nas taxas já neste mês, dada a necessidade de aquecer o mercado de trabalho.

“Na contramão, um payroll acima do projetado deverá ocasionar maior cautela em relação a cortes de juros nos Estados Unidos em 2024, indicando uma inflação ainda persistente”, pondera Cittadin, da Manchester Investimentos.

Como o payroll pode impactar os investimentos no Brasil?

Apesar de o payroll ser um dado econômico americano, ele também afeta os investimentos brasileiros. Caso o relatório venha fraco pela segunda vez consecutiva, as preocupações com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos vão ressurgir e aumentar as chances de maiores cortes de juros por lá.

Com isso, existem dois efeitos potenciais, conforme sinaliza Igliori, economista-chefe da Nomad. “De um lado, a perspectiva de uma crise econômica tende a incentivar movimentos de diminuição de risco, prejudicando países emergentes, com pressão sobre o dólar e a Bolsa“, afirma

Publicidade

Por outro lado, um payroll fraco estimularia o Fed a realizar um corte mais acentuado nos juros americanos em setembro, o que levaria a um maior diferencial entre as taxas brasileiras e americanas. Um cenário como esse torna o real mais atrativo frente ao dólar.

“Poderíamos ver a moeda americana cedendo um pouco – até nossa curva de juros poderia recuar. Mas essas projeções são especulativas, porque dependeriam muito do modo como o mercado precificaria nos Estados Unidos o payroll abaixo do esperado”, pontua Alvarenga, da One Investimentos.

Se os investidores interpretarem o dado como a sinalização de uma crise significativa por lá, o mercado brasileiro tende a sofrer oscilações. Já se entenderem que o relatório só mostrou uma desaceleração da economia americana, o Ibovespa, por ter um valuation atrativo, pode voltar a subir no médio prazo, com a entrada de um maior fluxo de estrangeiros.

Pensando agora em um cenário em que o payroll venha acima das projeções, a Bolsa brasileira pode operar sem uma direção tão clara. Isso porque um mercado de trabalho forte nos Estados Unidos dificulta cortes de juros em escala global, impactando em um juro futuro mais alto no Brasil e em um dólar mais forte.

Apesar do payroll estar no radar dos investidores, Silva, da Avenue, também alerta que a dinâmica do real parece ter ganhado vida própria, ficando mais ligada às sinalizações do mercado local. “A moeda tem sido mais influenciada pelo movimento que o Banco Central (BC) poderá ou não seguir em relação à Selic para conter as preocupações fiscais internas”, resume.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Bolsa de valores
  • Câmbio
  • Conteúdo E-Investidor
  • Estados Unidos
  • Federal Reserve
  • Juros
  • o que é payroll
  • Recessão EUA
  • Wall Street
Cotações
18/05/2025 11h08 (delay 15min)
Câmbio
18/05/2025 11h08 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mansão de Taylor Swift é colocada à venda por valor milionário; veja quanto
Logo E-Investidor
Mansão de Taylor Swift é colocada à venda por valor milionário; veja quanto
Imagem principal sobre o Bonecas que valem até R$ 12 mil? Confira os preços de um bebê reborn
Logo E-Investidor
Bonecas que valem até R$ 12 mil? Confira os preços de um bebê reborn
Imagem principal sobre o Como lucrar na área da beleza? Confira 7 ideias para empreender
Logo E-Investidor
Como lucrar na área da beleza? Confira 7 ideias para empreender
Imagem principal sobre o Luiz Barsi: 10 frases inspiradoras sobre sucesso do rei dos dividendos
Logo E-Investidor
Luiz Barsi: 10 frases inspiradoras sobre sucesso do rei dos dividendos
Imagem principal sobre o Parque aquático Thermas dos Laranjais oferece desconto de 50%; veja como conseguir
Logo E-Investidor
Parque aquático Thermas dos Laranjais oferece desconto de 50%; veja como conseguir
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Apple TV em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Apple TV em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Disney+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Disney+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a Netflix em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a Netflix em 2025? Veja os planos e compare os preços
Últimas: Mercado
Banco do Brasil (BBAS3) em queda: oportunidade de compra ou sinal de alerta?
Mercado
Banco do Brasil (BBAS3) em queda: oportunidade de compra ou sinal de alerta?

Ações do banco lideram perdas do Ibovespa no pregão após resultados decepcionarem o mercado

16/05/2025 | 15h21 | Por Beatriz Rocha
Banco do Brasil (BBAS3) perde R$ 20,7 bi em valor de mercado em meio à frustração com balanço
Mercado
Banco do Brasil (BBAS3) perde R$ 20,7 bi em valor de mercado em meio à frustração com balanço

Montante equivale aos valores de mercado de empresas como Ambipar (AMBP3) e Hapvida (HAPV3)

16/05/2025 | 13h34 | Por Jenne Andrade
Méliuz (CASH3) muda “negócio”, compra R$ 160 milhões em bitcoin e ações disparam na Bolsa; entenda
Mercado
Méliuz (CASH3) muda “negócio”, compra R$ 160 milhões em bitcoin e ações disparam na Bolsa; entenda

Empresa diz ter se tornado a primeira "Bitcoin Treasury Company" da América Latina, mas novidade não agrada a a todos

16/05/2025 | 12h45 | Por Jenne Andrade
Gripe aviária suspende exportações de frango para a China: como fecharam as ações do setor no Ibov?
Mercado
Gripe aviária suspende exportações de frango para a China: como fecharam as ações do setor no Ibov?

O Ministério da Agricultura confirmou 1º caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil

16/05/2025 | 12h41 | Por Daniel Rocha
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador